Fala, estrategistas! Vamos aprender um pouco sobre a Organização do Espaço Agrário Brasileiro para gabaritar esse assunto no concurso dos Correios?
A agropecuária é a atividade precursora da história territorial e econômica brasileira. A exploração dos recursos naturais influenciaram de maneira significativa a distribuição da população nos espaços e o setor agrário, até o momento atual, detém de um papel importante na economia nacional. Estudar a Organização do Espaço Agrário Brasileiro é essencial para entendermos essa dinâmica.
Nos anos de 1970, a agricultura brasileira se modernizou por meio da introdução das máquinas e de vários incentivos agrícolas no meio rural. As regiões sul, sudeste e centro-oeste foram as mais beneficiadas nesse processo tecnológico.
As relações campo-cidade na década de 1970 determinaram a função primordial do meio rural como produtor de alimentos. As transformações ocorridas na atividade agrícola baseiam-se na inserção do modo capitalista de produção no campo.
A modernização na organização do espaço agrário brasileiro estabeleceu uma diversidade de espaços que em maior ou menor grau aderiram às técnicas modernas de produção. Tal fato significou o desaparecimento de formas tradicionais de relação com a terra.
Nos anos de 1980 a modernização considerou vários aspectos: desenvolvimento tecnológico, os conflitos sociais, a degradação ambiental, as relações de trabalho no campo, a dualidade entre pequena e grande produção, a relação agricultura/indústria, o uso da terra em diferentes áreas, entre outros.
Em 2006, a produção de alimentos aumentou em torno de seis vezes quando comparada a década de 1960. Esse quadro trouxe como consequências a ampliação de investimentos em infraestrutura, transportes, armazenamento e energia.
Atualmente, o setor agropecuário integra a indústria, os serviços, a comunicação, os transportes e as redes geográficas brasileiras. O trabalhador rural está capacitado para lidar com a alta tecnologia e não há mais aquela imagem do camponês com a enxada nas mãos.
Os maiores desafios na organização do espaço agrário brasileiro estão nas questões ambientais, sociais e de infraestrutura.
No tocante às questões ambientais, há de se considerar o expressivo aumento na utilização de agrotóxicos e de sementes advindas de transgênicos na agricultura brasileira. Tais situações podem causar danos à saúde dos indivíduos e também ao meio ambiente.
Os responsáveis pela maior parte da produção agrícola afirmam que o uso dessas substâncias é importante para a produção em larga escala. Os ruralistas acreditam que as unidades de conservação da natureza apresentam entraves para ampliar e criar novas áreas de cultivo.
Dessa forma, existe uma pressão para que as categorias de proteção sejam flexibilizadas e o uso dessas substâncias seja permitido no espaço agrário em nosso país.
Os conflitos referentes às questões sociais se interligam à demarcação das terras indígenas e quilombolas que para os ruralistas apresentam um obstáculo ao avanço do agronegócio.
Há conflitos entre os proprietários rurais, os agricultores e os posseiros. Em nosso país o fato de uma grande porção de terras estar em posse de um pequeno número de proprietários acaba contribuindo como fator de violência no campo. As pessoas se sentem injustiçadas pela desigualdade sócio-econômica.
Por fim, existe o trabalho escravo, também muito presente na organização do espaço agrário brasileiro, caracterizado por jornadas exaustivas, trabalhos forçados, servidão por dívidas e condições degradantes.
A deficiência na infraestrutura e logística brasileira aumentam os custos na distribuição do mercado interno e dificulta a exportação de produtos e matérias-primas.
O transporte rodoviário é o principal utilizado no país tendo um custo para escoamento alto, ocasionando um aumento de até 25% em média no preço dos produtos no mercado.
No Brasil, observa-se que a maior parte das terras agrícolas pertencem a um pequeno grupo de proprietários, o qual denominamos de latifundiários. Há muitas terras de grande porte ociosas, que aguardam valorização monetária no mercado, e outras terras de menor porte que servem apenas de subsistência familiar.
Esse padrão originou-se no modelo de colonização de Portugal e serviu como base para a configuração da agricultura moderna brasileira, gerando desafios econômicos, sociais e ambientais na organização do espaço agrário brasileiro.
Atualmente, o nosso país ocupa o segundo lugar no ranking de maior produtor agrícola e exportador mundial de alimentos como soja, açúcar, café, laranja, milho, carne bovina e frango. Podemos afirmar que a indústria do agronegócio é a maior responsável pela metade dos produtos exportados do país.
É necessário aliar a sustentabilidade com a produtividade no agronegócio, pois uma vez que representa aproximadamente 21% do Produto Interno Bruto Brasileiro é um grande provedor de empregos e supridor de reservas internacionais.
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Por hoje é isso, pessoal!
Abraços e até a próxima.
Bárbara Rocha
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