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INSS: o que fazer diante de um mau desempenho em simulado?

 Descubra o que fazer após um mau desempenho em um simulado do INSS.

Você certamente já deve ter ouvido que o certame do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) está se aproximando! Pois é isso mesmo, inclusive o concurso já possui até comissão formada. Neste momento, concurseiros de todo Brasil se preparam a todo vapor para agarrar uma dessas oportunidades, usando de diversas ferramentas disponíveis aqui no Estratégia, como o material PDF, questões e simulados e etc. 

E quando falamos em simulados, logo bate a inquietação para todos aqueles que já se arriscaram em fazê-los, mas acabaram por uma razão ou outra apresentando um mau desempenho. E agora, o que deve ser feito?

É exatamente sobre isso que falaremos neste artigo, então não deixe de acompanhar a leitura até o final para descobrir a função do simulado, que passos seguir logo após sua finalização e, principalmente, como lidar com este mau desempenho durante a preparação para o INSS.

 O concurso do INSS oferecerá 1.000 vagas para o cargo de Técnico do Seguro Social com remuneração inicial de R$ 5.447,79.

  • Instituto Nacional do Seguro Social – INSSTécnico do Seguro Social
  • Status: Autorizado | Comissão formada
  • Banca: a definir
  • Vagas: 1.000
  • Salário inicial: R$ 5.447,79
  • Último edital: INSS 2015
Fachada do INSS

Muitos alunos têm a sensação de que estão indo bem, começam a ficar empolgados e então quando fazem um simulado apresentam um mau resultado e isso, para muitos, já é o suficiente para começarem a se preocupar e se perguntarem se estão fazendo uma boa preparação. 

Afinal, é de fato frustrante nos depararmos com um mau desempenho, especialmente quando tínhamos a impressão de que tudo corria bem. Daí vem o desânimo, a frustração e a vontade de desistir.  Como então lidar com essa situação e o que fazer quando nos deparamos com um mau desempenho em simulados? Não se preocupe, pois iremos te explicar isso em detalhes ao longo deste artigo.

Função do simulado

Primeiramente, tenha em mente que o simulado vai apontar suas deficiências e vai te ajudar a treinar em uma situação de prova na qual o tempo é determinante. Nesse sentido, o simulado é o momento ideal para estimar quanto tempo vai gastar em cada matéria, qual matéria é preferível fazer primeiro ou qual é melhor deixar por último.

A função do simulado não é dizer se você está fazendo uma boa preparação ou não, mas ele irá revelar quais são seus pontos que merecem mais atenção durante o seu estudo.

E não se engane, todos que estudam para concurso têm suas deficiências em determinadas matérias e quanto antes você descobrir as suas, melhor. Afinal de contas, a hora de treinar, de praticar questões e identificar onde estão as brechas no seu conhecimento é justamente durante sua preparação e não no dia da prova.

Pois é exatamente isso que o simulado irá fazer, ele irá apontar não somente quais disciplinas, mas também quais assuntos fazem você tropeçar mais. Por esta razão, é prudente fazer um mapeamento das questões que te ofereceram mais dificuldade quando você for corrigir o simulado.

Através desta análise, você vai conseguir ter um panorama de quais matérias teve um bom resultado e em quais você cometeu mais  deslizes.

Não leve suas emoções para o simulado do INSS

É preciso ter uma atitude pragmática, por isso não leve suas emoções para o simulado do INSS, principalmente diante de um mau desempenho; nem durante o simulado – pois ficar muito nervoso durante a prova irá te travar e esconder seu real desempenho – nem depois.

Ficar se martirizando pelo resultado que teve no simulado nunca é uma boa ideia, portanto não leve para o lado pessoal ou emocional. Convidamos você para uma reflexão: quem terá mais resultado, o concurseiro que fez um mau simulado, mas aproveitou o feedback, viu onde estavam seus pontos fracos e procurou desenvolver cada um deles ou o concurseiro que desanima e para de estudar depois de um resultado insatisfatório?

Deve-se lembrar que muitas vezes o simulado que você fez não tem exatamente o mesmo estilo da banca examinadora, além de que a escolha de assuntos cobrados pode ser muito diferente do que o observado efetivamente no dia da sua prova.

Maus desempenhos acontecem

É preciso normalizar os maus desempenhos. Alguns alunos são reféns de seus desempenhos em simulados, isto é, se não apresentam bom desempenho em absolutamente todos os simulados que fazem, acham que jamais vão alcançar um bom resultado na prova e logo desanimam, deixando os estudos de lado.

A realidade é que é preciso se acostumar com a ideia de frustração nos estudos e isso envolve também os seus resultados em simulados, afinal a vida de concurseiro tem altos e baixos no que tange ao desempenho. Tanto é que mesmo com matérias em que você tem maior afinidade, eventualmente terá que retornar alguma vez para rever seus fundamentos e não cometer deslizes.

Sendo assim, o melhor a se fazer é adotar uma postura fria, no sentido de não ser muito afetado nem pelos melhores resultados, nem pelos piores. A melhor coisa é não precisar de uma evidência de que você está indo bem nos conteúdos para só assim passar a estudar para valer. Em outras palavras, um concurseiro que estuda em alto rendimento não deve ficar à mercê do seu desempenho para continuar estudando. 

E, para finalizar este tópico, sempre que estiver chateado com um desempenho aquém de suas expectativas, apenas se lembre dos assuntos que outrora te ofereciam dificuldades mas que hoje você tem completa tranquilidade quando eles são cobrados nas questões de prova. Mais cedo ou mais tarde, os seus pontos fracos de ontem vão se tornar o assunto que você domina hoje.

Transformando um mau desempenho em bom, durante sua preparação para o INSS

Vamos propor um pequeno roteiro de ação toda vez que você se deparar com um mau resultado em simulados. A ideia é conseguir aproveitar todas as vantagens que o simulado tem a oferecer para aperfeiçoar nossa preparação e atacar os pontos fracos. O roteiro passa por corrigir o simulado, separar as disciplinas em que apresentou um baixo desempenho, examinar as questões que errou ou apresentou dificuldade e, por fim, revisar os pontos soltos de sua preparação a fim de aparar as arestas.

1) Corrija o simulado

2) Separe as disciplinas em que apresentou um baixo desempenho.

A avaliação de desempenho é uma premissa fundamental para quem quer identificar seus pontos fracos e começar a evoluir no percentual de acertos. Afinal, não há como melhorar aquilo que você não sabe que vai mal.

3) Examine as questões que errou ou apresentou dificuldade

Uma das principais formas de se desenvolver como concurseiro e ficar mais próximo da aprovação é refazer as questões que errou. Mas não somente isso: volte para treinar também com aquelas questões que você não teve certeza da resposta ou que apresentou dificuldade. É essencial inclusive saber quais assuntos ainda não foram compreendidos totalmente e que, por esta razão, merecem uma revisão mais aprofundada.

4) Identifique a causa dos erros

É importante manter em mente o seguinte: nem sempre você vai errar um conteúdo porque desconhece o assunto. Às vezes, em sua preparação para o INSS, você pode errar uma questão de um simulado e acabar tendo um mau desempenho simplesmente porque você não domina bem um assunto que é requisito para aquele que está estudando atualmente.

Em outros momentos, você pode deixar de acertar uma questão puramente porque se distraiu. De um modo ou de outro, sempre guarde em mente por que você errou e tente sanar esta situação, seja reforçando o estudo dos fundamentos de algum assunto ou tentando prestar mais atenção às informações fornecidas na questão. O importante é não repetir o erro.

5) Revise os pontos soltos de sua preparação a fim de aparar as arestas

Neste caso, a leitura atenta e ativa dos pontos que não foram bem compreendidos costuma ser suficiente, mas não hesite em ir um pouco mais longe e revisar os assuntos adjacentes que também podem oferecer alguma dúvida. Como há sempre muitas dúvidas envolvidas neste tema, trazemos duas sugestões de revisões regulares eficazes para usar em sua preparação.

Revisão de 24/7/30 – Essa revisão é a clássica revisão de 24 horas, 7 dias e 30 dias. Basicamente ela consiste em definir três momentos de revisão: uma revisão que acontece 24 horas após o estudo de uma determinada aula, uma segunda 7 dias depois e, finalmente, uma terceira após 30 dias. Lembre-se de que revisar não significa estudar novamente, por isso separe algo em torno de 10 a 15 minutos para rememorar os principais pontos.

Revisão guiada pelo ciclo – A revisão guiada pelo ciclo consiste em revisar as duas aulas imediatamente anteriores antes de partir para a próxima aula. Então basicamente você estudará, por exemplo, a aula 00, em seguida a aula 01 e antes de estudar a aula 02 irá revisitar as aulas 00 e 01 para fazer uma revisão e assim por diante. Lembrando que não se trata de uma revisão acumulada de tudo estudado anteriormente, mas apenas das últimas duas aulas, o que proporciona um senso de gradualidade à sua revisão.

Finalizando – INSS: o que fazer diante de um mau desempenho em simulado

Então é isso, pessoal!

Fica o aprendizado de não se desesperar com um mau desempenho em simulado do INSS, mas pelo contrário, buscar traçar estratégias eficazes para lidar com o problema  e identificar as brechas de nossa preparação. Lembre-se de que o melhor momento para aprender com os erros é agora, por isso não se acanhe se cometer deslizes, mas esteja a postos para corrigi-los a tempo! Relembrando o que foi dito ao longo deste artigo, separe as disciplinas em que apresentou um baixo desempenho, examine as questões que errou ou apresentou dificuldade, identifique a causa dos erros e  revise os pontos soltos de sua preparação a fim de aparar as arestas.

Grande abraço e bons estudos.

Professor: Diogo Matias

Instagram: @oprimoconcursado

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