Olá, pessoal. Tudo certo? No artigo de hoje veremos o resumo sobre os Procedimentos em Áreas Específicas para SEFAZ-RJ, tema de Auditoria.
O artigo será divido da seguinte forma:
Vamos lá?
Iniciemos o resumo sobre os Procedimentos em Áreas Específicas para SEFAZ-RJ abordando um tema de suma importância em auditoria: a Presunção de Omissão de Receitas.
A presunção de omissão de receitas ocorre quando o auditor identifica que, por exemplo, a empresa deixou de registrar receitas que deveriam ter sido contabilizadas.
Assim, existem práticas conhecidas. Vejamos,
Ativos ocultos são bens que a empresa possui, mas não registra em seus livros contábeis, enquanto ativos fictícios são registrados sem existir de fato. O mesmo ocorre com passivos ocultos (dívidas não registradas) e fictícios (dívidas registradas que não existem).
Exemplo: Uma empresa pode registrar um imóvel inexistente como ativo (ativo fictício) ou não registrar uma dívida com um fornecedor (passivo oculto).
Famoso “batom na cueca”, pois sugere fraude.
O saldo credor na conta caixa indica que a empresa tem mais dinheiro saindo do que entrando, o que não é possível, pois uma conta caixa deveria sempre ter saldo devedor ou zero.
Exemplo: Se uma empresa apresenta um saldo credor de R$ 5 mil na conta caixa, isso pode indicar que despesas foram registradas sem que houvesse dinheiro suficiente em caixa para cobri-las, sugerindo manipulação contábil.
Suprimentos não comprovados referem-se a entradas de dinheiro no caixa da empresa que não têm origem documentada, como depósitos sem justificativa.
Exemplo: Um depósito de R$ 20 mil é feito na conta da empresa, mas não há nota fiscal ou outro documento que comprove a origem desse valor.
Antes de continuarmos, atente-se que as hipóteses são “lógicas” e não precisam ser decoradas, mas sim entendidas.
Continuemos o resumo sobre os Procedimentos em Áreas Específicas para SEFAZ-RJ.
Aqui, o auditor encontra divergências entre o estoque físico de mercadorias e o que está registrado nos livros contábeis, indicando possíveis fraudes ou erros.
Exemplo: Se o estoque físico de televisores é de 100 unidades, mas o registro contábil mostra 120, isso indica uma diferença que precisa ser explicada, como vendas não registradas ou roubo.
Isso ocorre quando a empresa deixa de registrar pagamentos que realmente foram feitos, o que pode ser usado para ocultar despesas ou fraudes.
Exemplo: A empresa paga R$ 50 mil a um fornecedor, mas não registra esse pagamento em seus livros, o que pode ser uma tentativa de esconder a transação e reduzir artificialmente as despesas.
Desfalques de caixa são retiradas de dinheiro que não foram autorizadas ou registradas, geralmente indicando apropriação indevida de recursos.
Desfalque permanente (encoberto): há a apropriação indevida de um ativo e há a concomitante alteração dos registros contábeis
Ex. apropria-se de um recebimento de cliente e, de forma concomitante, registra uma devolução de vendas nos registros contábeis
Desfalque temporário (não encoberto): há a apropriação indevida de um ativo, mas não há alteração dos registros contábeis
Ex. apropria-se de um recebimento de cliente pago à vista. Logo, este cliente permanecerá na condição de devedor junto à empresa e sua duplicata permanecerá em aberto, apesar de quitada.
O Desfalque temporário pode ser por Lapping, desvia dinheiro do pagamento de outro cliente para compensar o valor do primeiro cliente e assim sucessivamente; ou por Kiting, desfalque que se aproveita do tempo de compensação dos cheques para encobrir eventuais faltas em razão de apropriação indébita.
Para finalizar o resumo sobre os Procedimentos em Áreas Específicas para SEFAZ-RJ, vamos adentrar nos Testes para Superavaliação e para Subavaliação.
Com as práticas elencadas nos tópicos anteriormente, provavelmente os saldos das contas no balanço patrimonial (BP) ou na demonstração do resultado (DRE) estarão superavaliados ou subavaliados.
Na prática, é mais eficiente focar os testes de superavaliação nas contas devedoras (como ativos e despesas) e os de subavaliação nas contas credoras (passivos e receitas) e como a contabilidade segue o sistema de partidas dobradas, ao testar a superavaliação das contas devedoras, as contas credoras são indiretamente testadas na mesma direção.
Vamos compreender pelas contas de resultado, o fraudador buscando reduzir o lucro para pagar menos imposto, assim:
Ou seja, o teste principal é para situações que contrariem o princípio da prudência, ou seja, superavaliação do ativo/despesa e subavaliação do passivo/receita. O restante é para teste secundário.
Ainda, atente-se a diferença:
Exemplo, teste na conta “Banco Conta Movimento (BCM)”, visa conferir se os saldos dos extratos conferem com os do balanço.
Exemplo, teste nas contas do Patrimônio Líquido, verificando se as variações ocorridas estão corretamente demonstradas
Por fim, saiba a diferença de dois termos bem cobrados em provas pela direção de teste – Rastreamento X Vouching,
Pessoal, chegamos ao final do resumo dos Procedimentos em Áreas Específicas para SEFAZ-RJ, espero que o artigo tenha sido útil.
Trata-se de um tema bem “prático”, pois as questões costumam cobrar casos “mais práticos”, assim não deixe de estudar o assunto na íntegra por nossas aulas, além de treinar por meio de questões de concurso em nosso sistema de questões.
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