O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) voltou a falar sobre o Censo Demográfico de 2022 e, consequentemente, sobre o concurso com mais de 204 mil vagas temporárias.
Após votação do Supremo Tribunal Federal (STF), que ocorreu na sexta-feira, 14 de maio, a Direção do IBGE prepara um plano para cumprimento da decisão judicial que estabeleceu a realização do Censo Demográfico em 2022.
O projeto descreverá as demandas de recursos a serem repassados ao Instituto ainda em 2021, para que o Censo ocorra no ano que vem. Agora, a prioridade é fechar a proposta, já que há necessidade urgente de recomposição do orçamento para conclusão de etapas preparatórias essenciais ao longo deste ano.
Ainda segundo o Instituto, após a elaboração do plano de trabalho, serão retomadas reuniões com as áreas técnica, consultiva e operacional, que vão definir as melhores condições e o período adequado para realização do Censo em 2022.
Em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF), o IBGE informou que a realização do Censo em 2021 depende do avanço da vacinação contra a Covid-19. Além disso, solicitou à Corte o adiamento da pesquisa populacional para 2022.
No pedido, o órgão destacou os aspectos negativos apontados para realizar a pesquisa neste ano e frisou que eles devem ser levados em consideração para a realização do Censo Demográfico em 2022.
“A mais plausível é a realização nos mesmos períodos do plano original – com a coleta de dados nos meses de agosto a outubro, mantendo-se, assim, os mesmos prazos planejados para a operação de 2020, com ajustes na cadeia de treinamento”, diz documento, assinado por Maria Vilma Salles Garcia, coordenadora dos Censos.
O IBGE também defende que a realização do Censo Demográfico em 2022 ocorra no primeiro semestre do ano, justamente por ser necessário contratar e treinar o pessoal no mês de dezembro e no primeiro trimestre do próximo ano, “quando o período de viagens e as questões orçamentárias são prejudiciais à execução dessas atividades“.
Os Censos Demográficos do IBGE são a única forma de informação sobre a situação de vida da população em cada um dos municípios e localidades do país.
Não só o governo federal e a sociedade civil se beneficiam de informações do censo. A sociedade, como um todo, também pode fazer uso de seus resultados, como, por exemplo, na avaliação de locais para a instalação de fábricas, supermercados, shopping centers, escolas, creches, cinemas, restaurantes, lojas, entre outros campos comerciais.
A primeira contagem da população brasileira foi realizada em 1872, ainda durante o Império, mas foi a partir de 1890, já sob a República, que os censos se tornaram decenais. O Brasil mantém um excelente retrospecto dos censos regulares e inovadores; foi, por exemplo, o primeiro país a incluir o tema fecundidade e o único da América Latina a colher informações sobre renda.
Para mais detalhes sobre os processos seletivos do IBGE, cujo Censo segue em planejamento para 2022, acesse o link abaixo:
Mais informações: Concurso IBGE
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