Tribunais

Analista do MPU: quais as funções do cargo?

Olá, tudo bem com você? Hoje vamos falar sobre o concurso “MPU: O que o analista faz?

Primeiramente, você viu que o Ministério Público da União definiu a Fundação Getúlio Vargas (FGV) como a organizadora do novo concurso para servidores?!

Além disso, a escolha da empresa foi registrada no Portal Nacional de Contratações Públicas e a assinatura do contrato ocorreu no dia 10 de outubro. Sendo assim, depois da escolha da banca, o edital está cada vez mais próximo de ser publicado.

Inclusive, serão ofertadas vagas para os cargos de Analistas e Técnicos, que exigem formação de nível superior. Ademais, os salários iniciais variam, de R$ 9.052,54 até R$ 14.852,98, além de outros benefícios que possibilitam um salário inicial de até R$ 17 mil.

De acordo com o próprio portal do MPU, os servidores ingressaram nas carreiras do Ministério Público da União por meio da aprovação em concurso público. Além do mais, eles são lotados nas unidades administrativas (Procuradorias) de um dos quatro ramos do MPU: Ministério Público Federal, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Militar e Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

No seu portal, o MPU também informa que tanto os analistas quanto os técnicos executam atividades exclusivas de Estado, relacionadas ao exercício de atribuições de natureza técnica e administrativa.

Mas, qual é a função deste profissional?

Carreira de Analista do MPU

O analista do MPU é um profissional que trabalha no Ministério Público da União, sendo um servidor público cuja atuação é fundamental para o desenvolvimento de atividades técnicas e administrativas nas respectivas Procuradorias. 

Outrossim, trata-se de uma carreira muito almejada pelos concurseiros devido aos inúmeros benefícios ofertados. Pensando nisso, elaboraramos este artigo para você ficar por dentro de todas as informações sobre as funções desenvolvidas no dia a dia da profissão, remuneração e o que é necessário para garantir a sua aprovação como Analista do MPU.

Atribuições do cargo

Os Analistas do Ministério Público da União realizam tarefas exclusivas do Estado e são responsáveis por atividades relativas ao exercício de atribuições tanto técnicas quanto administrativas.

Assim, no seu dia a dia, o analista do MPU pode exercer algumas especialidades como:

  • Administração;
  • Finanças e Controle;
  • Contabilidade;
  • Arquivologia;
  • Direito;
  • Planejamento;
  • Tecnologia da Informação e Comunicação;
  • Gestão Pública;
  • Entre outras.

Inclusive, os analistas do MPU podem trabalhar em vários locais, como:

  • Ministério Público Federal;
  • Ministério Público do Trabalho;
  • Ministério Público Militar;
  • Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.

Além do mais, depois de ser aprovado para o cargo de analista, o concursado tem a possibilidade de participar de projetos relevantes, realizar atividades de fiscalização, elaborar pareceres, promover ações judiciais e extrajudiciais, etc.

Remuneração do Analista do MPU

Como falamos, os salários iniciais são de R$ 14.852,98, além de outros benefícios que possibilitam um salário inicial de até R$ 17 mil.

Além do mais, a média salarial de um Analista do MPU, no Brasil, varia entre R$ 15 mil e R$ 20 mil mensais

Além disso, os analistas do MPU contam com diversos benefícios como auxílio pré-escolar e auxílio-alimentação. Mas, não para por aí, os analistas do MPU possuem a oportunidade de crescimento por meio da progressão funcional e das promoções.

Assim, no MPU têm a possibilidade de promoção na carreira, para posições com uma maior remuneração. Inclusive, também é possível participar de programas de capacitação, como cursos de especialização, mestrado e doutorado.

Como garantir a aprovação no MPU?

Para se tornar analista do MPU é necessário atender aos requisitos do cargo, conforme a especialidade exigida. Segundo a Lei n.º 13.316, de julho de 2016, essa carreira exige diploma de conclusão de curso de nível superior, com habilitação legal específica de acordo com a especialidade. 

Ademais, as vagas variam de acordo com o certame a partir da especialidade exigida. Por exemplo, no certame de 2018, foi para a especialidade de Direito. 

Por sua vez, em 2015, as especialidades exigidas foram: Atuarial, Finanças e Controle e Engenharia Química.

Por fim, o edital de 2013 ofertou vagas para muitas especialidades, como: Arquivologia; Comunicação social; Educação; Finanças e Controle; Planejamento e Orçamento; Gestão Pública; Estatística; Biblioteconomia; e Engenharia e Medicina, dentre outras.

Como estudar para o edital MPU?

Para conquistar a sua aprovação para o cargo de analista do MPU, o principal requisito é a dedicação intensa aos estudos. Afinal, disciplina e organização são fundamentais para conquistar a aprovação no MPU. Assim:

  • Faça uma análise dos editais anteriores;
  • Entenda quais são as disciplinas e o conteúdo programático para a sua especialidade;
  • Verifique a importância de cada matéria para a prova;
  • Conheça os critérios de avaliação que a banca usará na correção das provas;
  • Verifique documentos necessários e datas relevantes.

Além disso, é essencial criar um planejamento de estudos e organizar o tempo dedicado aos conteúdos e à prática com provas anteriores.

Vale lembrar que o cargo de Analista do MPU exige formação superior, o que significa que as provas abordarão conteúdos específicos relacionados à área de atuação.

Em geral, os últimos concursos do MPU foram formados por três provas, todas com caráter eliminatório e classificatório:

  1. Prova objetiva de conhecimentos básicos;
  2. Prova objetiva de conhecimentos específicos;
  3. Prova discursiva.

Além disso, no edital de 2018, em que foi oferecida apenas a especialidade em Direito, a prova de conhecimentos básicos contou com questões de:

  • Português,
  • Ética no serviço público,
  • Acessibilidade,
  • legislação aplicada ao MPU e ao CNMP.

Por sua vez, na área de conhecimentos específicos, as questões objetivas cobriram:

  • Direito Administrativo;
  • Direito Constitucional;
  • Direito Processual do Trabalho;
  • Direito do Trabalho;
  • Direito Processual Civil;
  • Direito Civil;
  • Direito Processual Penal;
  • Direito Penal;
  • Direito Processual Penal Militar;
  • Direito Penal Militar.

Além disso, a prova discursiva exigiu a elaboração de um texto dissertativo sobre um tema relativo à legislação do MPU e CNMP, avaliando domínio da escrita, gramática, apresentação, estrutura e desenvolvimento do tema proposto.

Conclusão

Em suma, a carreira de Analista do MPU oferece uma excelente oportunidade para aqueles que buscam estabilidade, crescimento profissional e uma atuação significativa no serviço público. Além dos atrativos benefícios e remuneração, o cargo possibilita o envolvimento em atividades técnicas e administrativas essenciais para o funcionamento das Procuradorias e a realização da justiça no Brasil.

Para conquistar essa posição, é indispensável uma preparação organizada e estratégica, alinhada às exigências do edital e à profundidade do conteúdo cobrado. Com disciplina e um cronograma de estudos eficiente, o candidato pode se preparar para as provas e tornar-se um Analista do MPU, colaborando ativamente para o cumprimento das atribuições do Ministério Público da União.

Espero que você tenha gostado do nosso artigo de hoje!

Bom Estudo!

Elizabeth Menezes

@prof.elizabethmenezes

https://www.youtube.com/watch?v=–ClPGaMjiE

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Elizabeth Menezes de Pinho Alves

Bacharel em Administração pela UFPE, bacharelanda em Direito, pós-graduada em Direito Administrativo e Constitucional. Começou em 2014 os estudos para concursos apenas para a área fiscal, por influência de amigos e familiares que trabalhavam na área. Então, em 2017, com a abertura do concurso do Tribunal de Contas de Pernambuco, decidiu mudar o foco e aproveitar as oportunidades da área de controle, o que se mostrou uma excelente e acertada decisão. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tendo também sido aprovada em: 5° lugar para Auditor Fiscal de Garanhus - PE (2015), Auditor Fiscal de Goiânia - GO (2016), Auditor Fiscal do Maranhão (2016), Analista de Gestão do TCE-PE (2017) e Auditor de Contas Públicas do TCE-PB (2018). Além disso, foi aprovada e nomeada em concursos de Auditor Fiscal Estadual, Municipal e da área de Controle.

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