Olá, pessoal, boa noite! Tudo bem?
Vamos à correção da prova de Agente Policial – PC SP, aplicada dia 8, pela Vunesp!
Leia a charge para responder às questões de números 01 e 02.
(A) a evolução dos aparelhos de comunicação.
(B) a interação estabelecida nas redes sociais.
(C) as limitações da comunicação via internet.
(D) o acesso limitado aos meios de comunicação.
(E) o uso excessivo de dispositivos tecnológicos.
Comentários:
Observe que o “celular” é o neto do “telefone com fio” e o pai é o “tablet”; temos então uma ideia de “gerações”, em uma comparação com gerações de uma família, com referência clara à evolução dos aparelhos de comunicação. O fato de haver teia de aranha no telefone fixo apenas reforça essa ideia de algo que caiu em desuso.
Gabarito letra A.
(A) O avô ficou ofendido quando o neto apontou-o a falta de wi-fi.
(B) Os adultos não entenderam a dúvida do menino e censuraram-o.
(C) O menino dirigiu-se ao avô e perguntou-o se ele pegava wi-fi.
(D) O pai julgou a atitude do garoto inadequada e o repreendeu.
(E) A pergunta que o neto fez ao avô o despertou forte indignação.
Comentários:
Isso SEMPRE cai na prova da Vunesp: o LHE só serve como objeto indireto, no lugar de “A ele (a)(s)/Para(a)(s)/ Nele (a)(s). Os pronomes O, A, Os, As substituem objetos diretos. Façamos as correções:
(A) O avô ficou ofendido quando o neto LHE apontou (apontou para ele) a falta de wi-fi.
(B) Os adultos não entenderam a dúvida do menino e censuraram-NO.
Após som nasal, acrescentamos N ao pronome “o”.
(C) O menino dirigiu-se ao avô e perguntou-LHE (a ele) se ele pegava wi-fi.
(D) O pai julgou a atitude do garoto inadequada e o repreendeu.
Perfeito. O pronome “o” retoma “o garoto”, na função de objeto direto de “repreendeu”.
(E) A pergunta que o neto fez ao avô LHE despertou (despertou NELE) forte indignação.
Gabarito letra D.
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 08.
Pela primeira vez, vício em games é considerado distúrbio mental pela OMS
A 11ª Classificação Internacional de Doenças (CID) irá incluir a condição sob o nome de “distúrbio de games”. O documento descreve o problema como padrão de comportamento frequente ou persistente de vício em games, tão grave que leva “a preferir os jogos a qualquer outro interesse na vida”. A última versão da CID foi finalizada em 1992, e a nova versão do guia será publicada neste ano. Ele traz códigos para as doenças, sinais ou sintomas e é usado por médicos e pesquisadores para rastrear e diagnosticar uma doença.
O documento irá sugerir que comportamentos típicos dos viciados em games devem ser observados por um período de mais de 12 meses para que um diagnóstico seja feito. Mas a nova CID irá reforçar que esse período pode ser diminuído se os sintomas forem muito graves. Os sintomas do distúrbio incluem: não ter controle de frequência, intensidade e duração com que joga video game; priorizar jogar video game a outras atividades.
Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale em Londres, reconhece os benefícios da decisão. “É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados.” Mas para ele é preciso tomar cuidado para não se cair na ideia de que todo mundo precisa ser tratado e medicado. “Pode levar pais confusos a pensar que seus filhos têm problemas quando eles são apenas ‘empolgados’ jogadores de video game”, afirmou.
(Jane Wakefield. BBC Brasil. www.bbc.com/portuguese. 02.01.2018. Adaptado)
(A) ao barateamento imediato dos tratamentos especializados no controle da doença.
(B) à rapidez com que os viciados em games decidem procurar um médico.
(C) à facilidade em diferenciar o vício em games de dependências que ainda não foram catalogadas.
(D) à possibilidade da ampliação da oferta de serviços mais especializados no tratamento dessa condição.
(E) ao acesso mais fácil a medicamentos que impedem o surgimento desse tipo de vício.
Comentários:
Questão literal, de rápida recorrência ao texto:
Richard Graham, especialista em vícios em tecnologia no Hospital Nightingale em Londres, reconhece os benefícios da decisão [de incluir vício em games como código CID]. “É muito significativo, porque cria a oportunidade de termos serviços mais especializados.”
Veja que esse é o exato teor de:
à possibilidade da ampliação da oferta de serviços mais especializados no tratamento dessa condição.
Gabarito letra D.
(A) “vício em games” (título) é retomada pela expressão “condição” (1º parágrafo).
(B) “última versão da CID” (1º parágrafo) é retomada pela expressão “a nova versão do guia” (1º parágrafo).
(C) “padrão de comportamento” (1º parágrafo) é retomada pela expressão “qualquer outro interesse” (1º parágrafo).
(D) “vícios em tecnologia” (3º parágrafo) é retomada pela expressão “serviços mais especializados” (3º parágrafo).
(E) “diagnóstico” (2º parágrafo) é retomada pela expressão “distúrbio” (2º parágrafo).
Comentários:
Questão direta de coesão. A palavra ‘condição’, mais geral, foi usada para referir-se ao ‘vício em games’, a ‘condição/estado de quem está viciado’. Nem vamos perder tempo com as outras né? As demais alternativas trazem termos que de forma alguma são uma substituição semântica da outra. Gabarito letra A.
(A) a decisão de se considerar o vício em games como distúrbio mental é benéfica e não existe restrição para ser posta em prática.
(B) os pais de jovens viciados em games também precisam de tratamento especializado, para saberem como medicar os filhos.
(C) os serviços especializados no tratamento de pessoas com inclinações ao vício carecem de maior apoio dos governantes.
(D) nem todos os jovens viciados em games precisam ser tratados e medicados, já que essa condição costuma ser passageira.
(E) a classificação de um indivíduo como viciado em games deve ser feita com cautela, pois ele pode ser apenas um jogador entusiasta.
Comentários:
Vejamos:
(A) Contínuo e excepcionais.
(B) Eventual e comuns.
(C) Insistente e característicos.
(D) Intermitente e específicos.
(E) Consistente e eventuais.
Comentários:
Comportamento persistente é o mesmo que insistente, repetitivo, habitual. Já “comportamentos típicos” do jovens sugerem os comportamentos clássicos, que caracterizam essa condição. Daí podemos substituir por “característicos”. Gabarito letra C.
A propósito: “excepcional” é “não ordinário, incomum”, é antônimo de típico. Intermitente sugere ideia de algo que tem interrupções, bem diferente da ideia de continuidade na palavra “persistente”. O mesmo vale para “eventual”, que traz ideia de algo que acontece apenas às vezes.
Com relação às afirmações que os antecedem, os vocábulos “se” e “porque” introduzem, respectivamente, ideias de
(A) hipótese e consequência.
(B) modo e oposição.
(C) conformidade e proporção.
(D) condição e explicação.
(E) tempo e concessão.
Comentários:
“SE” é conjunção subordinativa condicional. “Porque” introduz a explicação do comentário anterior: “é muito significativo”. Gabarito letra D.
(A) cuidado
(B) para ele
(C) para não se cair
(D) todo mundo
(E) na ideia de
Comentários:
A expressão “para ele” está intercalada e é de curta extensão, portanto pode ser usada facultativamente “com ou sem vírgulas”.
Agora, um aprofundamento:
A expressão “para ele” é considerada por Sacconi e Bechara como objetos indiretos por extensão ou um “dativo de opinião”. Segundo essa visão, esse termo seria um complemento verbal preposicionado, um objeto indireto por extensão, e não uma expressão adverbial. Segundo essa visão minoritária, não caberia o uso de vírgulas. Contudo, esse entendimento e essa classificação são “notinhas de rodapé” e não são cobrados em prova. No mundo prático, o entendimento da banca é que a expressão “para ele” equivale a um adjunto adverbial deslocado, com sentido de “na opinião dele”.
Gabarito letra B.
(A) Os viciados em games acabam se distanciando de amigos e familiares, cuja companhia é facilmente trocada pelo jogo.
(B) Os jogos, para quem é viciado, revela-se muito mais atraentes do que quaisquer outros interesses na vida.
(C) Consultar as informações no guia de Classificação Internacional de Doenças ajudam médicos e pesquisadores em seu trabalho.
(D) O novo guia recomenda que se passe doze meses para que um diagnóstico seja estabelecido; excetua-se os casos graves.
(E) O comportamento típico dos viciados em games passam a ter descrição no guia, o que contribui para tratar a doença.
Comentários:
A letra A está perfeita: “acabam” concorda com “viciados”; “é” concorda com “companhia”.
Vejamos as demais:
(B) Os jogos, para quem é viciado, revelaM-se muito mais atraentes do que quaisquer outros interesses na vida.
O sujeito passivo é “os jogos”, então o verbo fica no plural.
(C) Consultar as informações no guia de Classificação Internacional de Doenças ajuda médicos e pesquisadores em seu trabalho.
O sujeito é a oração [Consultar as informações no guia de Classificação Internacional de Doenças], então o verbo fica na terceira pessoa do singular.
(D) O novo guia recomenda que se passeM doze meses para que um diagnóstico seja estabelecido; excetuaM-se os casos graves.
“doze meses” é sujeito de “passem”; “os casos graves” é sujeito passivo de “excetuam”.
(E) O comportamento típico dos viciados em games passa a ter descrição no guia, o que contribui para tratar a doença.
O sujeito é singular: [O comportamento típico dos viciados em games]
Gabarito letra A.
Leia o cartaz para responder às questões de números 10 e 11.
(A) a prevenção de acidentes deve ocorrer de forma esporádica.
(B) os riscos do trabalho devem ser compensados pelo patrão.
(C) desobediência ao empregador pode causar acidentes.
(D) o trabalhador deve se responsabilizar por sua imperícia.
(E) acidentes de trabalho podem e devem ser prevenidos.
Comentários:
A mensagem está bem clara: “acidentes não acontecem por acaso”, isto é, são causados por algum comportamento deliberado das pessoas. Então, para evitar acidentes, é necessário trabalhar com segurança.
Esse entendimento só pode ser encontrado na alternativa E:
acidentes de trabalho podem e devem ser prevenidos.
Gabarito letra E.
(A) “acaso”.
(B) “acontecem”.
(C) “seu”.
(D) “orientação”.
(E) “segurança”.
Comentários:
O pronome “seu” se refere a uma pessoa, pois os pronomes retomam as pessoas do discurso. Fica claro então que o cartaz tem como interlocutor/destinatário o trabalhador, justamente aquele que pode evitar acidentes se agir com cautela.
Gabarito letra C.
Leia o texto para responder às questões de números 12 a 16.
O trabalho dignifica o homem. O lazer dignifica a vida
“Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida.” A frase do pensador Confúcio tem sido o mantra de muitos que, embalados pela concepção de que ofício e prazer não precisam se opor, buscam um estilo de vida no qual a fonte de renda seja também fonte de alegria e satisfação pessoal. A questão é: trabalho é sempre trabalho. Pode ser bom, pode ser até divertido, mas não substitui a capacidade que só o lazer possui de tirar o peso de um cotidiano regido por prazos, horários, metas.
Não são poucas as pessoas que eu conheço que negligenciam o descanso em prol da produção desenfreada, da busca frenética por resultado, ascensão, status, dinheiro. Algo de errado em querer tudo isso? A meu ver, não. E sim. Não, porque é digna a recusa à estagnação. Sim, quando ela compromete momentos de entretenimento, minando, aos poucos, a saúde física e mental de quem acha que sombra e água fresca são luxo e não merecimento.
Recentemente, um construtor com o qual eu conversava me disse que estava havia nove anos sem férias, e lamentou o pouco tempo passado com os netos. O patrimônio veio de dedicação e empenho, mas custou caro também. Na hora me perguntei se era realmente preciso escolher entre sucesso e diversão.
Poucas coisas são tão eficazes na função de honrar alguém quanto o ofício que se exerce. Momentos de pausa, porém, honram o próprio ofício. A vida se equilibra justamente na possibilidade de converter o dinheiro advindo do esforço em ingressos para o show da banda preferida, passeios no parque, pipoca quentinha e viagens de barco.
(Larissa Bittar. Revista Bula. www.revistabula.com. Adaptado)
(A) a busca por ascensão e dinheiro não deve ser vista como dignificante, pois compromete o lazer.
(B) o ideal é que se encontre prazer no trabalho, mas o lazer não deve ser negligenciado.
(C) o lazer não pode ser substituído pelo trabalho, especialmente porque este não é fonte de prazer.
(D) o lazer deveria ser a única preocupação das pessoas e não o trabalho, como é comum.
(E) a dedicação exclusiva ao trabalho é justificável, quando gera alegria e satisfação pessoal.
Comentários:
A tese do texto está aí:
Não são poucas as pessoas que eu conheço que negligenciam o descanso em prol da produção desenfreada, da busca frenética por resultado, ascensão, status, dinheiro. Algo de errado em querer tudo isso? A meu ver, não. E sim. Não, porque é digna a recusa à estagnação. Sim, quando ela compromete momentos de entretenimento, minando, aos poucos, a saúde física e mental de quem acha que sombra e água fresca são luxo e não merecimento.
Em suma, trabalhar muito é benéfico à medida que proporciona ascensão pessoal. Por outro lado, deixa de ser justificável quando passa do limite e compromete a saúde física e mental da pessoa. Trabalho e Lazer são importantes e nenhum deve “eliminar” o outro.
Tal entendimento está parafraseado em:
(B) o ideal é que se encontre prazer no trabalho, mas o lazer não deve ser negligenciado.
Vejamos as demais:
(A) a busca por ascensão e dinheiro não deve ser vista como dignificante, pois compromete o lazer.
Incorreto. Não há nada de errado na busca por ascensão, desde que o lazer não seja negligenciado.
(C) o lazer não pode ser substituído pelo trabalho, especialmente porque este não é fonte de prazer.
Incorreto. O trabalho pode sim ser fonte de lazer, mas não substitui o lazer “puro”, não ligado às obrigações de um trabalho.
(D) o lazer deveria ser a única preocupação das pessoas e não o trabalho, como é comum.
Incorreto. Ambos são importantes e necessários, o lazer não pode ser o único foco das pessoas.
(E) a dedicação exclusiva ao trabalho é justificável, quando gera alegria e satisfação pessoal.
Incorreto. Essa é perigosa, mas veja:
A questão é: trabalho é sempre trabalho. Pode ser bom, pode ser até divertido, mas não substitui a capacidade que só o lazer possui de tirar o peso de um cotidiano regido por prazos, horários, metas.
Gabarito letra B.
(A) “escolher entre sucesso e diversão” (3º parágrafo).
(B) “ofício que se exerce” (4º parágrafo).
(C) “converter o dinheiro advindo do esforço” (4º parágrafo).
(D) “recusa à estagnação” (2º parágrafo).
(E) “busca frenética por resultado” (2º parágrafo).
Comentários:
“Frenética” é adjetivo que deriva de “frenesi”: estado de exaltação violenta que põe o indivíduo fora de si; desvario…
Então, esse adjetivo traz uma carga semântica de “descontrole”, de modo que sugere a opinião da autora no sentido de que as pessoas estão “descontroladas” em busca de produtividade e esquecem o lazer, que ela entende como absolutamente necessário.
Gabarito letra E.
(A) ilustrar o quanto o trabalho pode destruir a saúde física e mental de alguém.
(B) exemplificar que a opção pelo lazer pressupõe a recusa do sucesso.
(C) demonstrar que a preocupação com os bens materiais é antiética.
(D) mostrar como a dedicação excessiva ao trabalho pode levar à frustração.
(E) denunciar um comportamento cada vez mais raro entre as pessoas.
Comentários:
Pelo que sugere o texto, o construtor já é alguém que obteve sucesso profissional. Contudo, está há nove anos sem férias e se ressente disso, pois lamente não pode passar tempo com os netos. Então, esse exemplo mostra que a perseguição frenética por produtividade pode causar frustração. Gabarito letra D.
Vejamos o erro das demais.
(A) ilustrar o quanto o trabalho pode destruir a saúde física e mental de alguém.
Incorreto. Não foi dito que a saúde do construtor está destruída.
(B) exemplificar que a opção pelo lazer pressupõe a recusa do sucesso.
Incorreto. Pelo contrário, ele optou pelo sucesso, não pelo lazer.
(C) demonstrar que a preocupação com os bens materiais é antiética.
Incorreto. Não foi dito isso no texto, pelo contrário: a autora aprova a busca por ascensão, desde que não se negligencie o lazer.
(E) denunciar um comportamento cada vez mais raro entre as pessoas.
Incorreto. Não é raro, é comum.
(A) “quem acha que sombra e água fresca são luxo e não merecimento” (2º parágrafo).
(B) “lamentou o pouco tempo passado com os netos” (3º parágrafo).
(C) “me perguntei se era realmente preciso escolher” (3º parágrafo).
(D) “um construtor com o qual eu conversava me disse” (3º parágrafo).
(E) “Não são poucas as pessoas que eu conheço que negligenciam o descanso” (2º parágrafo).
Comentários:
Como sempre, a Vunesp pediu uma questão de sentido figurado.
“Sombra e água fresca” é uma expressão metafórica que indica conforto, descanso. O trabalho no sol é cansativo e dá sede, daí a imagem da “sombra e água fresca” no sentido de vida boa, descanso, relaxamento. Gabarito letra A.
Nas demais opções, o sentido é literal, denotativo.
(A) “A questão é: trabalho é sempre trabalho.” (1º parágrafo)
(B) “‘Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida.’” (1º parágrafo)
(C) “Pode ser bom, pode ser até divertido, mas não substitui a capacidade que só o lazer possui de tirar o peso de um cotidiano regido por prazos, horários, metas.” (1º parágrafo)
(D) “Poucas coisas são tão eficazes na função de honrar alguém quanto o ofício que se exerce.” (4º parágrafo)
(E) “Não, porque é digna a recusa à estagnação.” (2º parágrafo)
Comentários:
Como imaginamos, a banca cobrou o “E” com sentido de consequência.
A relação de causa e consequência está em:
“‘Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida.’”
O sentido é: Como você ama seu trabalho e ele é prazeroso (como lazer), você não está de fato trabalhando. Em outras palavras, não trabalha um dia sequer porque seu trabalho é, na verdade, diversão. Gabarito letra B.
(A) Sucesso e diversão são compatível; aliás, trabalho sem diversão pode levar ao adoecimento.
(B) É extremamente necessário a dedicação de algumas horas na semana ao convívio social.
(C) A combinação entre sucesso profissional e lazer deve ser transformada em propósito de vida.
(D) Ainda são muito escasso, em comparação com o tempo de trabalho, os momentos de diversão.
(E) Preocupado em conquistar estabilidade financeira, nós acabamos não dando atenção ao lazer.
Comentários:
Façamos as devidas correções:
(A) Sucesso e diversão são COMPATÍVEIS; aliás, trabalho sem diversão pode levar ao adoecimento.
(B) É extremamente necessáriA a dedicação de algumas horas na semana ao convívio social.
“Dedicação” veio precedida de artigo, então devemos fazer a concordância no feminino.
(C) A combinação entre sucesso profissional e lazer deve ser transformada em propósito de vida.
Perfeito. O particípio “transformada” concorda em gênero e número com o núcleo “combinação”.
(D) Ainda são muito escassoS, em comparação com o tempo de trabalho, os momentos de diversão.
O adjetivo “escassos” deve concordar com “momentos”.
(E) PreocupadoS em conquistar estabilidade financeira, nós acabamos não dando atenção ao lazer.
PreocupadoS deve concordar com “nós”, no plural. Gabarito letra C.
(A) Ele está convicto que é possível trabalhar e se divertir.
(B) Ela demonstrou a crença de que o lazer dignifica a vida.
(C) Ela confessou de que tem trabalhado mais do que gostaria.
(D) Ele tem esperança a que logo terá mais tempo para o lazer.
(E) Ela partiu do pressuposto a que o trabalho dignifica o homem.
Comentários:
Vejamos as correções:
(A) Ele está convicto DE que é possível trabalhar e se divertir.
O adjetivo “convicto” exige complemento iniciado pela preposição “DE”: convicto DE algo.
(B) Ela demonstrou a crença DE que o lazer dignifica a vida.
O substantivo “crença” exige complemento iniciado pela preposição “DE”: crença DE que o lazer dignifica a vida.
(C) Ela confessou que tem trabalhado mais do que gostaria.
“Confessar” é VTD, não pede preposição.
(D) Ele tem esperança DE que logo terá mais tempo para o lazer.
O substantivo “esperança” exige complemento iniciado pela preposição “DE”: esperança DE que logo terá mais tempo para o lazer.
(E) Ela partiu do pressuposto DE que o trabalho dignifica o homem.
O substantivo “pressuposto” exige complemento iniciado pela preposição “DE”: pressuposto DE que o trabalho dignifica o homem.
Gabarito letra B.
Considerando a correlação entre as formas verbais, conforme a norma-padrão, as lacunas devem ser preenchidas, respectivamente, com:
(A) visse … reporta
(B) ver … reporte
(C) veria … reporte
(D) vir … reporte
(E) verá … reporta
Comentários:
A conjunção SE sugere uma condição, hipótese, o que leva o verbo ao futuro do subjuntivo:
Se você “VIR” algo errado. Logo em seguida, temos um verbo no imperativo afirmativo. Como a referência é a ‘você’, a forma será mera cópia da terceira pessoa do singular do presente do subjuntivo: que você/ele reporte>>reporte você (imperativo afirmativo).
Gabarito letra D.
(A) A segurança interna, departamento o qual foi encaminhada a denúncia sobre o sargento, não deu importância à ela.
(B) Após denunciar o sargento, o tenente chegou à ser chamado de “linguarudo”, xingamento do qual não se chateou.
(C) Os hábitos alimentares do sargento, a que o tenente fez menção, não parecem interessar à segurança interna.
(D) O tenente foi advertido à não fazer menção aos hábitos alimentares do sargento, aos quais não são nada saudáveis.
(E) Acusado de revelar informações impróprias à respeito do sargento, o tenente alegou de que estava cumprindo ordens.
Comentários:
(A) A segurança interna, departamento ao qual foi encaminhada a denúncia sobre o sargento, não deu importância a ela.
“o qual” concorda com seu referente: “o departamento”, mas faltou a preposição. Não há crase antes de pronome reto “ela”, pois este não aceita artigo.
(B) Após denunciar o sargento, o tenente chegou a ser chamado de “linguarudo”, xingamento com o qual não se chateou.
Não há crase antes de verbo. Chatear não pede preposição “de”.
(C) Os hábitos alimentares do sargento, a que o tenente fez menção, não parecem interessar à segurança interna.
Perfeito. A preposição ‘a’ antes do relativo “que” deriva da regência do substantivo “menção”. A crase se justifica pela fusão de “Interessar A+A segurança interna”.
(D) O tenente foi advertido a não fazer menção aos hábitos alimentares do sargento, os quais não são nada saudáveis.
Não há crase antes de verbo. Não há nenhum termo que peça a preposição “a”, então ela não deveria estar ali.
(E) Acusado de revelar informações impróprias a respeito do sargento, o tenente alegou que estava cumprindo ordens.
Não há crase antes de palavra masculina. Alegar não pede preposição “a”, nem qualquer outra, pois é transitivo direto. Gabarito letra C.
Então é isso, pessoal! Depois me digam como vocês foram na prova!
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Excelente! Obrigada pela dedicação.