Fiscal - Municipal (ISS)

Concurso ISS Cuiabá: recursos de Auditor – Gestão Tributária

Quer interpor recursos contra os gabaritos do concurso ISS Cuiabá para o cargo de Auditor Fiscal Tributário (Área Gestão Tributária)? Confira as possibilidades neste artigo!

O concurso público da Secretaria Municipal de Fazenda de Cuiabá teve suas provas aplicadas neste último domingo, 15 de dezembro. Com isso, já foram divulgados os gabaritos preliminares da etapa. 

Pretende interpor recurso contra o gabarito do concurso ISS Cuiabá? Então, atenção: todo o processo deve ser realizado no prazo de 17 e 18 de dezembro, na área do candidato do site da FGV.

E para te ajudar, nossos professores analisaram o resultado e identificaram algumas possibilidades de recursos. Confira abaixo e não perca o prazo:


ATENÇÃO: O modelo de prova corrigido foi o TIPO 2 – VERDE
Prova ManhãProva Tarde


Concurso ISS Cuiabá: recursos de Português

BANCA: FGV
ÓRGÃO: ISS-CUIABÁ
CARGO: Auditor Fiscal Tributário – Gestão Tributária

QUESTÃO Nº 7
TEXTO DA QUESTÃO:

GABARITO PRELIMINAR: Letra B
GABARITO PRETENDIDO: Letra C

FUNDAMENTAÇÃO:
Solicita-se, respeitosamente, a revisão do gabarito preliminar da questão em análise, que versa a identificação de estratégia argumentativa de um texto narrativo moderno.

O gabarito oficial indica a alternativa (B) “Citação de uma máxima” como correta, no entanto, apresenta-se, na fundamentação abaixo, que a resposta mais apropriada, tanto do ponto de vista literário quanto do ponto de vista linguístico-discursivo, seja a (C) “Uma interpelação direta ao leitor”.

Vejamos o trecho em questão:

“Preste atenção, meu querido leitor, a este personagem que agora apresento!”

Aqui, o narrador dirige-se ostensivamente ao leitor, chamando-o pelo vocativo “meu querido leitor” e empregando o imperativo “preste atenção”.

Observa-se que não há qualquer elemento textual que remeta a uma máxima (ou seja, a um provérbio, dito popular ou ensinamento de caráter sentencioso) sendo citada ou reproduzida. Pelo contrário, o narrador está construindo um momento de interlocução direta, criando, no discurso, um espaço de diálogo fictício entre o enunciador (narrador) e o receptor (leitor).

Doutos especialistas na área dos estudos literários e da linguística textual, como Ian Watt, Gérard Genette e Norman Friedman, há muito discutem estratégias narrativas e níveis de enunciação. Uma categoria frequentemente abordada é a do narrador que assume o papel de interlocutor, quebrando a quarta parede do texto narrativo para interpelar o seu leitor.

Essa estratégia insere o leitor na dinâmica da narrativa e permite que o narrador crie um vínculo mais pessoal, tornando-o mais do que um mero receptor passivo dos fatos narrados. Nesse sentido, não estamos diante de uma “citação de uma máxima”, mas sim de um recurso retórico-discursivo característico da metanarratividade e da interlocução direta.

Na mesma linha, linguistas e gramáticos, como Evanildo Bechara e Celso Cunha, ao abordarem o uso do imperativo e da função apelativa da linguagem, enfatizam que este modo verbal, quando dirigido a um interlocutor real ou imaginado, configura um ato de enunciação cuja intenção é justamente envolver o outro, dirigindo-se explicitamente a ele.

A expressão “meu querido leitor” é um vocativo que estabelece um vínculo direto com o público-alvo do texto, marcando, sem equívocos, a intenção do narrador de interpelar, chamar a atenção e envolver o leitor na dinâmica narrativa.

Não há, no trecho, qualquer elemento que possa ser classificado como máxima, que consiste em um enunciado sentencioso, proverbial, ou em um ensinamento de caráter geral. Dizer “Preste atenção, meu querido leitor” não constitui uma máxima; não se trata de um ensinamento moral ou de sabedoria popular, mas de uma ação comunicativa voltada diretamente à pessoa do leitor.

Assim, do ponto de vista semântico, pragmático e literário, o que se observa no trecho em análise é uma interpelação direta ao leitor.

Portanto, não apenas do ponto de vista discursivo, mas também do ponto de vista da análise literária consagrada por críticos e teóricos, a alternativa que melhor descreve a intervenção do narrador é a da letra (C).

Diante do exposto, requer, humildemente, a ALTERAÇÃO do gabarito para LETRA C.

Referências:

  • BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro: Lucerna, 2009.
  • CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1985.
  • GENETTE, Gérard. O discurso da narrativa. Lisboa: Difel, 1989.
  • WATT, Ian. A ascensão do romance. São Paulo: Cultrix, 1974.
  • FRIEDMAN, O ponto de vista na ficção. São Paulo, Revista USP, no. 53, março-maio 2002.

Concurso ISS Cuiabá: recursos de Legislação Tributária Municipal

Apresentação de recurso contra o gabarito disponibilizado para a questão 3, solicitando sua alteração de “C” para “B”.

A questão narra uma situação em que Caio quer cadastrar uma vaga de garagem, regulada a partir do Art. 17 do Decreto Nº 7.796.

O enunciado expressamente afirma tratar-se de vaga com matrícula própria e desvinculada do apartamento.

O cadastramento de garagem está regulado pelo Art. 17 que narra 2 possibilidades distintas:

  1. Quando há vinculação entre a unidade autônoma e a vaga de garagem
  2. Quando não há vinculação entre a unidade autônoma e a vaga de garagem.

O enunciado da questão afirma inequivocamente que a vaga de Caio não está vinculada ao seu apartamento, adequando-se, portanto, à situação prescrita no item “b”.

Ocorre que o Art. 17 regula como vai se dar o cadastramento determinando a apresentação da matrícula da vaga, e, para os casos em que há vinculação entre a vaga e a unidade autônoma, a apresentação adicional de matrícula da unidade autônoma.

O normativo é claro ao apontar que para o cadastramento de vaga só é necessário a apresentação de ambas as matrículas nos casos em que há a vinculação entre a vaga e a unidade autônoma.

Os 3 incisos do Art. 17 narram situações diferentes prescrevendo quais documentos devem ser apresentados em cada uma delas.

Vejamos:

Art. 17. Para cadastramento de garagens em condomínios cadastrados, o requerente deverá apresentar a seguinte documentação específica:

  • I – Matrícula da unidade denominada de vaga de garagem;
  • II – Matrícula da unidade autônoma (apartamento ou sala comercial) à qual a vaga de garagem esteja vinculada, se houver;
  • III – Para revisão cadastral de todas as unidades do condomínio: matrícula correspondente ao registro da incorporação, conforme instituído pela Lei nº 4.591 de 16 de dezembro de 1964, com definição das unidades autônomas, as áreas de uso comum e a Fração de terreno vinculas às unidades.

A alternativa “C” equivoca-se ao demandar a apresentação da matrícula da garagem e a matrícula do apartamento, em procedimento frontalmente dissonante com o Art. 17 que regula o tema.

A apresentação de ambos os documentos restringe-se à hipótese de vinculação entre a vaga de garagem e a unidade autônoma, expressamente afastada pelo enunciado da questão.

Gabarito dado pela banca: C

Solicita-se alteração para: B

ISS Cuiabá: recursos de Gestão e Liderança no Setor Público

Questão 66: Métodos são procedimentos utilizados na gestão de projetos para avaliar ideias e alternativas com base em critérios pré-definidos, garantindo que as decisões sejam alinhadas aos objetivos estratégicos e que os recursos sejam alocados de forma eficiente.

O método que envolve avaliações sucessivas, realizadas antes e durante a execução do projeto, onde as ideias que passam por todas os portais são aprovadas e transformadas em projetos do portfólio da organização, é denominado

  • (A) Analytic hierarchy process – AHP.
  • (B) Stage-gate.
  • (C) Scrum.
  • (D) Timeboxing.
  • (E) Product backlog.

Segundo artigo publicado e extraído do sítio https://pt.linkedin.com/pulse/processo-stage-gate-o-que-%C3%A9-e-sua-utiliza%C3%A7%C3%A3o-de-novos-simon%C3%AD-cardim

“Stage-gate é uma metodologia de gestão de projetos que divide o desenvolvimento de um produto em estágios, separados por pontos de decisão chamados de gates. A ferramenta é utilizada para melhorar o gerenciamento de projetos, evitando desperdícios e reduzindo riscos.
O método foi desenvolvido por Robert G. Cooper em 1986, com base na revisão de boas práticas de desenvolvimento de produtos da NASA.
O stage-gate é uma ferramenta importante para empresas com orçamento limitado, pois permite evitar gastos desnecessários com projetos que não são mais relevantes.
Cada estágio é um conjunto de atividades de desenvolvimento com entregas bem definidas. O modelo tipicamente começa com estágios mais simples e de planejamento, evoluindo para estágios mais comprometidos e executivos.
Ao chegar a um gate, o administrador deve avaliar se vale a pena prosseguir com o projeto ou se ainda são necessários ajustes.”

A descrição acima demonstra que a técnica “stage-gate”é apropriada para projetos em execução, “com vistas a melhorar o gerenciamento de projetos, evitando desperdícios e reduzindo riscos.” O objetivo é “avaliar se vale a pena prosseguir com o projeto ou se ainda são necessários ajustes.”

Ou seja, essa descrição da metodologia não se coaduna com a apresentada no comando da questão, que trata de avaliação sucessivas, realizadas “antes e durante a execução do projeto, onde as ideias que passam por todas os portais são aprovadas e transformadas em projetos do portfólio.”

Nesse caso, é flagrante que o método stage-gate é aplicado para projetos em andamento, com vistas a avaliar se vale a pena prosseguir, diferente do texto da questão da prova, no qual descreve avaliações sucessivas para transformar em projetos do portfólio.

Por sua vez, é a metodologia AHP – Analytic hierarchy process, apresentada na alternativa “A” que possui aplicação na seleção de projetos para o portfólio e permite que os tomadores de decisão tenham uma ferramenta específica e matemática de apoio à decisão.

Essa ferramenta suporta e qualifica as decisões, além de permitir que os tomadores de decisão justifiquem suas escolhas e simulem os resultados.

No texto publicado e extraído do sítio Scielo.br/j/gp/a/DLrvWTZmx8HZPzy6FXZGTTs/?lang=pt&format=pdf de autoria de Rosa, Sreiner e Colmenero, os autores afirmam que o AHP:

“Atualmente é aplicado para a tomada de decisão em diversos cenários complexos em que pessoas trabalham em conjunto para tomar decisões e em que percepções humanas, julgamentos e consequências possuem repercussão de longo prazo (Bhushan & Rai, 2004).”

Acrescentam os autores (p. 938) que a “utilização do AHP “se inicia:

“pela decomposição do problema em uma hierarquia de critérios mais facilmente analisáveis e comparáveis de modo independente. A partir do momento em que essa hierarquia lógica é construída, a etapa seguinte do processo AHP é avaliar sistematicamente as alternativas por meio da comparação, duas a duas, sob a ótica de cada um dos critérios ou atributos.”

Em outra passagem do texto, os autores destacam expressamente, a importância da utilização do processo AHP em problemas de seleção de alternativas para comporem o portfólio de projetos, entre outras, conforme transcrito (p. 938):

“indicadores de desempenho (Rafaeli & Müller, 2007); localização da produção para a internacionalização da indústria alimentícia (Lorentz, 2008); CD logístico de frios (ZhiCheng & Xin, 2009); sistemas elétricos de potência (Chatzimouratidis & Pilavachi, 2009); análise sobre a localização de CD (Yi & Dan, 2009); a escolha do local para a instalação do CD (Zhen-Zhong, 2010); seleção de alternativas para comporem o portfólio de projetos (Padovani et al., 2010); planejamento de produtos (Lee & Hwang, 2010); engenharia nuclear (Lee & Hwang, 2010); avaliação de investimentos (Lee et al., 2011); análise de sustentabilidade da indústria de concreto (Henry & Kato, 2011); análise de células combustível (Hou et al., 2011); engenharia do petróleo e gás (Yang et al., 2011); índice de qualidade para energia elétrica (Passos & Souza, 2013).”

Diante do exposto, os trechos extraídos do citado artigo demonstram, cabalmente, que a metodologia indicada para seleção de projetos de portfólio é a apresentada na alternativa “A” que aponta a metodologia Analytic hierarchy process – AHP.

Isso posto, solicita-se a mudança do gabarito da questão para a alternativa “A”, ou, a anulação da questão, por apresentar dubiedade em seu comando levando o candidato a erro de interpretação.

REFERÊNCIA:
Utilização de processo de análise hierárquica para definição estrutural e operacional de centros de distribuição: uma aplicação a uma empresa do ramo alimentício. Publicado na em Gest. Prod., São Carlos, v. 22, n. 4, p. 935-950, 2015 http://dx.doi.org/10.1590/0104-530X986-13. P. 935 a 950.


Questão 67: A gestão de processos utiliza técnicas de representação para visualizar, analisar e otimizar as atividades organizacionais, garantindo maior eficiência, controle e alinhamento com os objetivos estratégicos da organização.

A técnica usada para representar graficamente o fluxo de uma rotina, detalhando as operações realizadas em cada unidade de trabalho envolvida na análise, os empregados que as executam e como esses as executam, é denominada

  • (A) Lean.
  • (B) Fluxograma.
  • (C) Hierárquica.
  • (D) Organograma.
  • (E) Harmonograma.

Segundo Oliveira (2006, p. 250) fluxograma

“representa com racionalidade, lógica, clareza e síntese rotinas ou procedimentos em que estejam envolvidos documentos, informações recebidas, processadas e emitidas, bem como seus respectivos responsáveis e/ou unidades organizacionais.”
O fluxograma, por meio de símbolos convencionais, representa de forma dinâmica o fluxo ou a sequência normal do trabalho.

Complementa o autor:

“Fluxograma é a representação gráfica que apresenta a sequência de um trabalho de forma analítica, caracterizando as operações, os responsáveis e/ou unidades organizacionais envolvidos no processo.“

Oliveira (2006, p. 250), acrescenta:

“O fluxograma mostra como se faz o trabalho e analisa problemas cuja solução interessa, diretamente, ao exercício de uma administração racional. Mostrando a circulação de papéis e formulários entre as diversas as unidades organizacionais da empresa ou entre pessoas.“

Na mesma linha, Cury (p. 330) assevera que o fluxograma “é um gráfico universal, que representa o fluxo ou a sequência normal de qualquer trabalho, produto ou documento.”

Ao tratar do fluxograma vertical, Cury (2000, p.334) afirma que é o mais indicado para identificar rotinas existentes num setor de trabalho”. Acrescenta, ainda, que há dois modelos de fluxograma vertical:

“o primeiro modelo, aplicável na hipótese de desejar-se especificar todos os órgãos/operadores que participam do fluxo, e o segundo modelo, em que não são especificados todos os operadores porque o fluxo é apresentado de forma contínua.”

Diante das transcrições dos autores citados acima, não resta dúvida que houve equívoco da banca ao divulgar o gabarito, pois alternativa “B” é a correta.

Isso posto, solicita-se a mudança do gabarito para a alternativa “B”, que descreve cabalmente o gráfico retratado na questão.

REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos : uma abordagem gerencial – 16ª ed. -São Paulo : Atlas, 2006.
CURY, Antonio. Organização e Métodos : uma visão holíticia – 7ª ed. Ver. E ampl. – São Paulo : Atlas, 2000.

Concurso ISS Cuiabá: recursos de Estatística

Recursos de Estatística ISS Cuiabá

A prezada banca considerou a opção (D) como gabarito oficial. 

Sem qualquer desprestígio a esta douta banca examinadora e com a devida vênia, percebe-se que a questão mostra-se equivocada pelos seguintes argumentos:

As informações 1,0068 = 1,05 e 1,00616 = 1,10 estão equivocadas.  As informações deveriam ser 1,0068 = 1,05 e 1,00616 = 1,10.  Sem essas informações é impossível resolver o problema corretamente.

Diante do exposto, solicita-se a anulação da referida questão.


Recursos de Estatística ISS Cuiabá

 A prezada banca considerou a opção (A) como gabarito oficial. 

Sem qualquer desprestígio a esta douta banca examinadora e com a devida vênia, percebe-se que a questão mostra-se equivocada pelos seguintes argumentos:

Resolvendo corretamente a questão chegamos ao valor 2133/55.  Podemos observar que houve um equívoco em todas as opções (inclusive no gabarito oficial) e foi colocado 55 no lugar de 55.  Ao se fazer isso, todas as opções ficam com valores superiores a 1, o que contraria frontalmente um dos axiomas de Probabilidade.

Diante do exposto, solicita-se a anulação da referida questão.

Concurso ISS Cuiabá: recursos de Contabilidade de Custos

30 – Leia o fragmento a seguir:

Um empresa de consultoria apresentava ponto de equilíbrio contábil de R$ 100.000. Isso significa que quando ________________ é __________________ R$ 100.000, a empresa não tem prejuízo.

Assinale a alternativa cujos itens completam corretamente as lacunas do fragmento acima:

  • A) o lucro líquido – igual a
  • B) a receita bruta – igual a
  • C) a receita de vendas – igual a
  • D) a receita bruta – maior que
  • E) a receita de vendas – maior que

A d. Banca indicou como gabarito provisório a letra “C) a receita de vendas – igual a”.

Mas tal gabarito não pode prosperar.

Em primeiro lugar, a receita de vendas (entendida como quantidade vendida multiplicada pelo preço de vendas) corresponde à receita bruta. Mas a denominação que aparece na Demonstração do Resultado, conforme a Lei 6.404/76, é Receita Bruta:

Lei 6.404/76:

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

  • I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
  • II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

A banca deveria usar a denominação que aparece nas demonstrações (receita bruta), e não receita de vendas, vez que correspondem ao mesmo valor.

Mas há um outro problema, que torna a questão nula.

Quer considerando como correta “Receita Bruta” ou “Receita de Vendas”, teremos duas respostas corretas.

Para exemplificar este ponto, vamos considerar “receita de vendas”, tal como no gabarito provisório, embora, s.m.j., a denominação mais correta seria receita bruta.

Considerando a letra C, temos:

“Um empresa de consultoria apresentava ponto de equilíbrio contábil de R$ 100.000. Isso significa que quando a receita de vendas é igual a R$ 100.000, a empresa não tem prejuízo.”

A assertiva está correta. Quando a receita de vendas é igual a R$ 100.000 (ponto de equilíbrio contábil), a empresa não tem lucro e nem prejuízo. Está correto mencionar que a empresa não tem prejuízo.

Vejamos agora a alternativa E:

“Um empresa de consultoria apresentava ponto de equilíbrio contábil de R$ 100.000. Isso significa que quando a receita de vendas é maior que R$ 100.000, a empresa não tem prejuízo.”

Se a receita de vendas (melhor seria dizer “receita bruta”) é maior que R$ 100.000, a empresa irá apresentar lucro. Assim, está correto afirmar que a empresa não tem prejuízo. A empresa tem lucro, logo não tem prejuízo.

As duas alternativas estão corretas, independente da denominação de receita usada.

Por apresentar duas alternativas corretas, solicitamos a ANULAÇÃO da questão

Concurso ISS Cuiabá: recursos de Contabilidade Avançada

Contabilidade Avançada

Prof.: @marcondesfortaleza

Questão 24. Tipo 1 (branca)

Questão 21. Tipo 2 (verde)

Recursos ISS Cuiabá de Contabilidade Avançada

Gabarito preliminar: alternativa E

Sugestão: anulação da questão.

A questão começa fazendo referência aos balanços patrimoniais das Cias A, B e C; no entanto, referidos balanços não foram disponibilizados pela douta banca.

Trata-se de um grave equívoco que prejudicou o entendimento dos candidatos para a correta resolução da questão.

É certo que, independentemente dos balanços apresentados, os ativos e os passivos serão reconhecidos, após a fusão, no balanço da nova empresa criada. Esse conhecimento, no entanto, poderia ser cobrado sem qualquer referência a balanços supostamente disponibilizados que, na realidade, não foram.

Estamos diante de erro elementar de falta de revisão da questão. Sendo assim, solicito a anulação da questão.


Questão 25. Tipo 1 (branca)

Questão 22. Tipo 2 (verde)

Recursos ISS Cuiabá de Contabilidade Avançada

Gabarito preliminar: alternativa D

Sugestão: anulação da questão.

A questão começa fazendo referência aos balanços patrimoniais das Cias X e Y; no entanto, referidos balanços não foram disponibilizados pela douta banca.

Trata-se de um grave equívoco que feriu de morte a questão, pois não é possível chegar no valor do goodwill sem a análise do valor contábil do patrimônio líquido da investida. É o que nos ensina, por exemplo, o Manual de Contabilidade Societária, 4ª edição, pág 117:

“Para determinar a mais valia e o goodwill na data em que se obtém a influência ou o controle (conjunto ou total), a qual pode ser a própria data da compra da participação de capital na investida, é necessário estimar o valor justo dos ativos líquidos da investida e determinar o valor contábil de seu Patrimônio Líquido.”

Ora, como o candidato poderia determinar o valor contábil do PL da investida sem qualquer informação fornecida a esse respeito?

Simplesmente não há como calcular o goodwill em uma aquisição de controle sem informações sobre o valor contábil do PL e o valor justo dos ativos líquidos da investida, razão pela qual solicito a anulação da questão.

Referência: Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ariovaldo dos Santos … [et al.]. – 4. Ed: Atlas, 2022, pag. 117.


Questão 27. Tipo 1 (branca)

Questão 24. Tipo 2 (verde)

Recursos ISS Cuiabá de Contabilidade Avançada

Gabarito preliminar: alternativa C

Sugestão: anulação da questão.

O gabarito apresentado pela banca considerou como correta a alternativa ‘C’, R$ 112.000. Não há como prosperar referida resposta, pois os custos de transação totalizam R$ 139.000,00. Senão vejamos.

O CPC 08 (R1), que trata de Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores Mobiliários, apresenta a definição de  

Definições

3. Para fins deste Pronunciamento, consideram-se os termos abaixo com os seguintes significados:

Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis às atividades necessárias exclusivamente à consecução das transações citadas no item 2. São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou teriam sido evitados se essas transações não ocorressem. Exemplos de custos de transação são: i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios; ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores etc.); iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road-shows); iv) taxas e comissões; v) custos de transferência; vi) custos de registro etc.

Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou custos de carregamento.

Os trechos negritados não deixam dúvida sobre quais itens que fazem parte da lista apresentada são considerados custos de transação:

• Custos de registro:                                                           R$   27.000

• Elaboração de prospectos e relatórios:                             R$   12.000

• Gastos com publicidade:                                                  R$   25.000

• Remuneração de serviços profissionais de auditores:        R$   40.000

• Remuneração de serviços profissionais de advogados:     R$   15.000

• Taxas e comissões:                                                         R$   20.000

TOTAL DOS CUSTOS DE TRANSAÇÃO                           R$ 139.000

Como há alternativa com o valor de R$ 139.000,00, solicito a anulação da questão.

Saiba mais: Concurso ISS Cuiabá MT 2024


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Bruna de Andrade França

Publicitária e pós-graduada em Marketing e Growth, atuando na área de concursos públicos há cinco anos. Especialista em redação e criação de conteúdo, com práticas de SEO e Copywriting.

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