Quem se prepara para o concurso do Tribunal Regional Federal da 1ª Região tem o que comemorar nesta segunda-feira, 9 de outubro (concurso TRF 1). O órgão publicou uma portaria que autoriza a instalação da 2ª Vara Federal da Subseção Judiciária de Araguaína/TO. Isso significa que vem mais vagas por aí.
A portaria de nº 276/2017 definiu a data para a instalação da 2ª Vara Federal: próximo dia 16 de outubro. O documento foi publicado no site oficial da Justiça Federal, Seção de Tocantins. Abaixo você confere o documento.
Fala pessoal, tudo bem?
Temos recebido mensagens de muitos candidatos que ainda têm dúvidas sobre o concurso do Tribunal Regional Federal da 1ª região. E por isso, escrevo este artigo para sanar algumas dessas dúvidas que têm tirado o sossego dos nossos guerreiros.
Uma delas é o tópico que trata sobre o provimento das vagas do concurso. Dentre as principais perguntas que recebemos, estão:
Em qual cidade devo me inscrever? Onde eu tenho mais chances de passar? É possível que, mesmo prestando o concurso para uma cidade eu seja convocado para outra?
Embora seja impossível darmos uma resposta exata para esta pergunta, queremos passar algumas informações que podem ajudá-lo a tomar a sua decisão. Por isso, continue lendo esse artigo.
Já começo destacando que a escolha do local é uma decisão particular. Afinal, a percepção da melhor oportunidade deve partir de você mesmo.
Mas temos algumas dicas de localidades que com o passar do anos demonstraram uma grande tendência a convocar muitos candidatos durante a validade do concurso.
Brasília-DF é um grande exemplo por conta da demanda de servidores. No último concurso do TRF 1, foram convocados 100 AJAJ, 51 AJAA, 6 Oficiais de Justiça e 359 TJAA! Isto mesmo, mais de 500 convocações. É muito comum que servidores sejam aproveitados em outros Tribunais Federais, como o STJ, STF e TSE, de modo que a 1ª instância da Justiça Federal normalmente fica com o seu quadro pessoal defasado, necessitando de mais convocações.
As informações que temos é que Minas Gerais e Bahia estão passando por uma grande necessidade de servidores. Tanto é que subseções de municípios desses dois estados já pediram formalmente uma ampliação no aumento de servidores.
Já estados de Tocantins e Mato Grosso, por exemplo, são exemplos de locais que em breve serão criadas novas varas. Ou seja, terão demanda por novos servidores.
É sempre interessante você avaliar como foi o histórico de convocações do local para onde você pretende prestar o concurso. Embora isto não seja garantia de que um volume similar será nomeado agora, trata-se de um bom parâmetro para a tomada de decisão.
No caso do TRF1, sugerimos que você acesse os endereços abaixo:
Entrando nestes links, você vai se deparar com uma tela como esta abaixo, na qual você deve selecionar a cidade e o cargo do seu interesse:
Após preencher a cidade, o cargo e clicar no botão “buscar”, você vai se deparar com uma tela como esta:
Repare na coluna “Situação” que, nesta lista, temos servidores que:
Desta forma você terá uma boa ideia de quantos servidores são convocados nas cidades em que você tem interesse em disputar uma vaga.
A minha irmã, Renata, disputou o último concurso do TRF da 1ª Região. No momento de escolha da lotação ela passou pelos mesmos questionamentos que muitos de vocês devem estar se fazendo. Vale dizer que ela foi aprovada em 2º lugar para AJAJ em Goiânia, tendo exercido o cargo até julho deste ano, quando tomou posse como Procuradora da Fazenda Nacional.
Ela levou em consideração um aspecto que muitos deixam de lado: ao invés de buscar aquele lugar para o qual seria mais fácil ser aprovado, ela buscou o local para o qual ela se sentiria mais motivada para estudar. E certamente isto contribuiu bastante na preparação dela na reta final, influenciando diretamente o excelente resultado que ela obteve. Talvez seja uma forma de decisão que você deva considerar…
Conforme o edital do concurso, o provimento dos cargos ficará à critério do TRF 1, mas algumas observações são elencadas.
A primeira regra é que, se você se inscreve no concurso para uma cidade, você concorrerá prioritariamente às vagas daquela cidade. Caso você seja aprovado dentro do número de vagas, você certamente será lotado naquela localidade.
O edital regula ainda que, mesmo que o candidato se inscreva para uma cidade, é possível que ele seja convocado para outra localidade. Seja ela no estado para o qual ele se inscreveu, ou em mesmo em outra unidade da federação.
Vamos exemplificar: como disse acima, a minha irmã foi aprovada em 2º lugar para AJAJ em Goiânia no último concurso do TRF1. Como só havia 1 vaga, outra pessoa foi nomeada. Em seguida surgiu uma vara nova em uma cidade do interior de Goiás. Como a minha irmã tinha a melhor nota do Estado (atrás apenas daquela que foi a 1ª colocada e já havia sido nomeada), ela foi chamada para assumir esta vaga no interior. Ela recusou, pois preferia esperar ser nomeada na capital. Assim, quando surgiu a próxima vaga em Goiânia ela foi nomeada.
Em síntese, ao ser aprovado no concurso do TRF 1, você entrará em 3 listas:
– Lista da sua cidade;
– Lista Geral do Estado;
– Lista Geral do TRF 1.
Ou seja, você será chamado prioritariamente na sua cidade. Caso o candidato não manifeste interesse nesse prazo, ele terá seu nome excluído das duas listas e não será mais convocado para outra localidade.
Se surgir uma vaga em outra cidade do Estado e não houver nenhum candidato daquela cidade a ser chamado, você pode ser convocado. Mas, neste caso, se você recusar a vaga você continuará na mesma posição, não será levado para o fim da lista.
Se surgir uma vaga em outro Estado e não houver mais nenhum candidato daquele estado a ser chamado (o que é bem difícil de acontecer, mas é possível), você pode ser chamado para este outro Estado. Da mesma forma, caso você recuse esta vaga, não será levado para o fim da lista.
Então, consegui sanar suas dúvidas? Comente!!
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Edital TRF 1 acabou de ser publicado! Veja as principais informações aqui.
Finalmente foi publicado o Edital TRF 1, isto é, o concurso do Tribunal Regional Federal da 1ª Região! O edital TRF 1 foi publicado no Diário Oficial da União edição desta quarta-feira, 6 de setembro.
Trata-se de um excelente concurso! A minha irmã foi aprovada no último concurso do TRF 1 para o cargo de Analista Judiciário – Área Judiciária em Goiânia, na segunda colocação, e exerceu este cargo até uns meses atrás, quando foi nomeada Procuradora da Fazenda Nacional (PFN).
Pude observar com ela que este é um ótimo local para se trabalhar, um local onde você pode ter várias oportunidades de desenvolvimento e aliar uma boa qualidade de vida com uma boa remuneração.
Veja a seguir as principais informações deste certame e se planeje para realizar uma excelente prova! Mas antes, veja no quadro abaixo como este certame é uma ótima oportunidade. No último concurso, foram convocados quase 2 mil candidatos, só nas capitais.
Para começar, as inscrições podem ser feitas de 13/Setembro até 03/Outubro, e os valores são os seguintes:
Segundo o edital, a remuneração inicial de cada cargo é:
Mas não se esqueça de incluir neste valor o auxílio alimentação, no valor de R$884 e o auxílio saúde, em torno de R$215 (para você e para cada dependente).
Lembre-se ainda dos adicionais de qualificação, que vão de 1% até 12,5%. Você pode ganhar de 1% a 3% caso faça cursos de capacitação, de acordo com as regras do tribunal. Pode ainda ganhar 7,5% caso tenha pós-graduação, 10% caso tenha mestrado e 12,5% em caso de doutorado. E, caso você exerça o cargo de Técnico mas tenha nível superior, faz jus a um adicional de 5%.
E ainda é possível ser contemplado com uma função gratificada. Elas são muito comuns no Tribunal, a maioria dos servidores tem uma função. E os valores são bem interessantes: as funções partem de mais de R$1.000 por mês e vão até cerca de R$7.500, no caso dos famosos “CJ”.
Na prática, é possível que você já nos primeiros meses de trabalho esteja ganhando quase R$10.000 como Técnico e mais de R$14.000 como Analista Judiciário!
As provas vão acontecer em 26 de Novembro, e será possível realizar uma prova de nível médio e outra de nível superior, uma vez que elas vão ocorrer em períodos distintos (analistas de manhã e técnicos de tarde). A banca organizadora é o Cebraspe (antigo Cespe).
Todos os cargos terão provas objetivas com a seguinte estrutura:
Como já é tradicional na banca Cespe, cada item que você errar anula um item que você acertar, pois tem pontuação negativa.
Os candidatos aos cargos de nível médio terão 3 horas e 30 minutos de prova.
Além das provas objetivas, os cargos de nível superior terão uma prova discursiva. Por isso, os candidatos terão 4 horas e 30 minutos para realizar as provas objetiva e discursiva.
Os cargos de Taquigrafia (analista e técnico) terão uma prova prática de apanhamento taquigráfico, e o cargo de Técnico na área de Segurança e Transporte terá uma prova de aptidão física (o famoso TAF).
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região compreende os seguintes estados:
Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins
Para a maioria das cidades em que o TRF1 tem sede está prevista apenas a formação de cadastro de reserva, isto é, não existem vagas para provimento imediato. As exceções são as seguintes:
As disciplinas de Conhecimentos Básicos exigidas para TODOS OS CARGOS são as seguintes:
Veja ainda as disciplinas de Conhecimentos Específicos cobradas para os principais cargos do edital.
Analista Judiciário – Área Administrativa (AJAA)
Analista Judiciário – Área Judiciária (AJAJ)
Analista Judiciário – Oficial de Justiça Avaliador Federal (OJAF)
Técnico Judiciário – Área Administrativa (TJAA)
Continuando com nossa análise, vamos conhecer o TRF 1. Para começar, este tribunal é o maior do país e está instalado na Capital Federal, Brasília. A corte possui jurisdição em 13 estados além do Distrito Federal, a saber:
Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins
Confira a Jurisdição do TRF 1 no mapa abaixo:
Como você pode ver, trata-se de um Tribunal imenso, que demanda uma gama de servidores e magistrados para seu funcionamento. Para se ter uma ideia, até fevereiro de 2016 havia 1.149.817 processos tramitando na primeira instância do TRF 1, segundo o site da corte. Em cada um desses estados há diversas cidades onde estão instaladas as varas federais e, naturalmente, onde serão lotados os aprovados no concurso.
O Tribunal conta com a 1ª instância, que são as varas e juizados especiais federais, os quais estão espalhados por todo o país. Diferentemente dos Tribunais de Justiça (estaduais) que possuem comarcas, os Tribunais Federais são divididos em seções e subseções judiciárias sendo as primeiras equivalentes aos estados e as subseções a cada cidade. Nelas atuam os juízes federais.
A 2ª instância do tribunal é sediada em Brasília e é composta pelos desembargadores federais. Uma curiosidade: a Constituição Federal não utiliza o termo “desembargador” para os juízes federais de segundo grau, diferente do tratamento dado nos Tribunais de Justiça (estaduais). Para os membros deste último a Carta Magna nomeia, de forma expressa, como desembargadores. No entanto, quando se refere aos Tribunais Regionais Federais, apenas o termo “juiz de TRF”.
Ainda assim, constitui prática no meio forense a denominação de desembargador federal para os membros da 2ª instância dos Tribunais Regionais Federais. Geralmente essa denominação está prevista nos regimentos internos.
Os cargos que compõe a estrutura do TRF 1 são regidos pela Lei 11.416/2006, a qual define as atribuições e remuneração. A carreira dos tribunais, a qual pertence o Tribunal em estudo, é a mesma que compõe os Tribunais Superiores (STF, STJ, TST, TSE, STM) bem como outros tribunais especializados (TRF, TRE, TRT, TJDFT), além do CNJ.
A lei traz, genericamente, as seguintes competências para os cargos de Analista e Técnico:
Analista Judiciário: atividades de planejamento; organização; coordenação; supervisão técnica; assessoramento; estudo; pesquisa; elaboração de laudos, pareceres ou informações e execução de tarefas de elevado grau de complexidade.
Técnico Judiciário: execução de tarefas de suporte técnico e administrativo.
Dentro das duas carreiras há especializações, as quais diferenciam os cargos de acordo com a formação exigida bem como as atividades que cada cargo irá desempenhar no órgão.
Como vimos, o TRF 1 tem uma imensidão de postos de trabalho espalhados por 14 unidades da federação. No ato da inscrição o candidato já deve indicar para qual localidade deseja concorrer.
Os Tribunais em geral não costumam lançar editais com grande número de vagas. Algumas vezes apenas selecionam para formação de cadastro reserva, mas isso não quer dizer que não haja muitas vagas.
Uma das razões para isso é que os Tribunais possuem uma certa rotatividade nos seus cargos, o que possibilita o surgimento de muitas vagas no decorrer do período de validade do concurso. Isso ocorre por uma série de fatores, mas o que mais se destaca é que, com uma carga horária média de 7h diárias, os servidores possuem mais tempo para continuar seus estudos e, ao longo do tempo, são aprovados em outros certames.
Esse é um dos motivos que tornam os Tribunais muito atrativos: qualidade de vida, tempo para estudo e lazer, contando com uma remuneração muito atraente.
E aí, você gostou desta oportunidade? Que tal começar a estudar AGORA para este concurso? O Estratégia já possui cursos específicos para este certame. Os cursos estão sendo atualizados para o novo edital, e os alunos matriculados receberão as atualizações gratuitamente.
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É isso, pessoal! Espero que todos estejam animados e se preparando para o concurso do TRF 1, que certamente será uma das melhores oportunidades de 2016! Se tiverem alguma dúvida é só chamar!
Concurso TRF 1 – informações atualizadas
Grande abraço!
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Ver comentários
Muito bom artigo!
Há alguma previsão mais concreta a respeito do edital do trf1? Saindo esse ano, seria uma excelente oportunidade.
Boa noite, Paulo! Teria como vocês publicarem a quantidade de nomeados para o cargo de Analista Administrativo por cada capital?
Obrigado!
Há previsão de vagas para Analista de Área de Apoio Especializado, cargo de engenharia civil?
Boa tarde, professor.
Será que haverá prova de títulos para analista? Os concursos de tribunais costumam contemplar essa etapa classificatória?
Obrigada.
Muito bom o artigo, parabéns.
Boa noite, prof. Tenho duas dúvidas: se eu comprar o material para TRF1 disponível no site e baseado no programa de 2011, vou receber a atualização de acordo com o pretenso novo edital? Em caso positivo, qto tempo vou ter direito a isso, considerando a data q eu comprá-lo? Ótimo artigo, obrigada!
Obrigada, professor!!
Que notícia boa!
Excelente artigo!!
Boa tarde, há alguma diferença entre o conteúdo programático de Analista Judiciário e o de Oficial de Justiça?
Olá Ana,
as disciplinas cobradas em cada cargo estão descritas na matéria e você pode acessar o edital para conferir o conteúdo exigido em cada uma delas!
Bons estudos!
Gostei bastante da análise do edital TRF1.