PASSOS DE GIGANTE 124/365

Decolaaaaaaaaa Águia! Eu não posso deixar de te falar que de todos os Passos de Gigante já publicados, o de ontem eu considero como um dos mais importantes, quiça o melhor de todos para que você esteja preparado para qualquer cenário de prova.

Eu usei muitas vezes a técnica dos Passos de Gigante 123 e acredito que além de muito estudo, elas foram fundamentais para minha aprovação no concurso de Auditor Fiscal da Receita Estadual.

Se você leu os Passos de Gigante 36, então você sabe que a prova terminou antes do horário previsto e que mais da metade da sala teve a sua prova arrancada de forma totalmente irregular e arbitrária. Um erro da organização do concurso que ficou impune até hoje.

Eu não queria estragar a surpresa quando escrevi o PG 36, mas o fato é que todo aquele caos já havia sido treinado em minha mente, por isso consegui manter a calma, enquanto todos os outros candidatos arrancavam os cabelos, reclamavam e até xingavam.

A pergunta que não quer calar? Você leu os Passos 36, 121 e 122? Eles estão bem conectados. É fundamental para o seu entendimento que eles sejam lidos.

“O que realmente faz a mudança ocorrer? Ela ocorre quando alteramos em nosso sistema nervoso as sensações que associamos à experiência.

Enquanto o cigarro lhe provocar sentimentos de prazer, você o procurará. Só quando associar o nojo – “boca com gosto de cinzeiro” – e a morte ao cigarro, poderá ocorrer uma mudança duradoura.

Ainda que desejemos negá-lo, o que realmente impulsiona o nosso comportamento é a reação do organismo e não o julgamento racional. Você pode entender que o chocolate não é saudável, mas mesmo assim o come. Por quê? Porque não é tão impulsionado pelo que sabe intelectualmente, e sim por aquilo que se acostumou a associar à dor e ao prazer em seu sistema nervoso. São nossas neuroassociações – as associações que estabelecemos no sistema nervoso – que determinam o que faremos. (ROBBINS, Anthony, pag. 145. Passos de Gigante: Pequenas mudanças que fazem grande diferença. 2ª ed. Rio de Janeiro: Viva Livros, 2016)

Você por acaso tem como vício: fumar? beber álcool? refrigerante? comer chocolate? fazer sexo? ver pornografia? usar drogas? O que está associado a cada uma dessas experiências? Cuidado com vícios… eles podem te destruir! Vamos criar não só uma mentalidade, mas também um comportamento de campeão para vencer tudo o que estiver pela frente.

APRENDENDO A SER UM CAMPEÃO COM O PHELPS

Phelps foi um Gigantezinho desde criança. Aos 10 anos de idade já quebrava o primeiro recorde de categoria nos 100m borboleta.

Lição 1: Comece cedo!

Os ídolos na juventude foram Tom Malchow e Tom Dolan, que o inspiraram a nadar competitivamente após assistir os Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996 – não por acaso, especialistas em borboleta e medley.

Lição 2: Modelagem. O sucesso deixa pistas. Quem você tem modelado? Quem são as suas referências para que você alcance a sua aprovação?

Um dos fatos que o inspirou a nadar foi sua irmã Whitney não ter conseguido classificação para os Jogos Olímpicos de 1996. Ela também nadava os 200m borboleta.

Lição 3: Inspiração e propósito. Honra pela família.

Ao terminar os 200m borboleta na quinta posição em uma determinada Olimpíada, aos 15 anos, poderia sair da competição satisfeito, certo? Errado. Mesmo tendo feito sua melhor marca, Phelps saiu da piscina frustrado por ter sido derrotado. Após a prova, foi nadar na piscina apoio. Lenny Krayzelburg, campeão dos 100m e 200m costas naquela Olimpíada, viu aquilo, e não parecia que Phelps estava simplesmente relaxando, e sim nadando forte. Foi lá e disse, “a Olimpíada acabou para você. Vá curtir! O que está fazendo?” E Phelps respondeu: “estou treinando para a Olimpíada de 2004.”

Lição 4: Corrija os seus erros o quanto antes e treine forte em cima do que errou. Ficou reprovado hoje? Recomece a estudar hoje mesmo. Refaça a prova com consulta e crie o seu próprio gabarito comentado.

Phelps tinha a incrível capacidade de treinar de domingo a domingo, sem precisar de um dia de descanso para recuperar corpo e mente. Dos 11 aos 16 anos, o americano não deixou de treinar um dia sequer, sem fins-de-semana, feriados ou férias. Foram mais de 1500 dias de treinamentos consecutivos, e a sequência só foi interrompida porque um certo dia ele não conseguiu sair de casa por causa de uma nevasca. De 1996 a 2008, somente imprevistos muito graves o tiraram dos treinos, como uma cirurgia para retirada de dentes do siso em 2003 e uma fratura no braço no final de 2007. Nesse período de 12 anos, ele deve ter passado no máximo dez dias sem treinar.

Lição 5: Treine até conseguir! Até quando? Até conseguir! Como? De domingo a domingo, principalmente se você trabalha e tem pouco tempo para estudar. Aproveite o máximo possível os finais de semanas e feriados.

O Mundial de 2003 foi a competição em que Phelps mostrou sua versatilidade e domínio em um grande evento mundial pela primeira vez – foram seis medalhas, sendo quatro outros, e cinco recordes mundiais. Ao ser escalado para nadar a parcial de borboleta na eliminatória do revezamento 4x100m medley pela equipe B americana – pois a vaga na final e na equipe A iria para Ian Crocker, vencedor dos 100m borboleta -, Phelps se disse decepcionado por não ter batido o recorde mundial. Mesmo nadando em uma eliminatória pelo time B de seu país. Pouco ambicioso?

Lição 6: Encare todos os simulados como se fosse a prova da sua vida, mas lembra do hakuna matata, (Passos de Gigante 123) não se preocupe, você treinou o suficiente, está tranquilo, irá se divertir, matar questões e quando entregar o cartão resposta será aprovado.

Entre 2001 e 2004, Phelps era obcecado por Ian Thorpe. Além das conquistas, achava incrível o modo como o australiano vendia sua imagem e conseguia popularizar a natação. Em 2004, ele decidiu que, se quisesse ser o melhor do mundo, precisava desafiar Thorpe. Por isso nadou os 200m livre na Olimpíada de Atenas, mesmo sabendo que suas chances eram pequenas de vitória. Ele considera aquela prova como decisiva para suas pretensões de superar o recorde de sete ouros de Mark Spitz em uma Olimpíada, pois a partir dali passou a treinar freneticamente para os 200m livre, rendendo recordes e ouros mundiais e olímpico de 2005 a 2008.

Lição 7: Encontre alguém para desafiar, ainda que seja você mesmo e os seus resultados. Crie uma forte obsessão por resultados e mantenha as outras áreas da sua vida equilibradas na medida do possível. É… eu sei… é desafiador!

Phelps ter vencido os 200m borboleta com recorde mundial na Olimpíada de Pequim, em 2008, após seus óculos terem enchido d’água e ele ter nadado boa parte da prova sem enxergar, guiando-se somente pelo número de braçadas para completar cada piscina, é um fato bem conhecido. Poucos sabem que isso já havia acontecido antes, no Mundial de 2007, em Melbourne, em que venceu os 200m medley praticamente sem enxergar nada nos últimos 50 metros. E que seu técnico, Bob Bowman, o havia preparado para aquilo. Por mais de uma vez, Bowman quebrou ou desajustou os óculos de Phelps propositalmente antes de competições preparatórias para que estes enchessem d’água e o nadador precisasse nadar praticamente às cegas, como forma de preparação caso aquilo viesse a acontecer em um grande evento.

Lição 8: Condicionamento mental e visualização. Crie em sua mente a prova perfeita, todos os cenários de adversidades que você puder imaginar e em todos eles você VENCE! Lembre-se de criar também uma visão com você gabaritando totalmente a prova e se houver qualquer questão em que você, porventura tenha dúvida… IMAGINE MARCANDO A CORRETA! SEMPRE!

Não vou contar apenas vitórias do Phelps para você. Ele também passou por um caso de ausência de autorresponsabilidade. Quem nunca?

Em 2009, o recorde de Crocker ainda estava vigente. Era época de trajes tecnológicos. Phelps preferia nadar provas de borboleta apenas com calça, dizendo se sentir melhor assim. No Campeonato Americano daquele ano, decidiu usar um traje de corpo inteiro, e superou o recorde com 50s22. Na ocasião ficou empolgado e disse que se soubesse o quanto que o traje inteiro o faria melhorar, teria usado antes. Ironicamente, no Mundial de Roma, três semanas depois, foi derrotado nos 200m livre e fechou a cara, dizendo que os trajes é que haviam decidido a prova e que estavam destruindo a natação. Cadê a autorresponsabilidade? Desapareceu!

Lição 9: Seja responsável por seus fracassos. Eles não irão te matar, logo… irão te deixar mais forte. Saía cada vez mais FORTE, mais PREPARADO de cada queda.

Phelps diz que uma de suas principais motivações para retornar à natação em 2014, após se aposentar dois anos antes, foi a perda do ouro olímpico no revezamento 4x100m livre em 2012 para a França. Prova que, em 2016, voltou a ser vencida pelos Estados Unidos – com Phelps marcando a melhor parcial de sua vida na prova.

Lição 10: Tenha um propósito forte.

Que Michael Phelps é o maior medalhista olímpico da história, com 28 medalhas, você já sabe. Mas é bom que se diga: dos Jogos Olímpicos da era moderna, que tiveram início em 1896. Mas, ao conquistar sua 13ª medalha de ouro individual, o que ocorreu nos 200m medley na Olimpíada do Rio de Janeiro, o americano superou Leônidas de Rodes, um dos mais famosos atletas olímpicos da Antiguidade. Leônidas conseguiu 12 vitórias individuais nas três edições entre 164 a.C. e 152 a.C. Ou seja, Phelps, no Rio de Janeiro, superou uma marca que durou cerca de 2.160 anos como imbatível no esporte masculino (no feminino, a ginasta soviética Larisa Latynina tem 14 ouros).24. Além disso, com 28 medalhas no total, Phelps tem mais que o dobro dos concorrentes mais próximos (Jehnny Thompson, Dara Torres, Natalie Couhglin e Ryan Lochte, que têm 12 cada).

Lição 11: Recordes existem para serem quebrados ainda que eles estejam intocáveis por mais de dois milênios! Uau! Qual foi a nota mais alta na história do concurso para o qual você está se preparando? E se você fosse capaz de quebrar esse recorde, como seria?

Não é novidade para os leitores dos Passos de Gigante que sempre mirei os primeiros lugares, ainda que NUNCA eu os tenha conseguido. Os concursos em que passei mais próximo disso foi para cadete aviador (3º lugar) na AFA e perito contábil no MPU (3º lugar).

Mire SEMPRE a LUA no seu discurso interno. Se você errar na hora da prova, não tem problema (HAKUNA MATATA), pois terá acertado ao menos uma estrela e irá comemorar a vibração. Cada estrela na constelação representa uma vaga, sendo a lua o primeiro colocado.

Que loucura, loucura, loucura Raphael!

Já falei um milhão de vezes! Vamos parar de ser adulto chato, sem imaginação e criatividade. Antes de continuarmos com as lições do Phelps… recebi agora um comunicado celestial alinhado com o propósito de você ser criativo e ter uma imaginação das galáxias (atributo nato das crianças, certo?).

AVISO: O TRECHO ABAIXO É CRISTÃO E DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO, EU RESPEITO ABSOLUTAMENTE TODA E QUALQUER RELIGIÃO QUE LEVE O AMOR COMO MENSAGEM.

“Alguns traziam crianças a Jesus para que ele tocasse nelas, mas os discípulos os repreendiam.
Quando Jesus viu isso, ficou indignado e lhes disse: “Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas.
Digo-lhes a verdade: Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele“.
Em seguida, tomou as crianças nos braços, impôs-lhes as mãos e as abençoou”. Marcos 10:13-16

Uau! Eu tinha que te falar isso e o mesmo trecho se repete em Mateus 19 (13-15); Lucas 18 (15-17), pode conferir.

Todas as 3 passagens tem a ver com o Reino de Deus. Ele pertence às crianças. Trata-se de uma frase inclusiva. Podemos dizer que o Reino pertence também às crianças. Todavia Mateus e Lucas aproveitam do episódio para sublinhar que o modo de ser da criança serve como uma metáfora para todo o cristão. É preciso receber o Reino como uma criança! 

Lição BÔNUS do Raphael: Seja como as crianças! Use e abuse da criatividade e da imaginação.

Os 200m borboleta, aliás, são sua prova de estimação. Ele diz que jamais sua mãe iria deixá-lo abandonar a prova. Entre a derrota para Tom Malchow no Pan-Pacífico de 2002 e o revés para o chinês Wu Peng em uma etapa do Grand Prix americano em 2011, foram nove anos sem ser vencido na prova em qualquer tipo de competição.

Lição 12: Consistência para se manter no topo! Passou no concurso dos seus sonhos? Que tal ser um servidor público sinistro das galáxias e fazer a diferença pelo NOSSO BRASIL? Se você pensa em se aposentar assim que começar a trabalhar, reflita e volte para os Passos de Gigante 1.

O americano tem como melhor amiga a nadadora Allison Schmitt, com quem treinou durante anos. Chegavam até a dividir quarto nos hoteis durante training camps e competições, fato devidamente aprovado por Nicole, esposa de Phelps.

Lição 13: Você é a média das pessoas com quem você anda. Quem são os seus amigos hoje? Quer manter as amizades antigas? Beleza…, mas se elas forem corrosivas para o seu projeto de vida, passa no concurso dos seus sonhos primeiro. Não é por mim. É por você mesmo. É a sua vida, seus sonhos, seus resultados. Te garanto que depois da aprovação você ficará muito mais interessante e terá amizades incríveis, podendo porque não retornar às antigas se assim desejar.

Uma série que Michael Phelps fez em preparação para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro que ele não esquece como uma das mais dolorosas: 30x100m a cada 1min30s, sendo os primeiros 50m crawl tendo 35 segundos para nadar, subir para o bloco e saltar para mais 50m de borboleta, que deveriam ser cumpridos abaixo de 28 segundos.

Lição 14: Saiu o edital, dê a sua vida e acredite… vai doer… vai doer muito, mas vale cada gota de suor, sangue, lágrimas e uma baita dor nas costas de tantas horas com a bunda na cadeira.

Fonte da reportagem:
https://swimchannel.net/curiosidade/32-fatos-que-voce-nao-sabia-sobre-michael-phelps/ – Créditos Daniel Takata.

Globo Esporte

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Que dia é hoje? 22 de maio, então leia provérbios 22 e se não sabe do que estou falando, então leia as instruções nos Passos de Gigante 72.

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Fez isso? Parabéns… estamos juntos na jornada rumo à realização dos seus sonhos. Abraço de Giganteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee…!

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Raphael Lacerda – Master Coach FEBRACIS (Federação Brasileira de Coaching Integral Sistêmico)