Legislativo

4 dicas para provas discursivas de concursos legislativos

Olá, pessoal, tudo bem? Neste artigo apresentaremos 4 dicas para as provas discursivas de concursos legislativos.

A princípio, devemos ressaltar que este artigo não objetiva apresentar um roteiro de estudos para as provas discursivas.

Na verdade, objetivamos pontuar algumas dicas capazes de potencializar o estudo focado nas provas discursivas de concursos legislativos.

1ª dica para as provas discursivas de concursos legislativos: leia atentamente o edital do certame

Pessoal, por mais simples que pareça, alguns candidatos acabam “deslizando” na prova discursiva por motivo de desconhecimento das “regras do jogo”.

O edital é a “lei interna” do concurso público e nele estão positivadas as regras que serão observadas pelos examinadores durante a correção.

Portanto, obviamente, é de suma importância que o candidato conheça todas as regras aplicáveis à prova à qual ele pretende prestar.

Nesse sentido, recomenda-se que esta análise do edital ocorra antes mesmo de serem iniciados os estudos propriamente ditos (referentes ao conteúdo programático do certame).

Conforme trataremos a seguir, a preparação para as provas discursivas exige treinamento prévio. Assim, é muito importante que, durante a etapa de treinamento, o concurseiro já conheça as regras aplicáveis à prova discursiva do seu certame.

Dessa forma, desde as primeiras etapas do estudo, o candidato pode condicionar seu o cérebro e trabalhar na elaboração de modelos pertinentes com os regramentos postos no edital.

A partir da análise do edital o candidato pode conhecer os pesos atribuídos a cada aspecto do texto (coesão, progressão textual etc).

Ademais, esta análise também revela qual tipo de texto se espera do candidato, bem como, os números mínimos e máximos de linhas.

Além disso, também é muito importante que o candidato observe se a discursiva deverá abordar especificamente um dos tópicos do conteúdo programático ou se será um texto de tema livre.

Portanto, podemos perceber que, a partir da atenta leitura do edital, é possível extrair diversas informações úteis para traçar uma metodologia consistente de estudos para as provas discursivas.

2ª dica para as provas discursivas de concursos legislativos: realize a análise o padrão da banca examinadora

Para as provas discursivas de concursos legislativos, uma dica importante refere-se às análises dos padrões das bancas examinadoras.

Ressalta-se que uma das principais preocupações, no que tange às provas discursivas, refere-se ao tempo disponível para que o candidato possa produzir o seu texto.

Esta análise ganha importância, principalmente, nos casos em que a prova discursiva ocorre em conjunto com a prova objetiva. Nesse contexto, exige-se do candidato um maior controle do tempo de prova.

Assim, é imprescindível que o candidato consiga estimar, desde a etapa de preparação (treinamento) um intervalo de tempo ótimo para a produção textual. Dessa forma, torna-se possível direcionar o treinamento para que, no dia da prova, o candidato consiga produzir seus textos em compatibilidade com o tempo máximo de prova.

Ocorre que, em regra, as bancas examinadoras adotam alguns padrões para o tempo de prova.

Por exemplo, no caso da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em regra, a banca utiliza, como padrão, o tempo de 3 (três) minutos para a resolução de cada questão objetiva.

Assim, a título de exemplo, para a FGV, caso seja estabelecido um tempo de prova de 5 (cinco) horas – para a resolução de 80 (oitenta) questões objetivas e de uma prova discursiva –, sabe-se que, para a discursiva, a banca considerou um tempo ótimo de 1 (uma) hora.

Dessa forma, o candidato deve pautar o seu treinamento para a resolução da prova discursiva neste tempo ótimo.

Portanto, conhecer os padrões das bancas examinadoras no que se refere ao tempo de prova pode evitar que o candidato acabe “se perdendo no tempo de prova”.

3ª dica para as provas discursivas de concursos legislativos: treine utilizando um cronômetro

Amigos, uma dica importante para as provas discursivas de concursos legislativos refere-se ao constante treinamento mediante a elaboração de textos.

Nesse contexto, vale a máxima de que o treinamento e a repetição levam à perfeição.

Todavia, aliado a isto, é essencial que o candidato tenha domínio do tempo de prova.

Dessa forma, recomenda-se que, durante o estudo (treinamento) o candidato utilize um cronômetro para controlar e desenvolver suas técnicas de produção textual, em compatibilidade com o tempo disponível para a prova.

Por meio do treinamento direcionado pela disponibilidade de tempo para a resolução da prova discursiva, é possível desenvolver técnicas de otimização.

Dessa forma, o candidato pode concluir, desde a etapa de treinamento, sobre a viabilidade da elaboração de rascunhos, sobre a quantidade média de linhas que se consegue escrever no tempo disponível, dentre outras coisas.

4ª dica para as provas discursivas de concursos legislativos: treine a partir de provas anteriores

Por fim, a última dica refere-se ao treinamento por meio de provas discursivas anteriores, realizadas pela banca examinadora do certame para o qual se pretende concorrer, na área legislativa.

É fato que, a depender da área do certame (legislativo, polícia, fiscal etc.), alguns assuntos são preferidos pelas bancas examinadoras.

Dessa forma, sempre que possível, o aluno pode/deve utilizar as provas discursivas anteriormente aplicadas pela banca examinadora no seu treinamento.

Assim, além de contribuir para o treinamento das técnicas de produção textual, o candidato, dessa forma, pode adquirir expertise nos principais assuntos já cobrados pela banca examinadora.

Conclusão

Pessoal, estas foram algumas dicas de preparação para as provas discursivas de concursos legislativos.

Nesse sentido, vale ressaltar que as técnicas de estudo se adequam de forma heterogênea a cada aluno.

Todavia, acredita-se que as dicas supracitadas podem ser compatibilizadas com várias técnicas de estudo e objetivam potencializá-las.

Assim, espero que tenham gostado deste artigo e que ele possa ser útil.

Nos encontramos no próximo artigo.

Grande abraço.

Rafael Chaves

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Rafael Chaves

Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal do Piauí - UFPI. Especialista em Engenharia Ambiental e Saneamento Básico pela Faculdade Estácio. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo do TCE/AM. Aprovado e nomeado nos seguintes concursos: ARSETE/PMT (1º lugar - Analista de Regulação - Eng. Civil), Prefeitura de Campinas/SP (Eng. Civil) , CODEVASF (Analista de Desenvolvimento Regional - Eng. Civil), TCE/AM (2º lugar - Auditor de Controle Externo - Obras Públicas / 14º lugar - Auditor de Controle Externo - Auditoria Governamental), TCE/TO (2º lugar - Auditor de Controle Externo - Eng. Civil), TCE GO (Analista de Controle Externo - Controle Externo).

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