Gerônimo Thelm conta que um dia deu uma bronca nos seus filhos, um casal de gêmeos. As crianças tinham feito travessuras e ele colocou a menina e o menino de castigo, no quarto, sem poderem sair de lá. O menino pensou, “castigo?! No quarto que tem tv, assistindo desenho, ótimo!”. A menina ficou em prantos.
O mesmo fato provocou reações totalmente diferentes em crianças com a mesma idade e idêntica criação. Quem atribui o significado dos fatos que acontecem em nossas vidas somos nós mesmos.
Na jornada de preparação para concursos públicos, como você lida com o insucesso? Entende que a reprovação é parte do processo de aprendizagem ou fica frustrado, desmotivado? Anthony Robbins diz que “é no momento de decisão que nosso destino é traçado”. Ao responder essas perguntas, você define a sua sorte (ao menos no mundo dos concursos).
Durante 30 anos Martin Seligman estudou os benefícios da psicologia positiva e concluiu: “os políticos otimistas ganham mais eleições, os estudantes otimistas têm melhores notas e os atletas otimistas vencem mais competições” (https://istoe.com.br/188363_A+CIENCIA+DO+OTIMISMO/).
Certa vez, um aluno do coaching me ligou para dizer que, infelizmente, tinha que cancelar o serviço porque tinha acabado de ser demitido. Disse a ele que entendia as razões e perguntei se ele seguiria estudando para concurso. Ao ouvir dele o sim, respondi que agora ele tinha o melhor ativo que um concursando pode ter, tempo.
Outro dia ele me ligou novamente, agradecido, convidando-me para a posse. Revelou que, ante a inesperada promoção ao mercado de trabalho realizada por sua antiga empregadora, não conseguia pensar em mais nada e aquela nossa conversa foi decisiva para ele seguir estudando e ser aprovado. Exagero. Determinante, verdadeiramente, foi a vontade dele de vencer, ainda que a vida impusesse obstáculos.
Outro caso marcante foi de uma aluna que já não me enviava a tabela de estudos preenchida há alguns dias. Perguntei como estavam os estudos. A resposta: “parei. Meu marido me abandonou. Não tenho mais cabeça”. Indaguei se o ex era alguém que a incentivava na preparação para os concursos. Ela, de forma bem veemente, respondeu: “NÃO!!!! Ele achava um absurdo os gastos com coaching, com inscrição, com viagem para fazer prova”. Na sequência, perguntei: você acha mais fácil estudar com ou sem o ex ao lado? Não preciso escrever a resposta. Sozinha, sem a âncora, ela alcançou a aprovação.
Importante fazer a ressalva de que o artigo não é um incentivo ao otimismo patológico, aquele que superestima as expectativas positivas e não avalia riscos. Exemplificando, proponho que um resultado negativo em determinado concurso seja visto como um aprendizado, momento em que serão avaliados os porquês daquele desempenho, identificando os equívocos na preparação para seguir melhor a partir dali. O otimista patológico, simplesmente, acreditaria que no próximo sairá melhor sem adotar nenhuma medida corretiva.
A sugestão aqui é que seja feita é uma programação neurolinguística para, diante de fatos adversos, pensar sempre na solução e não no problema. Os alunos que citei, mesmo diante de acontecimentos graves, escolheram vencer. Adotaram a postura correta, afinal, “os fatos não mudam. Nós que mudamos”.
Abraços fraternos!
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Excelente texto. Obrigada por esse incentivo. Percebo que estou no caminho certo.
Eu que agradeço, Bruna! Sucesso!
Simples e direito!
Gostei!!!
Fico feliz que tenha gostado, Analu.
Sucesso!
Vagner, bom dia. Você tem algum e-mail através do qual posso entrar em contato? Obrigada!
Bom dia, Isabella! Enviei e-mail para você. Pode me procurar pelo instagram também, vagner.mn. Abraço!
excelente texto.