Este artigo apresenta algumas dicas para você, que já estuda para Tribunais de Contas, e quer iniciar a preparação para o TCE-PI 2021.
Olá, concurseiros e concurseiras! Tudo bem com vocês?
Como todos já devem estar sabendo, recentemente foram publicados dois editais do concurso do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI): um de Assistente de Administração (nível médio) e outro de Auditor de Controle Externo (nível superior). A banca examinadora será a Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Neste artigo, iremos abordar como o aluno que já tem uma certa experiência na área de Controle pode aproveitar seus conhecimentos para fazer uma preparação em alto nível para esse concurso. Além disso, trataremos a situação do candidato que já se prepara para concursos de Engenharia, no caso do cargo de nível superior. Finalmente, vamos dar uma sugestão de como focar os estudos nessa reta final, de acordo com o perfil de cada um.
Só uma observação: não se engane com o número relativamente baixo de vagas, pois o próprio órgão já manifestou a intenção de nomear um número maior de aprovados, como é de costume em concursos de Tribunais de Contas. Ou seja, esta é uma excelente oportunidade para os candidatos de nível médio e para os engenheiros.
Por isso, turbine a sua preparação para o TCE-PI por meio dos nossos materiais.
O fato de a banca ser a FGV é uma grande novidade para quem está acostumado com provas de Tribunais de Contas elaboradas, por exemplo, pela FCC ou, principalmente, pela banca CESPE. Com relação a esta última, a diferença é maior ainda, pois ocorre tanto no formato da prova como na maneira como o conteúdo é cobrado.
Em provas do tipo CESPE, onde devemos marcar Certo ou Errado, ou deixar a questão em branco, temos várias estratégias possíveis. Não é o foco agora discutir como resolver uma prova desse tipo, pois não é o caso deste concurso. A FGV elabora provas de múltipla escolha com um estilo próprio. Portanto, faz-se necessária uma mudança de estratégia em relação àquela adotada em provas de outras bancas.
Quando nos preparamos para fazer uma prova de Certo/Errado, há algumas peculiaridades. Por exemplo, algumas disciplinas podem, a depender do caso, ser negligenciadas, pois às vezes deixar uma questão em branco não é necessariamente um mau negócio nesse tipo de concurso.
Por outro lado, em provas de múltipla escolha, é interessante ter o mínimo de preparação em todos os assuntos. Nesse sentido, é importante destacar que o concurso do TCE-PI traz uma nota de corte que deve ser atingida em cada parte da prova. Como veremos adiante, a prova objetiva é composta por assuntos de conhecimentos básicos e específicos, sendo que um dos critérios do concurso é a nota mínima de 40% nos básicos e 50% nos específicos.
Ou seja, o aluno que se especializa muito na parte maior da prova, de conhecimentos específicos, mas não se prepara tão bem para a parte de conhecimentos básicos, embora pudesse ter um desempenho relativamente bom em uma prova do CESPE, no caso deste concurso pode acabar perdendo tudo.
Ainda com relação à banca, temos outra diferença marcante, mas agora em relação ao conteúdo. A FGV é conhecida por cobrar questões grandes com um nível elevado de dificuldade, muitas vezes de forma interdisciplinar.
Por exemplo, quem está acostumado com questões de Português do CESPE, em que são mais cobrados aspectos semânticos e compreensão textual, pode ter dificuldade com a prova da FGV, que cobra aspectos mais técnicos e gramaticais. Portanto, a resolução de questões é muito importante para você não ser pego de surpresa.
Outra diferença no estilo da banca é que as questões costumam ser mais contextualizadas, menos literais e com menos pegadinhas. Isso pode ser bom ou ruim, dependendo do candidato. No entanto, na situação em que devemos estudar assuntos novos em pouco tempo, isso pode ser visto como uma vantagem, pois algumas leituras podem ser suficientes para entender um assunto, não sendo necessário repetir até decorar tudo.
Outra vantagem que o candidato pode usar a seu favor ao se preparar para provas da FGV é o fato de a banca ser muito tradicional, tendo realizado uma quantidade imensa de provas para concurso público. Isso é especialmente vantajoso na hora de resolver questões, pois o candidato não deve ter dificuldade para encontrar provas antigas da FGV com os assuntos do seu edital.
Aliás, para tornar essa preparação para o TCE-PI ainda mais interessante, a própria FGV também lançou na praça o edital do TCE-AM, onde também haverá cobrança de assuntos de Engenharia. Então, por se tratar de uma prova no mesmo estilo, elaborada pela mesma banca, vale a pena conferir essa oportunidade para aumentar suas chances em uma mesma preparação.
Para responder a essa pergunta, precisamos dividir os candidatos de acordo com o cargo a que irão concorrer e também de acordo com o perfil de preparação de cada um. No entanto, o que já podemos adiantar é que, para ambos os cargos, o edital veio relativamente enxuto. Dessa forma, até os candidatos com uma preparação mais incipiente têm chance de finalizar os estudos com uma antecedência tal que possibilite encaixar uma boa revisão no calendário.
Com base no formato de prova apresentado acima, podemos afirmar que um candidato que já estuda para a área de Controle não encontra nenhuma surpresa na prova de conhecimentos básicos. Uma possível ressalva é a disciplina de Legislação Específica, que iremos abordar a seguir.
É comum que os Tribunais de Contas cobrem leis sobre a carreira, Leis Orgânicas, Regimentos Internos, etc. Porém, neste caso, a banca acrescentou normas bem específicas. O mais importante é que o candidato não se assuste com a quantidade de normas, pois a maioria delas não é tão extensa. Portanto, basta criar o hábito de fazer uma leitura diária dessas normas, com especial atenção aos pontos que apresentem cara de questão de prova.
Em geral, a Lei Orgânica e o Regimento Interno do Tribunal são cobrados de forma bem ampla. De todo o conteúdo dessa disciplina, consideramos essas duas normas as mais importantes, então é interessante fazer a leitura seca e talvez até imprimir para fazer marcações e ler um pouco todo dia. Assim, você obtém um excelente material para revisar na véspera da prova.
Já na parte de conhecimentos específicos, sem dúvidas o assunto menos trivial para a maioria dos concurseiros da área é Contabilidade. No entanto, atente-se para o termo “Noções de Contabilidade”. Ou seja, deve-se tomar cuidado para não extrapolar o edital, já que o tempo é precioso, pois o concurso está cerca de dois meses à frente.
Por isso é muito importante fazer uso dos nossos materiais específicos, já que lá as aulas são feitas sob medida de acordo com a banca e o conteúdo do edital, de modo a priorizar o que é mais importante.
Já para o cargo de Auditor, as novidades foram concentradas na parte de conhecimentos específicos. Repare que as disciplinas de conhecimentos básicos, que são Português, Direito Administrativo, Direito Constitucional e Administração Financeira e Orçamentária são assuntos que já fazem parte do dia a dia do candidato da área de Controle.
Dessa forma, para esse tipo de candidato, sugerimos o foco nas matérias de conhecimentos específicos a revisão por meio de questões para as de conhecimentos básicos. Até porque há muito conteúdo de Engenharia para estudar e, de resto, trata-se de um edital padrão de concurso de Tribunal de Contas.
A disciplina de Controle Externo não traz nenhuma surpresa. No entanto, é importante destacar que parte dessa disciplina sempre será específica de cada Tribunal de Contas (veja os grifos abaixo), pois ela aborda normas emanadas por esses órgãos.
Assim como foi dito para a prova de nível médio, essas normas costumam ser cobradas com bastante peso, pois o conhecimento delas é de extrema importância para os servidores do Tribunal. Portanto, destacamos o cuidado que o candidato deve ter com tais assuntos, visto que eles costumam marcar presença nas provas discursivas.
Agora entram os assuntos específicos de engenharia: AUDITORIA DE OBRAS RODOVIÁRIAS; AUDITORIA DE OBRAS DE EDIFICAÇÕES; AUDITORIA DE OBRAS HÍDRICAS E SANEAMENTO.
Nesses casos, a preparação vai depender muito do histórico de cada candidato. Vamos analisar dois casos:
Essa é a parte do edital que gera a maior dificuldade para esse aluno. Estima-se algo entre 30 e 45 questões desses assuntos, os quais são extremamente específicos e certamente não fazem parte do seu dia a dia. Este deve ser o seu foco nas próximas semanas!
Não tem para onde fugir. Você deve ser realista: as chances de passar sem estudar essas matérias são ínfimas.
Nesse caso, você tem uma vantagem em relação à maioria dos seus concorrentes. Mas cuidado: talvez você também tenha uma desvantagem!
Concurso público, hoje em dia, não é uma prova em que são aprovados aqueles que têm uma formação melhor, ou aqueles que apresentam maior conhecimento sobre o assunto. Há muitos outros fatores envolvidos, como a experiência, que melhora a astúcia do candidato para perceber o que o examinador está cobrando; a tranquilidade, que aumenta o nível de percepção do candidato para evitar erros bobos; além, é claro, da sorte.
Portanto, não conte com o seu conhecimento específico como uma vantagem, mas o utilize a seu favor. Por exemplo: aproveite para fazer uma revisão mais equilibrada, para não perder pontos nos outros tópicos do edital.
Por último, mas talvez mais importante, não deixe de revisar inclusive os assuntos que você considera que domina. Isso porque é crucial dominar, além do assunto, a maneira como a banca costuma cobrá-lo. Portanto, uma sugestão é que você comece tentando resolver algumas questões antigas da banca e questões do nosso material.
Agora vamos tecer alguns comentários acerca de detalhes aos quais os candidatos devem estar atentos, pois não é apenas o conteúdo que define quem será aprovado.
Esse formato de prova costuma deixar muitos candidatos com medo, pois é necessário administrar o tempo de prova para ter o melhor desempenho possível nas questões objetivas e discursivas.
No caso da prova de Assistente, será uma redação de 20 a 30 linhas e irá vale 20 pontos e tem pontuação mínima de 10 pontos, ou seja, o candidato que não obtiver metade da nota será eliminado. Já na prova de Auditor, a prova escrita será composta por duas questões discursivas.
Como já foi dito anteriormente, um dos critérios destas provas é a pontuação mínima de 40% em conhecimentos básicos e 50% em conhecimentos específicos, além de 50% na prova escrita.
Isso equivale a um acerto mínimo de 12 das 30 em conhecimentos básicos e 20 das 40 em conhecimentos específicos, para o cargo de Assistente de Administração. Para o cargo de Auditor de Controle Externo, os números são: 16 das 40 em conhecimentos básicos e 30 das 60 em conhecimentos específicos.
Tendo isso em vista, destacamos que os candidatos ao cargo de Auditor devem dar especial atenção às matérias de Engenharia.
Parte muito importante da sua preparação para o TCE-PI é a prova discursiva. O edital não especifica se as questões discursivas cobrarão temas da parte básica ou específica. No entanto, entendemos como provável que as questões sejam voltadas para a parte de Engenharia, no caso da prova de nível superior. Outros tópicos que costumam cair nas discursivas são Administração Financeira e Orçamentária, Auditoria e Controle Externo.
Já no caso de Assistente, o edital utiliza o termo “redação”. É possível que seja um texto mais simples, sem abordar temas complexos do edital.
Por fim, Língua Portuguesa é assunto que jamais pode ser negligenciado no contexto de uma prova discursiva.
O concurso está perto, então a sua preparação para o TCE-PI já se encontra no curto prazo. Vamos sintetizar o resultado da análise deste concurso.
Para o cargo de Assistente, Legislação Específica e Contabilidade devem ser temas de prioridade para os candidatos em geral. O primeiro, por meio da leitura das normas; o segundo, por meio do material teórico em vídeo e PDF. As outras disciplinas podem ter um foco secundário, por meio de materiais de revisão e resolução de questões da FGV.
Para o cargo de Auditor, temos dois casos. Em ambos os casos, faz-se necessária a leitura das normas do TCE-PI. No caso do concurseiro com experiência em assuntos da área de Controle, o foco deve ser nas matérias de Engenharia, enquanto os outros assuntos podem ser revisados por meio de questões da FGV.
Já o candidato experiente na área de Engenharia pode elaborar um cronograma mais amplo, se aprofundando mais nos possíveis temas de questões discursivas e fazendo muitas e muitas questões da banca.
Esperamos que as dicas apresentadas aqui ajudem vocês nessa preparação para o TCE-PI.
Um abraço e boa sorte a todos!
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