Olá, tudo bem? Se você acha que possui dificuldade nas Discursivas para Delegado da PC AM, nesse artigo vamos resolver seus problemas!
Traremos um assunto que deve estar afiado para todos os candidatos que almejam uma vaga na PC AM: as discursivas. Muitos estudantes, mesmo aqueles de carreira jurídica, acreditam que “não têm capacidade para escrever bem” apenas por não saberem as técnicas corretas para uma escrita objetiva.
Lembramos que “enrolar” nunca trará nota para um aluno. Vamos trazer pontos e técnicas objetivas para desenvolvermos um bom texto. O concursando que busca “enrolar” para ganhar uma boa pontuação deve ficar preocupado, pois isso não cola mais em prova.
O CEBRASPE utiliza uma estrutura de prova bastante formatada, até mesmo, pois a própria banca quer estar blindada de qualquer recurso que envolva uma falha na avaliação.
Vamos dar diversas técnicas para que o aluno consiga ir bem na prova e não tenha medo do que deve ou não ser escrito em sua discursiva.
Primeiramente, analisamos o edital e sua cobrança.
Observemos alguns itens importantes da avaliação da discursiva. Citaremos o edital e, depois, traremos algumas explicações sobre cada um dos itens.
Para verificar o edital na íntegra, basta clicar aqui.
9.1 Terão suas Provas Discursivas corrigidas somente os candidatos classificados até a 200ª posição na Prova Objetiva, pela listagem de Ampla Concorrência, e até a 48ª posição na Prova Objetiva, pela listagem de candidatos PcD, considerados os empatados na última posição.
Ou seja, apenas os alunos classificados nessas posições conseguem ter sua discursiva corrigida. Os outros, já estão fora.
9.4 A Prova Discursiva, que valerá 100 (cem) pontos, consistirá em exame dissertativo, constituído de:
9.4.1 Quatro questões discursivas de até 10 (dez) linhas cada, no valor de 15,00 (quinze) pontos cada uma, abrangendo qualquer assunto do programa que consta no Anexo I do Edital.
9.4.2 Elaboração de uma peça de natureza procedimental policial, exclusiva de Delegado de Polícia, no valor de 40,00 (quarenta) pontos, abrangendo qualquer assunto do programa que consta no Anexo I do Edital, em até 90 (noventa) linhas.
9.4.3 Na avaliação da Prova Discursiva, serão considerados o acerto das respostas dadas, o grau de conhecimento do tema demonstrado pelo candidato e a fluência e a coerência da exposição.
De início, verificamos que, com um peso de 100 pontos, fica bastante claro que a discursiva será sim definidora na classificação ou não de um aluno. Um candidato que não se prepare bem para discursiva, terá suas chances de aprovação bastante diminuídas.
Desse modo, alertamos para que nenhum concorrente ao cargo negligencie esse tópico!
9.9 A Prova Discursiva deverá ser manuscrita de forma legível, sendo obrigatório o uso de caneta esferográfica de tinta azul ou preta, fabricada em material transparente, e a resposta definitiva deverá ser, obrigatoriamente, transcrita para a folha de textos definitivos.
Sabemos muito bem que o examinador corrige inúmeras discursivas. Ou seja, ele vai estar cansado. Desse modo, não apenas fica evidente no edital que a caligrafia deve ser bem colocada, mas é do interesse do candidato que o examinador saiba o que está lendo.
A escrita manuscrita deve ser treinada de modo que, qualquer pessoa, cansada ou não, consiga tranquilamente ler o conteúdo escrito.
Por ocorrência de computadores, celulares e tablets, muitos alunos estão desacostumados a escrever manualmente. Reiteramos que devemos ter muita atenção à escrita manual.
9.5 Será considerado aprovado na Prova Discursiva o candidato que atingir nota igual ou superior a 40,00 (quarenta) pontos no somatório das notas das questões dissertativas e da peça prática.
9.6 O candidato precisará se atentar ao espaço destinado à resposta de cada questão dissertativa, que deverá ocupar até 10 (dez) linhas, no máximo, e na prova de peça prática até 90 (noventa) linhas no máximo. Caso a resposta do candidato ultrapasse essas delimitações, o conteúdo excedente não será considerado para efeitos de correção.
9.7 A nota será prejudicada proporcionalmente caso ocorra abordagem tangencial, parcial ou diluída em meio a divagações e/ou a colagem de textos e/ou de questões apresentadas na prova.
9.8 Não haverá arredondamento de nota ou da soma final e serão desprezadas as frações inferiores ao centésimo.
9.9 A folha de textos definitivos da Prova Discursiva não poderá ser assinada ou rubricada, nem conter qualquer marca que identifique o candidato, sob pena de anulação e automática eliminação deste Concurso.
9.14 O candidato terá sua Prova Discursiva avaliada com nota 0 (zero) em caso de:
a) Não atender ao tema proposto e ao conteúdo avaliado;
b) Manuscrever em letra ilegível ou grafar por outro meio que não o determinado neste Edital;
c) Apresentar acentuada desestruturação na organização textual ou atentar contra o pudor;
d) Redigir seu texto a lápis, ou a tinta em cor diferente de azul ou preta;
e) Não apresentar as questões redigida na folha de textos definitivos ou entregá-la em branco.
9.17 Será eliminado do Concurso o candidato que, na Prova Discursiva:
a) Deixar de entregá-la dentro do tempo fixado para a sua realização;
b) Lançar seu nome ou uma marca que o identifique perante a Banca Examinadora;
c) Não atingir o mínimo de pontos para aprovação, conforme estabelecido no subitem 9.5.
No item 9.7: Novamente, como na introdução deste artigo, salientamos que “encher linguiça” não é considerada na avaliação de prova. Então, tentar esticar uma frase em diversas apenas para preencher linhas, não angariará novos pontos.
Além disso, o examinador, como dito anteriormente, lê milhares de provas. Ou seja, ele é especialista em encontrar “enrolação”. Ele enxerga facilmente esse tipo de estratagema. Se um texto deve ter 30 linhas, mas possui apenas duas ou três informações efetivas, isso salta aos olhos de quem é expert na leitura de textos.
Lembramos também sobre a coesão, que demanda que se tenha eficiência na escrita, evitando a prolixidade
Continuando no item 9.7 agora com coesão e coerência.
Nesse ponto da avaliação pelo examinador, o bom uso de conjunções é PRIMORDIAL. Ter algumas conjunções conclusivas, causais, concessivas, conclusivas, conformativas, etc. na manga são de suma importância para que o texto mantenha um bom fluxo de leitura.
É, portanto, interessante decorar algumas dessas conjunções, já que são elas que fazem as conexões entre as ideias do texto escrito.
Quando falamos de coerência, lembramos da prolixidade e da dificuldade em ser objetivo. Aqui o aluno perde pontos quando falha em algum deles. Essas dicas já ajudam muito o aluno
É interessante que o edital não trouxe como avaliação a gramática em português. Recomendamos em absoluto que o aluno preste muita atenção ao português utilizado, mas caso isso não apareça no edital, é possível sim que se possa tentar um recurso no futuro.
Recomendamos, inclusive, que os alunos do Estratégia conversem com nosso professores de discursivas para entender melhor a questão
Vamos trazer algumas informações que podem ajudar o aluno antes e durante a prova.
É absolutamente essencial que o material utilizado seja de ótima qualidade. Mostramos a enorme pontuação que a discursiva representa na prova. O conteúdo estudado deve possuir teoria, técnicas de estudo e temas com alta possibilidade de aparecer em prova.
O CEBRASPE é bastante conciso em suas regras de escrita. Ele segue uma espécie de “receita de bolo”. Isso é interessante para quem, em regra, não tem facilidade em escrever textos.
Essa estrutura pode ser seguida sem receios e, por essa razão, não há a necessidade de que o candidato se aventure em escrever textos mirabolantes.
Na estrutura citada, cada parágrafo tem um cerne e cada frase desse parágrafo tem um objetivo. Sem enrolação. Tudo que está lá, possui uma razão para estar.
Não nos atreveríamos a colocar as estruturas aqui, pois isso é competência apenas do professor da matéria, mas recomendamos fortemente que o aluno dê uma olhada no material do Estratégia sobre o assunto para que possa desvendar esse tipo de escrita.
Alertamos, vale muito a pena conhecer a estrutura. Existe uma facilidade muito grande em escrever após conhecê-la.
O treino é uma das parcelas mais importantes e mais negligenciadas pelos alunos. A maioria tenta burlar a escrita pois ela é, afinal de contas, cansativa. Tenta-se escrever mentalmente, escrever no Computador, enfim, toda uma gama de artimanhas para fugir de encostar realmente em uma caneta.
O problema em não escrever efetivamente é que, para escrever bem, temos que ler o tema, interpretá-lo, nos acostumarmos com a estrutura do CEBRASPE, fazer o rascunho, corrigir a gramática, transcrever no documento de prova. São vários “treinos” dentro de um treino.
Citamos abaixo alguns dos benefícios que o treino traz ao estudante.
O aluno que não treina constantemente, tem dificuldade em montar seus parágrafos (blocos de texto) e, por consequência, não consegue seguir a estrutura do CEBRASPE tão facilmente. Lembramos que o tempo em prova é curto. Tudo deve vir “no automático”
O candidato que arrisca escrever sem uma formação prévia, corre risco de perder pontos em coesão e coerência.
O treino ajuda o candidato a preparar seu cérebro em blocos, fazendo com que as partes rapidamente se encaixem nos blocos premeditados.
O treino melhora muito a caligrafia. A prática leva à perfeição. Escrever diversas linhas cansa. Com o cansaço, a caligrafia vai piorando. Devemos estar acostumados a escrever por longos períodos.
Escrever pode causar diversas dores durante uma prova. É incrível, mas é equivalente a fazer uma prova de corrida. Se você nunca treinar, existem poucas chances de conseguir terminar uma prova sem diversas dores.
A falta de prática somada ao nervosismo, pode fazer com que o candidato aperte demais a caneta, causando dores no antebraço, nos dedos, etc.
O treino melhora a ansiedade e a controlar a força muscular, criar calos nos dedos, e diminuir o impacto que isso pode causar em prova
Mais um item pouco levado a sério. O tempo. O estudante deve saber administrar seu tempo de maneira a não desperdiçar tempo. Por exemplo, ir ao banheiro quando o braço dói é uma maneira de utilizar de sinergia, já que você resolve dois problemas de uma vez.
O aluno precisa saber quanto tempo cada uma das etapas da discursiva vai tomar de seu dia. Se o estudante tentar, sem muita experiência, fazer a prova, ele pode finalizar o texto cedo demais, não fazendo jus à alta pontuação que a discursiva possui, ou ainda utilizar tempo demasiadamente e perder pontos por não terminar as questões.
O resumo das dicas da discursiva é bastante conciso: Devemos utilizar ótimos materiais e treinar até a exaustão.
Cada uma das dicas dadas pode melhorar a prova discursiva, mas o bom desempenho pode ser resumido nesses dois itens. Seguindo-os à risca, o aluno não deve ter grandes dificuldades em formar um texto coerente e coeso.
Os materiais indicam os temas que mais têm chance de virem em prova, as técnicas de escrita, a estrutura dos textos, etc. Enquanto o treino aperfeiçoa o uso dessas dicas.
Esse combo, bom material e treino, deve fazer a diferença em sua prova! Podemos falar isso tranquilamente.
Esperamos que esse texto alerte os candidatos nos itens em que ainda possuem dificuldades e que eles possam criar fortalezas ainda maiores onde já estava bem.
Um Abraço
Prepare-se com o melhor material e com quem mais aprova em Concursos Públicos em todo o país!
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