Em denúncia feita por Reginaldo Ribeiro, de 34 anos, ex-aluno do Curso de Formação de Oficiais da PM AC, muitos candidatos sofreram maus-tratos e humilhações durante a realização do curso, o que ocasionou seu desligamento no dia 3 de setembro, forçadamente.
O aluno afirmou que as humilhações começaram após 3 dias de início do curso, que foi realizado no Centro Integrado de Ensino e Pesquisa de Segurança e Justiça Francisco Mangabeira (Cieps), no Rio Branco, estado do Acre.
Ribeiro ressalta que foi obrigado a permanecer sem o gorro de proteção da cabeça debaixo de um sol escaldante, juntamente com outros alunos. Desta forma, ele não conseguiu completar o treinamento, visto que já se encontrava desorientado após passar muito mal, com vômitos, tonturas e sem sentir as pernas.
“Foi retirada de mim, a possibilidade de usar o gorro, que é a cobertura, só eu fiquei sem e os outros quase 200 alunos usavam. Deram o gorro na quinta-feira [2], mas o meu foi tomado depois. Passei o dia com a cabeça descoberta com o cabelo já cortado bem baixinho, e peguei sol o dia todo.
Passei mal, a vista escureceu, senti tontura, vômito e não sentia as pernas. Falaram que eu não tinha perfil para ser policial militar, que era para eu pedir para sair porque lá não era meu lugar. Falaram que eu era usuário de entorpecente, faccionado, que era de gangue e lá não era meu lugar”, afirmou Ribeiro.
O aluno então afirma que seu desligamento, que ocorreu no dia 3 de setembro, cuja publicação foi feita no Diário Oficial do Estado em 9 de setembro, aconteceu de forma forçada, já que este se encontrava inconsciente quando assinou o documento para se desligar do treinamento.
“Foi uma pressão desnecessária, acredito eu, porque quando uma pessoa fica mediante o estresse e percebe que não tem vocação para ser policial militar pede para sair mesmo, toma a iniciativa, não é pressionada. Eu fui o contrário, houve uma pressão, parece que eu estava marcado para sair. Assinei naquele momento sem ter plena consciência do que estava fazendo”, ressaltou Ribeiro.
Em contato com a corporação militar do Acre, esta respondeu que “a primeira semana de curso mostra-se sempre difícil para os alunos, já que estão saindo do meio civil e ingressando na carreira militar, e não possuem o psicológico e, especialmente, o físico, adaptados para a realização de atividades que demandem um esforço maior.”
Veja, abaixo, a nota de esclarecimento da assessoria de comunicação da PM AC, na íntegra:
Importante frisar que um novo edital poderá ser publicado ainda em 2021. Em Decreto assinado em março, o governador do estado do Acre, Gladson Cameli, autorizou a convocação de 325 candidatos aprovados no último edital do concurso PM AC, da Polícia Militar do Acre, publicado em 2017. O anúncio foi feito por meio das rede sociais.
No vídeo, Cameli prometeu que realizará um novo concurso durante o seu mandato. Além disso, o secretário de Planejamento, cel. Ricardo Brandão, revelou que os aprovados nas oportunidades para cadastro reserva também serão convocados.
Atualmente, a corporação só possui 2.500 policiais, porém a PM AC poderá contratar até 4.000 profissionais, segundo informações recentes.
Para saber todas as informações do concurso PM AC, acesse nosso artigo abaixo:
Saiba mais: Concurso PM AC
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