Pessoal,
Segue a prova COMENTADA ALE RS ARQUITETO da FUNDATEC! (aplicada em 08/04/2018)
NÃO VISLUMBREI POSSIBILIDADE DE RECURSO.
QUESTÃO 41 – O modelo de arquitetura e urbanismo conhecido como Modernista … Assinale a alternativa que não corresponde…
Comentário: Vamos relembrar os cinco pontos da Arquitetura Moderna de Le Corbusier? · Planta livre: através de uma estrutura independente permite a livre locação das paredes, já que estas não mais precisam exercer a função estrutural. · Terraço Jardim: “recupera” o solo ocupado pelo prédio, “transferindo-o” para cima do prédio na forma de um jardim. · Fachada livre: resulta igualmente da independência da estrutura. Assim, a fachada pode ser projetada sem impedimentos. · Janelas em fita: possibilitadas pela fachada livre, permitem uma relação desimpedida com a paisagem. · Pilotis: sistema de pilares que elevam o prédio do chão, permitindo o trânsito por debaixo do mesmo. A alternativa incorreta é: “disposição de estrutura dependente e ornamentos discretos, tanto interna, como externamente”. A estrutura independente e a ausência de ornamento é que são características da arquitetura moderna. | |
Gabarito: alternativa | E |
QUESTÃO 42 – … Dentre os arquitetos modernistas brasileiros que se destacam, encontra-se Affonso Eduardo Reidy. Qual obra NÃO teve participação desse arquiteto em seu projeto?
Comentário: As seguintes obras tiveram a participação de Affonso Eduardo Reidy: · Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. · Edifícios e Equipamentos do Parque do Flamengo. · Conjunto Residencial Pedregulho. · Colégio Experimental Paraguai-Brasil. O Hospital Sul-América – Hospital da Lagoa – tem como autores Oscar Niemeyer e Hélio Uchoa. | |
Gabarito: alternativa | B |
QUESTÃO 43 – … Fábio Duarte (1999) menciona o conceito de arquitetura virtual, proposto por Peter Weibel, como aquela que é construída como interface mediada por máquinas inteligentes entre usuários e ambiente. Sendo assim, analise as assertivas abaixo:
…
Quais são as INCORRETAS?
Comentário: A única incorreta é a: II. Os meios eletrônicos da realidade virtual podem construir uma arquitetura multifuncional, multissensorial, com restrições multidimensionais. I CAPÍTULO 10 INCORPORAÇÃO: Tecnologias Eletrônicas e Arquitetura 10.1 Ambientes Virtuais: Peter Weibel Peter Weibel, artista e cientista, por diversos anos foi coordenador do Festival ARS Eletrônica realizado em Linz, na Áustria, onde se encontram profissionais de diversas áreas para discutir as influências das mídias contemporâneas no conhecimento humano. Em 1989 nomeou Arquitetura Virtual a arquitetura que se constrói como uma interface mediada por máquinas inteligentes entre os usuários e o ambiente, numa relação comunicacional de entrada (“input”) e saída (“output”), onde cada ação do usuário reflete no conjunto ambiental ou as próprias modificações do ambiente refletem na apreensão espacial do usuário – essas relações traduzidas de um para outro por computadores e dispositivos eletrônicos. Assim, os meios eletrônicos poderiam construir uma arquitetura multifuncional, multidimensional, multisensorial e multinterpretativa. Desse modo, a noção de Arquitetura Virtual não se restringe a imagens 3D geradas em computador de um projeto arquitetônico estático e com concepções cartesianas do espaço, mas na interação proporcionada pelas tecnologias eletrônicas e digitais amplificando as possibilidades de apreensão dos ambientes. Peter Weibel propõe que isso é uma possibilidade de se desvencilhar o pensar arquitetura como jogos de peças e materiais, e sim que potencializa a dissolução “da materialidade do edifício”. (…) CAPÍTULO 11 IMERSAO: Simulações Digitais de Arquitetura 11.1 Modelos e Simulações É hoje um tanto comum, mesmo em bancas de revistas, encontrar publicações a respeito de “Arquitetura Virtual”. Normalmente são produtos realizados em softwares de auxílio ao desenho, como o AutoCad, e posteriormente texturizados e animados em outros softwares, como o 3D Studio, entre outros. Esse instrumental tem grande valia nos escritórios de arquitetura por vários motivos, entre eles a otimização dos serviços: a partir de um único desenho completo e simulado no computador e possível se reproduzir quantas plantas, cortes e fachadas necessárias em quaisquer escalas desejadas; e há também o valor comercial da simulação, possibilitando, por exemplo, a experimentação das cores e materiais a serem utilizados no edifício. Contudo, uma ferramenta que agora vem sendo mais explorada pelos profissionais da área é a própria simulação: construindo um edifício simulado no computador, é possível sintetizar uma série de imagens e mesmo fazer animações por percursos que serão importantes na apreensão do objeto arquitetônico quando da sua realização. Philippe Quéau, responsável pela organização do lmagina, festival de realizadores em imagens eletrônica que tem encontros anuais em Mônaco, coloca que as imagens virtuais são, além de apenas imagens, possibilidades de explorações, pois são apenas representações de modelos que possuem infinitas dimensões, podendo trazer à tona as ideias que engendram. Dessa maneira, é importante considerar os trabalhos de simulação de arquitetura como fundamentais às experienciações prévias de projetos; … | |
Gabarito: alternativa | B |
QUESTÃO 44 – De acordo com Limmer (1997), … Assinale a alternativa que NÃO faz parte dos custos administrativos.
Comentário: Segundo Limmer, temos pelo menos, dois tipos de custos: · Custo direto: gasto feito com insumos como mão-de-obra, materiais e, ainda, equipamentos e meios, incorporados ou não ao produto; · Custo indireto: somatório de todos os gastos com elementos coadjuvantes necessários à correta elaboração do produto ou, então, de gastos de difícil alocação a uma determinada atividade ou serviço, sendo por isso diluídos por certo grupo de atividades ou mesmo pelo projeto todo. Segundo o mesmo autor, os custos indiretos de administração são estimados, geralmente, pela aplicação de um percentual sobre os custos diretos de produção, sendo este percentual determinado em função do efetivo necessário à administração do projeto. | |
Gabarito: alternativa | E |
QUESTÃO 45 – Para avaliação do desempenho de edificações, quanto a sua adequação ao clima…
Comentário: A avaliação do desempenho térmico de uma edificação engloba a resposta global do projeto arquitetônico proposto em relação às trocas térmicas entre o ambiente construído e o ambiente externo, onde a caracterização das condições climáticas locais é uma das etapas mais importantes. As condições de exposição da edificação ao clima são caracterizadas pelos valores locais horários da radiação solar, da temperatura e umidade relativa do ar e, também, pela velocidade predominante do vento. (V) Conhecimento do clima local, principalmente em termos das variáveis de que é função o conforto térmico (temperatura do ar, umidade relativa do ar, radiação solar e ventos). (V) Escolha dos dados climáticos para o projeto de ambiente térmico. O ambiente térmico pode ser definido como o conjunto das variáveis térmicas do posto de trabalho que influenciam o organismo do trabalhador, sendo assim um fator importante que intervém, de forma direta ou indireta na saúde e bem estar do mesmo, e na realização das tarefas que lhe estão atribuídas. Um ambiente neutro ou confortável é um ambiente que permite que a produção de calor metabólico, se equilibre com as trocas de calor (perdas e/ou ganhos) provenientes do ar à volta do trabalhador. Fora desta situação de equilíbrio, podem existir situações adversas em que a troca de energia calorífica constitui um risco para a saúde da pessoa, pois mesmo tendo em conta os mecanismos de termorregulação do organismo, não conseguem manter a temperatura interna constante e adequada. Nestas situações pode-se falar de stress térmico, por calor ou frio. AVALIAÇÃO DO AMBIENTE TÉRMICO Para avaliar as situações a que está submetido um trabalhador exposto a determinadas condições ambientais e de trabalho utilizam-se métodos ou critérios objetivos, que se determinam principalmente em função de: • temperatura do ar; • humidade do ar; • calor radiante; • velocidade do ar; • metabolismo; • vestuário. Conforto térmico é definido pela ISO 7730 como “um estado de espírito que expressa satisfação com o ambiente que envolve uma pessoa (nem quente nem frio)”. É portanto, uma sensação subjetiva que depende de aspetos biológicos, físicos e emocionais dos ocupantes, não sendo desta forma, possível satisfazer a todos os indivíduos que ocupam um recinto, com uma determinada condição térmica. (V) Adoção do partido arquitetônico cujas características sejam adequadas ao clima, ao entorno e às funções do edifício. | |
Gabarito: alternativa | B |
QUESTÃO 46 – No livro “Em busca de uma arquitetura suatentável para os trópicos” Corbela & Yannas (2010)
Comentário: Segundo Corbella & Yannas, o objetivo do projeto de Arquitetura Bioclimática é prover um ambiente construído com conforto físico, sadio e agradável, adaptado ao clima local, que minimize o consumo de energia convencional e precise da instalação da menor potência elétrica possível, o que também leva à mínima produção de poluição. As estratégias sugeridas para clima tropical úmido são: 1. Controlar ganhos de calor. 2. Dissipar a energia térmica do interior do edifício. 3. Remover a umidade em excesso e promover o movimento de ar. 4. Promover o uso da iluminação natural. 5. Controlar o ruído. Para promover o uso da iluminação natural, devem ser estudadas as aberturas que deixarão entrar a luz natural, sem permitir a entrada da radiação solar direta. Isto se conjuga com a necessidade de controlar a carga térmica provinda da energia solar. Segundo os mesmos autores, o projeto de iluminação deve ter como base a complementação e não a substituição da iluminação natural pela elétrica. As estratégias para conseguir uma boa iluminação natural são: (Corbella & Yannas, 2009) · Organização dos espaços interiores compatível com a forma e a melhor orientação; · Estudo da localização, forma e dimensões das aberturas; · Estudo da geometria e cores das superfícies internas, de maneira a conseguir uma distribuição homogênea da luz no interior; · Bom projeto das partes fixas e móveis dos elementos que controlarão a entrada da luz e da radiação direta; · Decisão sobre o controle da iluminação, passivo ou ativo, manual ou computadorizado; · Conhecimento das propriedades térmicas e lumínicas dos materiais transparentes utilizados; · Conhecimento da sensibilidade às cores decorrentes da cultura e costumes locais. Logo, das 4 afirmativas retiradas do livro citado pela banca, estão corretas as alternativas I, III e IV. Os erros da segunda afirmativa são que a distribuição deve ser homogênea (lembram-se que o contraste deve ser evitado?) e é no interior do edifício, não no exterior. | |
Gabarito: alternativa | D |
QUESTÃO 47 – Em uma condição de clima quente úmido, o projeto arquitetônico tem que levar em consideração diversos fatores que influenciam na qualidade do projeto. Frota & Schiffer (2003), no Manual de Conforto Térmico, apontam para vários aspectos que devem ser observados, sendo assim, analise as assertivas abaixo:
Quais estão INCORRETAS?
Comentário: 3.2.6 Clima quente úmido: a Arquitetura e o Urbano (Frota & Schiffer, 2007) Com relação ao clima quente úmido, decisões quanto ao partido arquitetônico relativo às edificações são bastante distintas das adotadas para o clima quente seco. Como a variação da temperatura noturna não é tão significativa, neste clima, que cause sensação de frio, mas suficiente para provocar alívio térmico, a ventilação noturna é bastante desejável. Devem-se, então, prever aberturas suficientemente grandes para permitir a ventilação nas horas do dia em que a temperatura externa está mais baixa que a interna. Do mesmo modo, devem-se proteger as aberturas da radiação solar direta, mas não fazer destas proteções obstáculos aos ventos. No clima quente úmido as construções não devem ter uma inércia muito grande, pois isto dificulta a retirada do calor interno armazenado durante o dia, prejudicando o resfriamento da construção quando a temperatura externa noturna está mais agradável que internamente. Nesse sentido, deve-se prever uma inércia de média a leve, porém com elementos isolantes nos vedos, para impedir que grande parte do calor da radiação solar recebida pelos vedos atravesse a construção e gere calor interno em demasia. | |
Gabarito: alternativa | B |
QUESTÃO 48 – Com base na NBR nº 5.626/1998, assinale a alternativa INCORRETA quanto às informações que devem ser previamente levantadas pelo arquiteto/projetista no que se refere ao abastecimento d’água em uma edificação.
Comentário: NBR 5626 Instalação predial de água fria: (ABNT, 1998) 5.1.4 Informações preliminares 5.1.4.1 As seguintes informações devem ser previamente levantadas pelo projetista: a) características do consumo predial (volumes, vazões máximas e médias, características da água, etc.); b) características da oferta de água (disponibilidade de vazão, faixa de variação das pressões, constância do abastecimento, características da água, etc.); c) necessidades de reservação, inclusive para combate a incêndio; d) no caso de captação local de água, as características da água, a posição do nível do lençol subterrâneo e a previsão quanto ao risco de contaminação. A alternativa incorreta é: E) medição de contaminação e de compartilhamento de reservação com edificações de entorno. As outras alternativas estão listadas na norma acima. | |
Gabarito: alternativa | E |
QUESTÃO 49 – A NBR nº 9077/2001, que trata de saídas de emergência em edifícios, apresenta um conjunto de definições. Sobre os diferentes tipos de escada, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
Coluna 2
(4) Escada devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo.
(3) Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio.
(1) Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada protegida ou escada não enclausurada.
(2) Escada que, embora possa fazer parte de uma rota de saída, se comunica diretamente com os demais ambientes, como corredores, halls e outros, em cada pavimento, não possuindo portas corta-fogo.
Comentário: NBR 9077: (ABNT, 2001) 3.22 Escada de emergência Escada integrante de uma rota de saída, podendo ser uma escada enclausurada à prova de fumaça, escada enclausurada protegida ou escada não enclausurada. 3.23 Escada à prova de fumaça pressurizada (PFP) Escada à prova de fumaça, cuja condição de estanqueidade à fumaça é obtida por método de pressurização. 3.24 Escada enclausurada à prova de fumaça (PF) Escada cuja caixa é envolvida por paredes corta-fogo e dotada de portas corta-fogo, cujo acesso é por antecâmara igualmente enclausurada ou local aberto, de modo a evitar fogo e fumaça em caso de incêndio. 3.25 Escada enclausurada protegida (EP) Escada devidamente ventilada situada em ambiente envolvido por paredes corta-fogo e dotada de portas resistentes ao fogo. | |
Gabarito: alternativa | D |
QUESTÃO 50 – A Constituição Brasileira (1988) aponta para competências exclusivas conferidas a cada um dos entes integrantes da Federação Brasileira (União, Estados e Municípios), sobretudo no que se refere ao planejamento e gestão do território. Sendo assim, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
Coluna 2
(3) Zoneamento Urbano.
(1) Definição dos critérios de outorga de direito de uso dos recursos hídricos.
(3) Legislação edilícia.
(2) A instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões.
(1) Instituição de diretrizes para o desenvolvimento urbano.
Comentário: O planejamento urbano compete à União, aos Estados, aos Municípios e ao Distrito federal. No Direito Urbanístico, a competência legislativa é concorrente, ou seja, exige a cooperação entre os entes federados. A política urbana deve ser desenvolvida pelos Municípios, conforme atribuição da Constituição Federal, cabendo aos Estados legislarem sobre a criação e regulamentação de regiões metropolitanas e à União, a instituição das normas gerais para o desenvolvimento urbano. Constituição Federal: (Presidência da República, 1988) Art. 21. Compete à União: XX instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos; § 2º A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados. § 3º Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. § 4º A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário. Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. § 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. Art. 30. Compete aos Municípios: I legislar sobre assuntos de interesse local; II suplementar a legislação federal e a estadual no que couber; VIII promover, no que couber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano; CAPÍTULO II DA POLÍTICA URBANA Art. 182. A política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. Estatuto da Cidade: (Congresso Nacional, 2001) Art. 3o Compete à União, entre outras atribuições de interesse da política urbana: I – legislar sobre normas gerais de direito urbanístico; II – legislar sobre normas para a cooperação entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios em relação à política urbana, tendo em vista o equilíbrio do desenvolvimento e do bem-estar em âmbito nacional; III – promover, por iniciativa própria e em conjunto com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, programas de construção de moradias e melhoria das condições habitacionais, de saneamento básico, das calçadas, dos passeios públicos, do mobiliário urbano e dos demais espaços de uso público; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) IV – instituir diretrizes para desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico, transporte e mobilidade urbana, que incluam regras de acessibilidade aos locais de uso público; (Redação dada pela Lei nº 13.146, de 2015) (Vigência) V – elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social. | |
Gabarito: alternativa | A |
QUESTÃO 51 – De acordo com a NBR nº 13752/1996, existem diferentes tipos de perícias. Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
Comentário: NBR 13752/1996: (ABNT, 1996) 3.6 Arbitramento Atividade que envolve a tomada de decisão ou posição entre as alternativas tecnicamente controversas ou que decorrem de aspectos subjetivos. 3.10 Avaliação Atividade que envolve a determinação técnica do valor qualitativo ou monetário de um bem, de um direito ou de um empreendimento. 3.45 Formal de partilha Título extraído dos autos de inventário, que menciona e discrimina os bens atribuídos ao herdeiro, transferindo-lhe o domínio do bem e a sua posse, quando mansa e pacífica. 3.44 Exame Inspeção, por meio de perito, sobre pessoa, coisas, móveis e semoventes, para verificação de fatos ou circunstâncias que interessem à causa. 3.77 Vistoria Constatação de um fato, mediante exame circunstanciado e descrição minuciosa dos elementos que o constituem. | |
Gabarito: alternativa | C |
QUESTÃO 52 – A depreciação constitui-se em um processo de desvalorização de determinados bens, seja por desgaste do uso ao longo de um dado recorte de tempo, seja por obsolescência de seu uso ou ainda por ação da natureza. A NBR n 13752/1996 define diferentes tipos de depreciação, apontando suas definições. Analise os conteúdos a seguir e relacione a Coluna 1 à Coluna2.
Coluna 1
Coluna 2
(3) Depreciação de um bem devida à retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes.
(5) Depreciação de um bem devido aos efeitos deletérios decorrentes dos trabalhos normais de desmontagem, necessários para a remoção do equipamento. Não inclui custos de mão-de-obra de desmontagem e transporte.
(2) Depreciação de um bem devido ao desgaste de seus componentes ou falhas de funcionamento de sistemas, em razão de uso ou manutenção inadequados.
(4) Depreciação de um bem devido à superação da tecnologia do equipamento ou sistema.
(1) Depreciação de um bem pela idade, no decorrer de sua vida útil, em conseqüência de sua utilização, desgaste e manutenção normais.
Comentário: NBR 13752/1996: (ABNT, 1996) 3.30 Depreciação 3.30.1 Decrepitude Depreciação de um bem pela idade, no decorrer de sua vida útil, em conseqüência de sua utilização, desgaste e manutenção normais. 3.30.2 Deterioração Depreciação de um bem devido ao desgaste de seus componentes ou falhas de funcionamento de sistemas, em razão de uso ou manutenção inadequados. 3.30.3 Mutilação Depreciação de um bem devido à retirada de sistemas ou componentes originalmente existentes. 3.30.4 Obsolescência Depreciação de um bem devido à superação da tecnologia do equipamento ou sistema. 3.30.5 Desmontagem Depreciação de um bem devido aos efeitos deletérios decorrentes dos trabalhos normais de desmontagem, necessários para a remoção do equipamento. Não inclui custos de mão-de-obra de desmontagem e transporte. | |
Gabarito: alternativa | B |
QUESTÃO 53 – Na topografia, os equipamentos são necessários para os levantamentos e locações, dividindo-se em instrumentais e acessórios. Sendo assim, assinale a alternativa correta.
Comentário: De acordo com o livro “Topografia Geral”, temos: (Júnior, Neto, & Andrade, 2014) Os equipamentos de Topografia são indispensáveis para os levantamentos e locações. Dividem-se em instrumentos (equipamentos usados nas medições) e acessórios (equipamentos que auxiliam na medição). Como exemplos de instrumentos têm-se: estação total, nível de luneta, teodolito, trena, distanciômetro eletrônico, mira-falante (quando usado como tren), receptor GNSS (instrumento de Geodésia), entre outros. Como acessórios têm-se mira-falante (quando usada para auxiliar o nível de luneta e teodolito utilizando seus fios), nível de cantoneira, baliza, piquete, estaca, estaca testemunha, bastão com prisma, tripé, etc. 1. Acessórios
1.1. Piquetes, estacas, estacas testemunhas, pontos de pregos, pontos de tinta e pontos de parafusos.
Os piquetes são utilizados para materializar os pontos topográficos. Eles podem ser feitos artesanalmente em madeira de boa qualidade para penetrar no solo. Também são fabricados por empresas especializadas utilizando plástico em sua composição. (…) As estacas testemunhas possuem 40 a 50 cm de altura, apresentando como característica um corte na parte superior. Sua função é auxiliar a localização dos piquetes, pois em terrenos grandes ou locais que possuem vegetação, não é tão fácil encontrar os piquetes. (…) 1.2. Balizas A baliza é um acessório utilizado para facilitar a visualização dos pontos topográficos, materializados por piquetes, no momento da medição dos ângulos horizontais. É utilizada também para auxiliar no alinhamento de uma poligonal, perfil, seção transversal e na medição horizontal através de trena, e, também, juntamente com a trena, serve para medir ângulos de 90º. Apresenta coloração vermelha e branca para contrastar com a vegetação e o céu claro, facilitando sua identificação em campo. (…) 1.3. Miras-falantes As miras falantes, também chamadas de miras estadimétricas ou estádia, são réguas centimetradas que servem para auxiliar as medições de distâncias horizontais, através da Taqueometria, utilizando os fios superior, médio e inferior e distâncias verticais com o uso do fio médio. (…) 1.4. Nível de cantoneira É um pequeno acessório com um nível de bolha que pode ser acoplado às balizas, miras falantes e bastões objetivando a verticalização desses acessórios. 1.5 Tripés São acessórios de madeira ou alumínio que servem para apoiar os teodolitos, níveis de luneta, estações totais e antenas GNSS´s. Além disso auxiliam na calagem dos instrumentos. (..) 2. Instrumentos
2.1. Trenas As trenas são instrumentos muito utilizados para mensurar diferenças de nível e principalmente distâncias horizontais. Se utilizados de forma adequada proporcionam boas respostas quanto à exatidão. (…) 2.2. Teodolitos Os goniômetros são instrumentos destinados apenas a medições de ângulos verticais e horizontais, pois não possuem os fios estadimétricos. Já os teodolitos são instrumentos destinados à medição de ângulos verticais e horizontais (com auxílio das balizas) e juntamente com o auxílio das miras falantes, também fazem a medição de distâncias horizontais (utilizando-se da taqueometria planimétrica) e verticais (nivelamento taqueométrico e nivelamento trigonométrico), pois possuem os fios estadimétricos. (…) 2.3. Nível de luneta Os níveis de luneta, níveis de engenheiro ou simplesmente níveis, são instrumentos que servem para mensuração de distâncias verticais entre dois ou mais pontos. Também podem ser utilizados para medir distâncias horizontais com auxílio da mira falante, aplicando-se a Taqueometria planimétrica. (…) 2.4. Estação total Estação total é um instrumento eletrônico utilizado na obtenção de ângulos, distâncias e coordenadas usados para representar graficamente uma área do terreno, sem a necessidade de anotações, pois todos os dados são gravados no seu interior e descarregados para um PC, através de um software, podendo ser trabalhados com auxílio de outros softwares. Esse instrumento pode ser considerado como a evolução do teodolito, onde adicionou-se um distanciômetro eletrônico, uma memória temporária fixa (disco rígido) e uma conexão com um PC, montados num só bloco. 2.5. GNSS Global Navigation Satellite System – GNSS (Sistema Global de Navegação por Satélite) são sistemas que permitem a localização tridimensional de um objeto em qualquer parte da superfície da Terra, através de aparelhos que receptamondas de rádio emitidas por seus respectivos satélites. O GNSS inclui diversos sistemas, são eles: GPS, GLONASS, GALILEO e COMPASS. | |
Gabarito: alternativa | B |
QUESTÃO 54 – Sobre o uso da tecnologia do Building Information Modeling (BIM), em projetos de arquitetura, assinale a alternativa INCORRETA.
Comentário: A alternativa incorreta é a C). A modelação ocorre durante a elaboração do projeto e a tecnologia usada não é via CAD. Nos últimos anos, desde que os BIM e os seus conceitos começaram a fazer parte da indústria de edificação, detectou-se uma crescente expansão da sua utilização a todo o ciclo de vida dos edifícios. Primeiramente, no domínio da concepção pura, seguido pela área do projecto de execução, pelo marketing e nas vendas e por fim, os planificadores da construção (o 4D) que também passaram a adoptar esta tecnologia. Na sua dimensão, os modelos BIM mais ousados dizem-se “nD” e qualificam o sector dimensional que vai além das vulgares três dimensões do espaço euclidiano. Os BIM possuem então uma quarta dimensão (4D) que será o factor tempo, caracterizado pela capacidade de retratar o ciclo de vida da construção, estratificando o modelo por fases de execução da construção e permitindo ainda uma visão singular da evolução do edifício no decorrer do período. Em contrapartida, esta arquitectura pode ser ainda beneficiada no contexto das aplicações de planeamento dos processos produtivos. Face a esta quarta dimensão, podemos ainda usufruir de uma quinta dimensão (5D) que serão os custos. O modelo, possui uma capacidade de atribuir valores aos elementos do edifício, auxiliando e agilizando, de certa forma, os processos de orçamentação. Assim, esta funcionalidade permite assegurar pareceres coerentes com o estado actual do projeto. Estas duas vantajosas dimensões são, neste momento, o “extra” mais propagado. No entanto, o potencial dos BIM permite outras dimensões, sobretudo a nível de simulações e cálculo. (Cardoso, Maia, Santos, Neves, & Martins, 2012/13) | |
Gabarito: alternativa | C |
QUESTÃO 55 – De acordo com a NBR n 9050/2015, no que se refere à classificação e categorização de sinalização, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
Coluna 2
(5) Utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos espaços e do ambiente urbano.
(1) Tem a propriedade de instruir uma ação de forma positiva e afirmativa.
(3) Utilizada para identificar os diferentes ambientes ou elementos de um espaço ou de uma edificação.
(4) Relaciona-se à indicação de percurso ou à distribuição de elementos de um espaço e de uma edificação.
(2) Tem a propriedade de alerta prévio a uma instrução.
Comentário: NBR 9050/2015: (ABNT, 2015) 5.2 Sinalização 5.2.1 Geral A sinalização deve ser autoexplicativa, perceptível e legível para todos, inclusive às pessoas com deficiência, e deve ser disposta conforme 5.2.8. Recomenda-se que as informações com textos sejam complementadas com os símbolos apresentados em 5.3. 5.2.2 Classificação Os sinais podem ser classificados como: sinais de localização, sinais de advertência e sinais de instrução, e podem ser utilizados individualmente ou combinados. Em situações de incêndio, pânico e evacuação, devem ser observadas as normas estabelecidas pelo Corpo de Bombeiros. 5.2.2.1 Sinalização de localização São sinais que, independentemente de sua categoria, orientam para a localização de um determinado elemento em um espaço. Os sinais visuais, sonoros e vibratórios devem ser intermitentes com período de 1 ciclo por segundo, ± 10 %. 5.2.2.2 Sinalização de advertência São sinais que, independentemente de sua categoria, têm a propriedade de alerta prévio a uma instrução. Os sinais visuais, sonoros e vibratórios devem ser intermitentes com período de 5 ciclos por segundo, ± 10 %. 5.2.2.3 Sinalização de instrução São sinais que têm a propriedade de instruir uma ação de forma positiva e afirmativa. Quando utilizados em rotas de fuga ou situações de risco, devem preferencialmente ser não intermitentes, de forma contínua. 5.2.3 Amplitude As amplitudes dos sinais sonoros devem estar em conformidade com 4.10 e 5.2.8.5.3, ou com normas específicas de aplicações e equipamentos. 5.2.4 Categorias A sinalização quanto às categorias pode ser informativa, direcional e de emergência. 5.2.4.1 Informativa Sinalização utilizada para identificar os diferentes ambientes ou elementos de um espaço ou de uma edificação. No mobiliário esta sinalização deve ser utilizada para identificar comandos. 5.2.4.2 Direcional Sinalização utilizada para indicar direção de um percurso ou a distribuição de elementos de um espaço e de uma edificação. Na forma visual, associa setas indicativas de direção a textos, figuras ou símbolos. Na forma tátil, utiliza recursos como guia de balizamento ou piso tátil. Na forma sonora, utiliza recursos de áudio para explanação de direcionamentos e segurança, como em alarmes e rotas de fuga. 5.2.4.3 Emergência Sinalização utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de emergência das edificações, dos espaços e do ambiente urbano, ou ainda para alertar quando há um perigo, como especificado na ABNT NBR 13434 (todas as partes). | |
Gabarito: alternativa | D |
QUESTÃO 56 – Saurin & Formoso (2006), citando Illingworth (1993), afirmam que há três tipos de canteiros de obra: restritos, amplos e longos e estreitos. Sendo assim, relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
Coluna 2
(3) Há possibilidade de acesso em poucos pontos do canteiro e destinam-se, entre outras obras, a trabalhos em estradas de ferro e rodagem, por exemplo.
(1) A construção ocupa o terreno completo ou alta percentagem desse. São adequados para construções em áreas centrais da cidade, ampliações e reformas.
(2) Há disponibilidade de acesso para veículos e áreas de armazenamento. Indicados para conjuntos habitacionais horizontais, por exemplo.
Comentário: Como descrito por Illingworth (1993 apud SAURIN & FORMOSO, 2006), os canteiros de obra podem ser enquadrados dentro de um dos três seguintes tipos: restritos, amplos e longos e estreitos: a) Restritos: Apresentam alto índice de ocupação do terreno, além de possuir acesso restrito. Estes tipos de terrenos são facilmente encontrados em áreas centrais da cidade, onde o entorno do empreendimento a ser construído já está ocupado. Tal região apresenta elevado custo de aquisição do terreno o que resultam na máxima utilização do mesmo, visando potencializar sua rentabilidade. b) Amplos: A construção ocupa uma parcela relativamente pequena do terreno, tornando fácil o acesso de veículos e pessoas, além de proporcionar amplos ambientes de armazenamento de material. Costumam ser encontrados em grandes construções, como barragens ou usinas hidroelétricas e em outras obras tal como conjuntos habitacionais horizontais e em plantas industriais. c) Longos e estreitos: São restritos em apenas um das extremidades, com difícil acesso devido ao número reduzido de entradas. Ex: trabalhos em estradas de ferro ou rodagem e em alguns casos de edificações em zonas urbanas. (Moro, 2015) | |
Gabarito: alternativa | A |
QUESTÃO 57 – Sobre os instrumentos da política urbana, previstos no Estatuto da Cidade (Lei nº 257/2001), relacione a Coluna 1 à Coluna 2.
Coluna 1
Coluna 2
(1) Disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo.
(3) Desapropriação.
(3) Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano.
(2) Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU.
(1) Plano plurianual.
(2) Contribuição de melhoria.
Comentário: Houve um erro de digitação da banca, o Estatuto da Cidade é a Lei nº 10.257/2001. Dito isso, vamos à própria: Seção I Dos instrumentos em geral Art. 4º Para os fins desta Lei, serão utilizados, entre outros instrumentos: I – planos nacionais, regionais e estaduais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social; II – planejamento das regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões; III – planejamento municipal, em especial: a) plano diretor; b) disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo; c) zoneamento ambiental; d) plano plurianual; e) diretrizes orçamentárias e orçamento anual; f) gestão orçamentária participativa; g) planos, programas e projetos setoriais; h) planos de desenvolvimento econômico e social; IV – institutos tributários e financeiros: a) imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana – IPTU; b) contribuição de melhoria; c) incentivos e benefícios fiscais e financeiros; V – institutos jurídicos e políticos: a) desapropriação; b) servidão administrativa; c) limitações administrativas; d) tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano; e) instituição de unidades de conservação; f) instituição de zonas especiais de interesse social; g) concessão de direito real de uso; h) concessão de uso especial para fins de moradia; i) parcelamento, edificação ou utilização compulsórios; j) usucapião especial de imóvel urbano; l) direito de superfície; m) direito de preempção; n) outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso; o) transferência do direito de construir; p) operações urbanas consorciadas; | |
Gabarito: alternativa | E |
QUESTÃO 58 – O risco em projeto de obras pode ser gerenciado a partir de diferentes fases, sendo uma delas a formulação da estratégia para redução de risco. Assinale a alternativa que NÂO corresponde a essa fase.
Comentário: Segundo Limmer (Limmer, 2017), o risco, como qualquer elemento de um projeto ou obra, deve ser gerenciado, compreendendo quatro fases distintas: identificação do risco, previsão e estimação do risco, formulação da estratégia para redução do risco e implementação, acompanhamento e controle. Sobre a fase de formulação da estratégia para redução do risco, o autor admite uma das quatro estratégias seguintes: I. Esperar para ver o que acontece. Estratégia de assumir risco, confiando nas margens de risco embutidas nas estimativas de tempo e duração e de custos do projeto. II. Submeter-se ao risco, minimizando, posteriormente, as consequências das possíveis perdas, também conhecida como estratégia de “apagar incêndios” ou de “colocar a tranca depois da casa arrombada”. III. Fazer o que é esperado, reduzindo as margens de risco mediante um gerenciamento eficaz. Nessa estratégia procura-se, pelo acompanhamento passo a passo do projeto, prever as tendências de seu andamento e por meio de ações adequadas corrigir desvios de rumo. IV. Converter o risco em oportunidade, sempre que possível. Logo, a única estratégia que não corresponde a essa fase é a da alternativa C), investir, com antecedência, em equipamentos ou procedimentos de resolução do risco. Lembrando que “O risco do projeto é um evento ou condição incerta que, se ocorrer, provocará um efeito positivo ou negativo em um ou mais objetivos do projeto tais como escopo, cronograma, custo e qualidade. Um risco pode ter uma ou mais causas e, se ocorrer, pode ter um ou mais impactos. Uma causa pode ser um requisito, premissa, restrição ou condição potencial que crie a possibilidade de resultados negativos ou positivos”. (Project Management Institute, 2013) | |
Gabarito: alternativa | C |
QUESTÃO 59 – As pavimentações no espaço urbano, segundo Mascaró (2016), contêm características que merecem ser observadas. Analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa INCORRETA.
Comentário: A alternativa B) está, claramente, errada, a baixa resistência à circulação não pode ser uma qualidade para vias de tráfego intenso de veículos pesados. Juan Luis Mascaro trata sobre pavimentações em algumas obras, como “A Infraestrutura da Paisagem”, “Loteamentos Urbanos” e “Infraestrutura Urbana”, como vimos no nosso curso. (Mascaro, 2008) (Mascaró, Loteamentos Urbanos, 2005) (Mascaró & Yoshinaga, Infra-estrutura Urbana, 2004) Segundo Mascaró e Yoshinaga (2005), o pavimento urbano, para tráfego de automotores, deve atender às seguintes exigências: · alta resistência às cargas verticais e horizontais, o desgaste e a impermeabilidade, para evitar a deterioração da base; · baixa resistência à circulação de veículos, para diminuir o consumo de combustível; · facilidade de conservação; · alto coeficiente de atrito, para permitir boa frenagem, inclusive sob chuva ou geada; · baixa sonoridade, para não aumentar, excessivamente, o ruído urbano; · cor adequada, para que os motoristas e pedestres tenham uma boa visibilidade, mesmo a noite ou com nevoeiro. Segundo os mesmos autores (2005, p. 64), os pavimentos sofrem esforços muito complexos, os quais podem agrupar-se em duas categorias: as dos esforços produzidos pelo tráfego de veículos (compressão, tração, flexão e corte), em ação estática (em estacionamentos) ou dinâmica (nas faixas de rolamento); e as dos esforços produzidos por variações de umidade e temperatura, já que “a ação devido à umidade em alguns pavimentos é notável, outros perdem grande parte de sua resistência com o calor, outros se contraem acentuadamente com as grandes variações de temperatura.”. (Teodoro) | |
Gabarito: alternativa | B |
QUESTÃO 60 – Segundo a Constituição Federal (1988) em seu artigo 216, constituem Patrimônio Cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira. Assinale a alternativa que NÂO se configura em Patrimônio Cultural.
Comentário: Constituição Federal (1988): Art. 216. Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I as formas de expressão; II os modos de criar, fazer e viver; III as criações científicas, artísticas e tecnológicas; IV as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. A única que não se enquadra no texto acima é a alternativa D), benfeitorias particulares reformadas. | |
Gabarito: alternativa | D |
Grande abraço! Estou na torcida e espero notícias de vocês!
Moema
OBS.: Vou inserir a prova comentada no site para meus alunos.
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Estratégia, não terá prova comentada para Técnico Administrativo da ALRS?
Oi!
Boa noite!
Eu sou professora só da parte de arquitetura, não sei dizer.
Eu consegui comentar rápido, pois 2 alunas me enviaram a prova.
Abraços, Moema