Embora a luta esteja apenas começando, as mulheres estão se tornando cada vez mais fortes e presentes no meio acadêmico e no mercado de trabalho. Nesse Dia das Mulheres, que tal falar mais sobre essa questão?
O dia 8 de março não é apenas “mais uma data” para presentear uma mulher querida com flores e chocolates. Tampouco fazer piadas sem graça sobre afazeres domésticos ou questionar “mas por que não tem o dia do homem?”.
Esta foi a data escolhida para lembrar e celebrar todas as vitórias femininas conquistadas até hoje. É para lembrar que a luta é necessária todos os dias, visando torná-la cada vez mais abrangente.
Nós, mulheres, estamos alcançando nosso espaço a cada dia. Porém, ainda não é o suficiente. A verdade é que essa jornada por igualdade de gêneros ainda é recente. E para provar isso, confira alguns dados abaixo:
Além disso, pesquisas apontam que o número de mulheres que buscam crescer profissionalmente e aprimorar seu conhecimento acadêmico é superior ao de homens. Isso porque há 128 mulheres a cada 100 homens que buscam fazer pós-graduação do tipo especialização; 113 a cada 100 homens que buscam fazer mestrado.
Contudo, quando se chega ao nível mais alto de titulação, que é a realização de doutorado, o número de mulheres tem uma queda drástica, que é de 79 a cada 100 homens. E um dos fatores determinantes para isso é o fato de as mulheres acabarem assumindo a maior parte dos cuidados com a família, ao resolverem ter filhos por exemplo, adiando ou até abrindo mão de seus próprios objetivos profissionais.
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Joana França Stockmeyer foi a primeira mulher admitida no serviço público brasileiro. Em 1892, ingressou na Imprensa Nacional, onde trabalhou como monotipista até sua aposentadoria, em 1944.
Bertha Lutz foi a segunda mulher a prestar concurso público no Brasil. No entanto, sua inscrição somente foi aceita após uma batalha judicial. Com sua aprovação, Lutz ingressou como secretária do Museu Nacional, onde, anos depois, tornou-se diretora.
Atualmente, somos maioria nos cargos públicos, representando quase 59% do quadro geral de servidores. Mas, ainda assim, não é o bastante para comemorar.
Isso porque, segundo pesquisa do Instituto República, com base nos dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) 2018, o salário médio de uma funcionária pública é 25% menor que o dos homens.
Dados da RAIS mostram que enquanto um funcionário da administração pública (civis e militares, administração indireta e direta dos três poderes legislativos) ganha, em média, 5,2 salários mínimos por mês (cerca de R$ 4.960 em 2018), uma mulher recebe, em média, 3,9 salários mínimos (ou seja, R$ 3.720).
No geral, levando em conta a remuneração mensal média, as mulheres são melhores remuneradas em Distrito Federal, Amapá, Mato Grosso, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Já os estados da Paraíba, Alagoas, Maranhão, Ceará e Piauí apresentam médias salariais menores para as mulheres.
Em muitos concursos, ainda enfrentamos algumas dificuldades para prestá-los. Mães que ainda estão amamentando e não possuem tempo adicional nas provas e um número inferior de vagas destinadas às mulheres ofertadas nas áreas da segurança pública são apenas alguns exemplos.
Além disso, a organização e gestão financeira da casa ainda se mantêm sendo majoritariamente executadas por mulheres que, em razão da carga mental à qual se submetem na imensidão de tarefas executadas no âmbito familiar, acabam por ter seus estudos e cronograma de horários comprometidos.
Está em tramitação, aguardando Despacho do Presidente da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 3.510/2020, do deputado federal Alexandre Frota (PSDB/SP), que propõe a reserva mínima de 15% dos cargos ofertados em concursos públicos sejam reservados às mulheres.
De acordo com proposta do deputado, na maioria dos estados as mulheres se tornaram chefes de família. Contudo, o rendimento mensal dos lares chefiados por mulheres ainda é inferior àqueles chefiados pelo sexo masculino.
Em sua justificativa, foi levantado também um estudo onde “nos últimos 15 anos, o número de famílias de casais com filhos, chefiadas por mulheres aumentou mais de 10 vezes no país e saltou de 301 mil, em 1993, para 3,6 milhões, em 2007”.
“Assim sendo, proponho, através deste Projeto de Lei, que 15% das vagas oferecidas em Concurso Público sejam providas por mulheres, objetivando, desta forma, promover justiça para as trabalhadoras que seguem sendo as principais responsáveis pelas atividades domésticas e pelo cuidado com os filhos e demais familiares.
O que representa uma sobrecarga para aquelas que também realizam atividades econômicas e que, muitas vezes, por serem chefes de família se sentem obrigadas a aceitar salários inferiores aos dos homens, apesar de muitas vezes estarem mais capacitadas, por puro preconceito.”
A ideia de uma celebração anual surgiu após o Partido Socialista da América organizar um Dia da Mulher, em 20 de fevereiro de 1909, em Nova York, uma jornada de manifestação pela igualdade de direitos civis e em favor do voto feminino.
Posteriormente, durante as Conferências de Mulheres da Internacional Socialista, em Copenhague, 1910, foi sugerido, por Clara Zetkin, que o Dia da Mulher passasse a ser celebrado todos os anos, sem que, no entanto, fosse definida uma data específica.
Em 8 de março de 1917, na Rússia Imperial, organizou-se uma grande passeata de mulheres, em protesto contra o desemprego e a deterioração geral das condições de vida no país. A partir de então, nos anos seguintes, o Dia da Mulher passou a ser comemorado naquela mesma data na Rússia e em países do bloco soviético.
Finalmente, no ano de 1975, o dia 8 de março foi instituído pelas Nações Unidas como o Dia Internacional da Mulher, sendo atualmente comemorado em mais de 100 países, como um dia de protesto por direitos ou de celebração do feminino.
Por isso, ao celebrar este dia, mais do que flores, chocolates, ou elogios quanto à sua beleza e feminilidade, mulheres almejam a reafirmação da conscientização e empatia social, do respeito, da igualdade de tratamento e do reconhecimento de seus méritos pessoais e profissionais.
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