A política de cotas raciais vem sendo, frequentemente, tema de discussão em concursos públicos. A medida, que já foi sancionada pelo senado e adotada deste 2014 em concursos federais, agora, pode também ser aprovada para os concursos estaduais de São Paulo.
A Assembleia legislativa do estado, ALESP, discute a possibilidade de inserção do sistema de cotas nos concursos públicos do estado. A informação foi divulgada no diário oficial do estado nesta sexta-feira, 16 de Fevereiro.
Se aprovada, a lei garantirá aos candidatos negros a reserva de 20 % das vagas dos concursos públicos. O projeto de lei 532/2017 tem como autor o deputado Luiz Turco do partido dos trabalhadores (PT).
Segundo o deputado, a ideia de implantar cotas raciais seguiria o exemplo das universidades públicas paulistas e estaria relacionada com “uma política afirmativa”. Para isto, o parlamentar argumenta que ainda há desigualdade racial na educação do país, o autor do projeto menciona os dados do IBGE, onde foi constatado que dos 11,8 milhões de analfabetos no país, 10% são negros ou pardos.
O projeto, atualmente, tramita pela comissões da assembleia e pode ser levado à comissão do plenário, caso seja aprovado.
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Fernanda Brito
Ascom Estratégia
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O grande problema destas vagas reservadas aos negros (pretos e pardos) é a indefinição que se arrasta sobre o que seria uma pessoa parda. Têm se discutido muito a respeito, no entanto, a dúvida padece. A lei concede o direito de se candidatar como pardo, mas o julgamento subjetivo da comissão tem tirado muita gente que se considera parda dos certames Brasil afora. Eu me considero parda, mas receio em me candidatar e no julgamento da comissão ser considerada branca. Este dilema é vivido não só por mim, mas muitos candidatos que não se enquadram , na sua percepção, como branco ou negro. Fica aí o meu desabafo.
Essas cotas raciais são uma vergonha. Porque todos têm que lutar e correr atrás. Aqui no brasil a população é toda misturada, tem negros e brancos ricos, como também tem pobres.
Isso só serve para atestar a incapacidade dos negros de não conseguirem por seus méritos um cargo. Além do mais, tiram o direito de outras pessoas que se esforçaram mais para o cargo.
Eu sou branca vim de família pobre, estudei em escola pública e tive que trabalhar pra poder pagar minha faculdade e minhas contas. Então não acho justo, porque essa cota fere o direito de igualdade do artigo 5º da CF 88, que diz que todos são iguais perante a lei.
Somente concordo com cotas para deficientes, devido a dificuldade diária que eles enfrentam. O resto é conversa pra boi dormir, a concorrência as vagas tem que ser igual para todos os demais, independente da cor do indivíduo.