Entenda como ter um parceiro de estudos para concurso público pode ajudar na sua aprovação.
A rotina de estudos para concurso público não é nada fácil, disso ninguém tem dúvida.
No entanto, existem práticas que podem ajudar a tornar o seu dia a dia menos sofrido. Uma delas, que tem ajudado muita gente, é ter um parceiro de estudos.
Neste artigo, veremos alguns benefícios dessa prática, além de alguns cuidados que devemos ter para não cairmos em armadilhas.
A vida do concurseiro é difícil, mas não precisa ser solitária. Por mais que o apoio dos amigos e familiares ajude a manter o ânimo, é importante ter alguém que esteja trilhando o mesmo caminho que você.
Ter um parceiro de estudos pode te ajudar mais do que você imagina. Muitos aprovados podem afirmar isso! Por esse motivo, vamos abordar 5 benefícios que essa prática pode trazer.
Mas enfatizamos que os pontos listados a seguir são só alguns exemplos, pois o conjunto completo dos benefícios pode ser muito maior, a depender de cada situação.
Quando sabemos que tem alguém estudando as mesmas matérias que nós, se preparando para o mesmo concurso, estabelecendo os mesmos objetivos, tendemos a nos esforçar mais para acompanhar o desempenho dessa pessoa. Esse resultado pode ocorrer por vários motivos:
Se você for uma pessoa competitiva, por exemplo, vai querer aprender mais e acertar mais questões que o seu parceiro. Você também pode achar conveniente ter alguém mais avançado para lhe explicar alguns tópicos mais difíceis. Além disso, sempre que um desanimar, o outro pode dar aquela injeção de ânimo, falando sobre os benefícios do cargo, a remuneração, o que quer que seja.
Independentemente do raciocínio por trás, fato é que um colega focado (e com a mesma vontade de ser aprovado) alavanca nosso ritmo de estudos e de aprendizado.
Quem nunca se deparou com uma questão sem comentário? Ou com comentário insuficiente? Ou até mesmo questões com gabarito bastante duvidoso? Nessas horas, uma segunda opinião pode salvar muito tempo de estudo.
Em vez de ficar com aquela questão o dia inteiro na cabeça, compartilhe a dúvida com o seu colega. Isso ajuda muito pois, diversas vezes, algum detalhe que passou despercebido por um pode ser visto pelo outro.
Além disso, outra coisa que pode acontecer é a questão estar errada, ou a resolução da questão estar mal fundamentada. Por mais que você perceba isso, pode ficar inseguro e com dúvidas. É aí que entra a importância de uma segunda opinião.
Sabe-se que a nossa memória grava muito melhor o conteúdo quando argumentamos sobre ele. Por isso, expor o seu ponto de vista sobre determinado assunto para alguém ajuda a maximizar a memorização.
Se nas objetivas às vezes já encontramos questões sem uma boa resposta, nas discursivas isso é mais comum ainda.
Na preparação para discursivas, não é suficiente a leitura de bons textos sobre o assunto ou de resoluções de questões feitas por professores ou outros alunos. O único jeito de se preparar para uma prova escrita é: escrevendo!
Para saber mais sobre como se preparar para provas discursivas, acesse: https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/discursivas-da-pcdf-e-cespe-tenho-dificuldade-em-escrever-o-que-faco/
Mas não para por aí.
Por acaso, quando você resolve uma questão objetiva, você simplesmente anota a resposta que julga ser a correta? Claro que não. Ainda falta conferir o gabarito.
As discursivas, por mais que algumas tenham um padrão de resposta, não possuem um gabarito propriamente dito. Para comparar o seu texto com o padrão, nada melhor que uma opinião externa, ou seja, alguém para avaliar e dar uma “nota” ao seu texto.
Acredite: vários vícios, erros de português, erros de fundamentação ou de estruturação podem ser facilmente identificados por alguém com o mesmo nível que você. Ou seja, seu colega não precisa ser um professor de redação. Basta, no entanto, que ele tenha um conhecimento parecido com o seu, pois só o fato de ser uma segunda pessoa lendo seu texto já possibilita uma avaliação interessante.
Ressalta-se que essa prática beneficia tanto quem tem a redação corrigida como quem corrige. Isso porque, ao corrigir o texto do nosso colega, absorvemos o que estamos lendo com mais intensidade, por estarmos em um contexto diferente do nosso ambiente habitual de estudos.
Portanto, acredite: é um excelente exercício trocar um pouco aquela rotina de apenas ler textos de professores por uma situação em que devemos SER o professor e ter um olhar crítico sobre um texto.
Os simulados são uma peça fundamental na preparação do concursando. Isso pode ser dito a partir da experiência de muitos dos nossos aprovados!
Existem simulados de questões inéditas, de questões antigas, e até provas antigas que podemos imprimir para simular a situação do concurso.
Em qualquer desses casos, mas principalmente nos simulados de questões inéditas, o benefício dessa ferramenta é maximizado quando a utilizamos com mais alguém. Isso porque esse tipo de prova não tem fase de recursos, questões anuladas, enfim… são situações em que uma segunda opinião é muito bem-vinda.
Hoje em dia existem salas de simulados onde podemos participar de rankings para testar nosso desempenho. No entanto, percebe-se que fazer uma prova junto com seu parceiro, ou até em grupos pequenos, facilita a discussão das questões que geraram dúvidas.
A reta final da preparação para um concurso é aquela fase em que paramos de ver conteúdos novos. É hora de revisar o que já vimos para que tudo fique fresco na memória.
Uma das maiores dificuldades dos alunos é montar um bom cronograma de revisão. Principalmente em concursos com muitas disciplinas no edital. Nesse sentido, é muito comum esquecermos de acrescentar alguns tópicos na nossa revisão. Outros acabamos deixando de lado intencionalmente, pois devemos priorizar certos assuntos.
Nessas horas, a participação do seu parceiro de estudos faz-se especialmente relevante, pois a junção dos dois cronogramas acaba proporcionando uma revisão muito mais completa. Não estamos sugerindo que você veja tudo que separou para revisar e também tudo que seu colega separou. Mas há uma forma de fazer essa junção que não toma tanto tempo assim.
Suponha que você está revisando um assunto e acha uma parte que tem aquela “cara de prova”. Mas esse tema não é considerado dos mais incidentes em provas. Ao perceber isso, você pode compartilhar o assunto de diversas formas: uma foto com um esquema ou mapa mental; um áudio discorrendo sobre algum detalhe mais difícil; uma questão de prova que resume bem o tópico; etc.
Se as duas partes agirem dessa forma, a revisão se torna muito mais eficiente e completa, sem contar que gera discussão. Lembrando que um estudo ativo pode ser muito melhor que um estudo passivo.
Importante destacar que a ideia NÃO é substituir o seu estudo focado, cumprindo as metas do seu cronograma de revisão, por um estudo baseado somente em discussões por mensagens. No entanto, essa é uma excelente maneira de usar o seu tempo de intervalo. O simples fato de alterar o ambiente já faz com que esses minutos de estudo sejam menos cansativos. Portanto, nossa sugestão para o uso dessa técnica é que você silencie o celular, ou desative as notificações. Caso contrário, a descontinuidade no estudo gerada pelas mensagens pode acabar prejudicando a sua concentração.
Nem todo concurseiro vai se sentir tão beneficiado com o estudo em parceria. É uma questão pessoal, que depende muito do perfil de cada pessoa. A seguir, iremos analisar alguns argumentos contrários a essa prática:
Certamente existe alguém do outro lado fazendo essa mesma afirmação.
Hoje em dia existem muitos grupos em sites e redes sociais voltadas a concurso público. Não é difícil encontrar outros estudantes com os mesmos interesses.
Como exemplo, temos os grupos de estudos do Facebook e do Telegram, duas redes sociais que podem ajudar o concurseiro a conhecer gente com os mesmos interesses.
Ademais, o próprio site do Estratégia tem suas comunidades, onde você pode encontrar grupos de estudantes da sua área.
De qualquer forma, pode-se dizer que a maior dificuldade é encontrar a pessoa certa, que esteja disposta a trilhar esse caminho com a mesma dedicação que você.
Isso pode acontecer por, pelo menos, dois motivos:
É muito bom bater um papo sobre assuntos diversos. Isso ajuda a descontrair e descansar a mente para continuar os estudos.
No entanto, quando seus minutos reservados para o estudo são usados para o lazer, você está sendo prejudicado.
Por isso é importante estabelecer certas regras para que isso não aconteça. Uma delas é criar um grupo de WhatsApp para a troca de mensagens relacionadas aos estudos.
Isso mesmo. Um grupo de duas pessoas. Apenas para criar uma separação clara entre os assuntos de concurso e a conversa geral entre vocês.
Imagine o seguinte cenário:
Você está tentando falar sobre uma lei. Seu colega começa a falar sobre o deputado que propôs o projeto daquela lei, expondo o posicionamento político que tem sobre o parlamentar, sobre o seu partido, etc.
Já viu aonde isso vai levar? O assunto foi totalmente desviado. O que era para ser uma discussão produtiva virou algo totalmente irrelevante (para fins de concurso público) e que provavelmente irá consumir, além de seu tempo, sua energia.
Nesse caso, se você sentir que não foi suficiente estabelecer regras para as discussões, e que seu parceiro não está com a mesma mentalidade que você, pode ser melhor tentar estudar com outra pessoa ou seguir em frente sozinho.
Ou seja, os benefícios apenas ocorrerão se os dois estiverem dispostos a seguir com seriedade e decididos a passar no concurso.
Esse argumento simplesmente não merece prosperar. Isso porque se você tiver pelo menos uma parte dos benefícios que comentamos, o seu ganho será muito maior que apenas uma posição na classificação final do seu concurso.
Essa afirmação é verídica, pois é baseada na experiência dos concursados que estudaram em conjunto, segundo os quais eles teriam tirado vários pontos a menos nos concursos em que foram aprovados, se não fosse pelos benefícios que seus “concorrentes” os proporcionaram.
Mesmo que eles perdessem uma posição em cada um desses concursos, ainda estariam dentro das vagas. Se tivessem se preparado sozinhos, provavelmente estariam no cadastro de reserva ou, quem sabe, nem isso.
Se feito da forma correta, o estudo em dupla beneficia as duas partes. Afinal, nas palavras de Paulo Freire: “Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender”.
Conforme comentamos em vários momentos, nem todo mundo vai se sentir beneficiado estudando em grupo ou em dupla. Isso porque os benefícios aqui apresentados são baseados na experiência de pessoas que tiveram os resultados positivos dos quais estamos falando.
Ou seja, é uma questão que depende do perfil de cada um. Dessa forma, pode ser que sirva para você, mas também pode ser que não sirva.
Enfim, a experiência pessoal de vários aprovados foi tão positiva que nós fizemos questão de compartilhar com vocês os possíveis benefícios de se ter um parceiro de estudos.
Sabemos que é muito comum o concurseiro iniciante não ter uma pessoa próxima com quem possa tirar dúvidas ou discutir os assuntos mais complicados, situação que costuma gerar um certo desânimo e uma sensação de que não se está evoluindo tanto como deveria.
Caso você se identifique com essa situação, pode ter certeza de que os benefícios que acabamos de ver podem ser a peça que falta para você!
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