A Paralisia Cerebral é o assunto mais frequente em Provas de Concurso dentro da área de Fisioterapia em Pediatria. Então é muito importante que você tenha domínio sobre os principais temas que são cobrados em Concurso Público na área de Fisioterapia e em Provas de Residência Multiprofissional. Dentre esses assuntos, os mais importantes são: Definição de Paralisia Cerebral, Etiologia da Paralisia Cerebral, Classificação Topográfica e Classificação por Área de Lesão na Paralisia Cerebral, o Quadro Clínico Geral da Paralisia Cerebral e a Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS). Vamos detalhar todos estes pontos aqui na sequência, mas já deixo para vocês um Mapa Mental para ajudar a orientar seus estudos. Você pode conhecer mais sobre os nossos materiais no link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/pacote-para-concursos-area-de-fisioterapia-cursos-regulares-2020/
A Paralisia Cerebral é uma condição na qual ocorre uma lesão não progressiva que afeta o Sistema Nervoso Central (Encéfalo) em desenvolvimento, isso pode ocorrer desde o período gestacional até 5 anos de idade. Esta condição de provoca uma série de alterações no controle do movimento e tem etiologia bem variável. A etiologia pode ocorrer no período Pré-Natal, Perinatal ou Pós-Natal.
Temos que estar atentos as principais etiologias, visto que são muito cobradas em provas de concurso. A lesão que afetará o Encéfalo pode ocorrer no Período:
Em cada uma destas fases teremos as causas mais frequentes, de forma que temos, como principais fatores:
Podemos e devemos aprofundar um pouco mais em algumas destas etiologias que aparecem com maior frequência nas provas de concurso em, as mais comuns são a Encefalopatia Hipóxico-Isquêmica, a Prematuridade e a Hiperbilirrubinemia. Então, vamos lá:
A Paralisa Cerebral pode ser classificada de duas formas: classificação topográfica (local do corpo atingido) e classificação quanto a área de lesão (relacionado ao distúrbio de tônus e movimento). Vamos descrever os tipos de classificação.
Diz respeito aos locais do corpo que são atingidos. Desta forma, teremos as seguintes possibilidades:
Já neste tipo de classificação, será levada em consideração o local onde a lesão ocorreu no Sistema Nervoso Central e também reflete os distúrbios de tônus e de movimento que a criança apresentará.
Embora possa haver variação, o quadro clínico da Paralisia Cerebral, em geral cursa com:
A Escala GMFCS ou Sistema de Classificação da Função Motora Grossa é uma forma de classificação em cinco níveis que se concentra nos movimentos voluntários – motricidade grossa (deambulação) de crianças com Paralisia Cerebral (PC). Esse sistema pode ser entendido como uma escala de prognóstico de marcha, uxilia a entender a gravidade do quadro (quanto maior o nível na classificação, mais grave é a PC), o que auxilia profissionais de saúde a compreender as melhores forma de tratamento e individualizar/adaptar o cuidado. Também ajuda a direcionar pais/ cuidadores a entender e adaptar expectativas das habilidades de movimento de seus filhos, e como essas podem progredir ao longo do tempo. Mas é importante observar que os níveis de classificação devem ser usados como orientação/ guia geral e podem não afetar diretamente cada criança da mesma forma.
Podemos descrever os Níveis dessa Classificação de forma detalhada descrevendo cada uma das atividades realizadas pela criança de acordo com a idade. Segue abaixo as descrições detalhadas dos níveis:
– Até 2 anos: lactentes começam a aprender a sentar no chão e a usar as duas mãos para brincar e manipular objetos, posteriormente são capazes de engatinhar e se levantar e, aos 18 meses, podem andar.
– De 2 a 4 anos: sentar com sucesso no chão sem ajuda, podem também começar a ficar em pé sem auxilio e caminhar.
– De 4 a 6 anos: sentar em cadeira e levantar-se da cadeira sem assistência, mover-se para o chão de uma cadeira sem assistência, caminhar sem assistência, começar a correr e pular
– De 6 a 12 anos: correr, andar, pular e subir escadas sem assistência; ainda pode faltar equilíbrio e coordenação.
– Até 2 anos: lactentes podem começar a sentar no chão com auxilio/ apoio, podem começar a engatinhar nas mãos e nos joelhos/ barriga.
– De 2 a 4 anos: sentar no chão com assistência/ usando as mãos, engatinhar com as mãos e os joelhos, possibilidade podem andar com dispositivos auxiliares ou segurando em móveis.
– De 4 a 6 anos: sentar em uma cadeira sem assistência, ficar de pé para se moverem para o chão assistência, caminhar por curtas distâncias sem apoio e subir escadas com corrimão . No entanto, não podem pular ou correr.
– De 6 a 12 anos: andar tanto em ambientes internos quanto externos com pouca ou nenhuma assistência, mas necessitando ajuda para caminhar em multidões/ ambientes desconhecidos/ ladeiras. Ainda com necessidade de apoio em corrimão ao subir degraus, e com habilidades mínimas para correr e pular.
– Até 2 anos de idade: lactente pode rolar e rastejar, mas precisa de auxilio para sentar.
– De 2 a 4 anos: sentar sem apoio (geralmente na posição “W”), engatinhar.
– De 4 a 6 anos: sentar em uma cadeira com apoio do tronco se estiverem usando as mãos, capacidade de se levantar da cadeira com a ajuda de móveis resistentes, e subir escadas, andar com dispositivo de mobilidade para assistência.
– De 6 a 12 anos: com um dispositivo de mobilidade, capacidade de andar ao ar livre e dentro de casa, possível subir escadas sem a ajuda de adultos (com o uso de corrimão). se necessidade de andar longa distância ou percurso irregular ou inclinado, necessidade de transporte ou uso de cadeira de rodas.
– Até 2 anos: lactentes rolam, mas só sentam para cima com a ajuda do tronco.
– De 2ca 4 anos: Sentar com auxilio de mãos e os braços para apoio, maioria precisa de equipamento adaptável para sentar e ficar em pé, mas consegue rastejar/rolar.
– De 4 a 6 anos: Sentar em uma cadeira com apoio para o tronco, podendo sair da cadeira com apoio de uma superfície resistente, caminhar distâncias curtas sob supervisão de adultos.
– De 6 a 12 anos: Mobilidade anterior aumentada com cadeiras de rodas e dispositivos de assistência, especialmente na escola ou na comunidade.
– Até 2 anos: sem controle voluntário dos movimentos, lactente não consegue segurar a cabeça e o tronco sem apoio, também precisa de assistência para rolar.
– De 2 a 4 anos: dificuldade de sentar sem assistência, engatinhar ou obter qualquer tipo de mobilidade independente.
– De 4 a 6 anos: possível se sentar em uma cadeira, mas com necessidade de equipamentos adaptáveis (para manter a criança no lugar). Necessidade de transporte para atividades diárias (ausência de mobilidade independente).
– De 6 a 12 anos: Algumas crianças podem conseguir mobilidade com cadeira de rodas eletrônica, mas limitada ao ponto em que não puderem se mover por conta própria
Espero que vocês tenham gostado !!! Você pode conhecer mais sobre os nosso materiais no seguinte link: https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/pacote-para-concursos-area-de-fisioterapia-cursos-regulares-2020/
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