Veja quais assuntos você deve estudar para atuar como enfermeiro em UTIs
A falta de profissionais especializados na área da Saúde foi um dos grandes desafios enfrentados pelo Brasil em 2020. A sobrecarga dos sistemas de atendimento, bem como os riscos da COVID-19 e o desconhecimento a respeito do comportamento do vírus contribuíram para que houvesse um verdadeiro colapso em inúmeros hospitais e clínicas.
Gestores de instituições públicas e particulares precisaram contratar, com urgência, enfermeiros e médicos para o atendimento aos doentes. Contudo, no caso de atendimentos em UTI, não é possível contratar qualquer profissional: o ambiente de terapia intensiva exige conhecimentos específicos, devido aos altos riscos envolvidos nesse tipo de tratamento.
De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), a demanda por enfermeiros em maio de 2020, momento marcado por um dos picos da primeira onda da pandemia no Brasil, era de 17 mil profissionais. A demanda continuou alta nos meses seguintes e assim permanecerá nos próximos anos, visto que os profissionais de enfermagem são essenciais não apenas nas UTIs, mas em todo o sistema de atendimento à saúde. Isso envolve, também, os cuidados pós-COVID, visto que muitos pacientes precisam de atendimento especializado por meses para que possam estar 100% recuperados.
Muitos profissionais, diante desse cenário, entenderam que precisavam buscar conhecimentos especializados como uma forma de estarem aptos a enfrentarem esses desafios nas suas carreiras de Enfermagem. Por isso, o Estratégia-Unyleya decidiu atender a essa demanda e desenvolveu seis programas exclusivos de pós-graduação na área. Os cursos são 100% remotos, mediante ensino à distância, para que você possa conciliar os seus estudos com as suas atividades na área da Saúde.
No artigo de hoje, vamos apresentar quatro temas que são indispensáveis para a qualificação técnica do profissional que atuará em Unidades de Terapia Intensiva e também vamos trazer informações sobre a nossa pós-graduação nesse segmento da Enfermagem. Boa leitura!
O primeiro tema que deve ser estudado pelo aluno é o entendimento sobre o papel da Enfermagem nos processos de suporte à vida que envolvem os sistemas de saúde. A atenção básica, por exemplo, é crucial para melhorar a qualidade de vida do paciente e inclusive buscar reduzir as internações futuras em UTI, por exemplo, dentro do possível.
Nesse contexto, entende-se que é necessário fazer um estudo a respeito da fisiopatologia das urgências emergências no suporte básico de vida. O profissional de enfermagem precisa ter o preparo necessário para lidar com os imprevistos e com situações de extrema tensão sem, no entanto, deixar de atuar com o rigor e com a atenção necessárias para o bem-estar do paciente. Logo, ele também precisa ter conhecimentos a respeito de temas como o reconhecimento de paradas cardiorespiratórias, o acesso vascular e a reposição volêmica e manobra de Heimlich, por exemplo.
Além do atendimento de urgência e emergência, o enfermeiro deve ser bem preparado para atuar em casos graves, que exigem um esforço e uma atenção superqualificada das equipes de saúde. Assim, deve estudar assuntos como o atendimento ao politraumatizado e a monitoração hemodinâmica, assim como os casos que envolvem intubação endotraqueal.
Trabalhar em um ambiente de terapia intensiva pode ser uma missão extremamente delicada e, ao mesmo tempo, estressante para todos os profissionais envolvidos. Contudo, uma gestão eficiente das rotinas de trabalho desse tipo de setor pode ser crucial tanto para a qualidade de vida dos pacientes que ali estão quanto para o bem-estar dos enfermeiros que realizam os atendimentos. É preciso entender assuntos como o dimensionamento correto das equipes, os instrumentos da SAE e a construção de protocolos assistenciais.
As questões e dilemas éticos também fazem parte do dia a dia do trabalho em UTIs. Por isso, o enfermeiro deve ter conhecimentos consolidados sobre os códigos de ética que envolvem a área, bem como sobre os parâmetros legais que norteiam a sua atuação. O olhar humanizado para o tratamento do paciente, por exemplo, também é indispensável para que a experiência em UTI seja menos estressante e possa proporcionar, dentro das possibilidades médicas, o melhor processo de atendimento à vida.
Ao longo do atendimento em UTI, entende-se que é necessário fazer o controle de indicadores que trazem informações indispensáveis para o tratamento e para a tomada de decisões das equipes de saúde. Assim, o enfermeiro tem um papel-chave nesse processo: ele será o responsável por fazer o controle glicêmico, a avaliação da dor e todos os cuidados intensivos necessários para a recuperação do paciente.
Logo, são temas importantes para estudo: o tratamento de feridas no âmbito das UTIs, as particularidades no atendimento de pacientes oncológicos, a assistência imediata no pós-operatório e os cuidados nos casos de doação de órgãos, por exemplo.
Na UTI, são vivenciados inúmeros casos excepcionais que exigem um cuidado redobrado com o paciente, como no caso daqueles que estão em tratamento contra o câncer. Portanto, o enfermeiro deve conhecer a fundo as particularidades dessas doenças para que ele possa fornecer um atendimento personalizado para essas pessoas que estão sob os seus cuidados.
O próprio processo de internação em uma UTI é desgastante para o paciente, devido aos procedimentos que precisam ser realizados para o tratamento de casos graves. Por isso, entende-se que o enfermeiro precisa ter um olhar atento para identificar as reações do corpo humano nesse tipo de situação de risco à vida, como distúrbios digestivos, neurológicos, respiratórios e hemodinâmicos.
Estudar as particularidades de cada um desses distúrbios permite que o enfermeiro tome decisões de forma mais rápida e eficiente, bem como tenha o embasamento científico para que o paciente possa ser atendido com todos os cuidados necessários.
Todos os temas acima apresentados fazem parte da seleção de conteúdos programáticos da nossa pós-graduação em Enfermagem em Unidades de Terapia Intensiva! O programa foi desenvolvido por especialistas renomados na área da Saúde e é apresentado pelo Estratégia Educacional em parceria com a Faculdade Unyleya, referência em Ensino Superior no nosso país.
O curso é desenvolvido de forma 100% remota, por meio de videoaulas gravadas em estúdio e também a partir de livros digitais completos desenvolvidos pelos nossos professores. Isso permite uma maior flexibilidade, o que é importante para profissionais de saúde que, muitas vezes, precisam conciliar os estudos com os horários de plantões.
O curso é reconhecido pelo MEC e pode ser concluído em até 9 meses, com 360h de carga horária total.
Conheça as disciplinas do curso:
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