O concurso EBSERH (Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares) recebeu mais de 477 mil inscrições de candidatos que disputam as 695 vagas imediatas e formação de cadastro de reserva ofertadas no edital.
Após a aplicação das provas no último domingo, 17 de dezembro, os gabaritos provisórios da etapa foram divulgados.
Com isso, surge uma nova etapa para os candidatos: a interposição de recursos. O prazo para essa etapa será nos dias 19 e 20 de dezembro, por meio do site da banca IBFC.
O Estratégia Concursos esteve presente durante todos os momentos da sua preparação e continua te ajudando neste momento tão importante.
Nosso time de professores elaborou as sugestões de recursos contra os gabaritos provisórios. Confira as sugestões de acordo com cada cargo por meio do índice abaixo:
A expressão “ou não” na frase “aos leitores em geral que pretendam comprar um carro ou não” pode incluir pessoas que já têm um carro. A expressão serve para ampliar o escopo dos leitores visados, englobando tanto aqueles que estão considerando a compra de um carro quanto aqueles que não têm essa intenção, o que pode incluir pessoas que já possuem um carro.
O texto oferece uma perspectiva crítica sobre o impacto econômico da compra de um carro, útil para quem está considerando essa decisão.
A opção B reflete a abrangência do texto, que é relevante tanto para aqueles que já compraram um carro, quanto para os que pretendem comprar ou mesmo os que não têm essa intenção (por já possuírem), abordando as implicações econômicas e sociais dessa decisão. Além disso, o texto não faz clara referência a “quem já comprou” o carro. Já a letra D restringe a quem comprou ou quer comprar, porém o conteúdo econômico e social do texto deixa claro que ele não é uma simples propaganda para vender carro, e sim um dissertação sobre um tema que envolve a todos.
b) aos leitores em geral que pretendam comprar um carro ou não (o ‘ou não’ pode incluir quem já comprou carro: quem pretende comprar, ou não, por já possuir).
A abrangência do texto opção, por meio da expressão ‘em geral’ e o público alvo do texto, pelo assunto abordado, condizem com o fato de que a letra B seja o gabarito.
A partir das considerações feitas pela nobre banca, rogo a revisão da questão e possível alteração de gabarito ou anulação, já que notoriamente qualquer pessoa pode efetuar a leitura texto, sentindo-se incluído no sentido do termo ‘Você’. Prova cabal e irrefutável disso é que milhares de candidatos efetuaram essa prova, que se sentiram inseridos nisso e não necessariamente pretendem comprar um carro. O texto não foi uma propaganda direcionada a compradores de carros. Portanto, a alternativa D é descabida. Cabe salientar que a única opção viável é a alternativa B, pois a expressão “em geral” é deveras abrangente e no fim a expressão “comprar um carro ou não” permite mais uma vez a total abrangência para qualquer pessoa efetuar a leitura do texto, incluindo quem já comprou carro.
Sem recursos até o momento!
Sem recursos até o momento!
A questão apresenta erro na denominação da ESF, que é Estratégia de Saúde da Família, e não estágio.
Existem 2 tipos de esb – tipo 1 com CD/ASB; e tipo2 com CD/ASB/TSB. Além disso, a PNSB significa Política Nacional de Atenção Básica, e não Política Nacional de Atuação Básica.
Portanto, questão passível de alteração de gabarito para letra C.
Segundo Lindhe et al., (2018), desbridamento é definido como a instrumentação para ruptura e remoção do biofilme microbiano; a raspagem é a instrumentação para remoção dos depósitos mineralizados (cálculo); e o alisamento radicular é a instrumentação para remover cemento e a dentina “contaminados” para restaurar a compatibilidade biológica das superfícies radiculares doentes.
Sendo assim, questão passível de alteração de gabarito para letra E.
A letra C também está incorreta. Segundo Miloro, (2016), “É difícil, e provavelmente impossível, reduzir o índice de infecção para menos de 5% com o uso de profilaxia antibiótica. Além disso, não é preciso usar profilaxia antibiótica em cirurgia de terceiro molar com o intuito de prevenir infecção pós-operatória em um paciente saudável. Embora a literatura tenha muitos artigos que discutam o uso profilático de antibiótico pré-operatório, não há relato de sua utilidade na prevenção de infecção após cirurgia de terceiro molar”.
Portanto, questão passível de anulação, pois apresenta duas alternativas incorretas.
De acordo com Conceição, página 456, a restauração inlay apresenta etapa laboratorial que, inclusive, se configura como uma limitação dela. Portanto, questão passível de alteração de gabarito para letra C.
Comentários: Corujas, segundo a Resolução do 2.173/2017, para determinação de Morte Encefálica torna-se IMPERATIVO a realização de alguns PROCEDIMENTOS e exames. Desta forma, a banca IBFC questiona exatamente estes procedimentos a serem realizados.
Os itens I, II e III versam sobre PROCEDIMENTOS a serem realizados no paciente com suspeita de Morte Encefálica, enquanto o item IV é um dos PRÉ-REQUISITOS (critérios de inclusão) para se realizar tais procedimentos.
Portanto, como a banca claramente cobra os Procedimentos, o item IV está excluído da assertiva por ser um pré-requisito (critério de inclusão) ao protocolo de Morte Encefálica.
Observe:
PRÉ-REQUISITOS:
a) presença de lesão encefálica de causa conhecida, irreversível e capaz de causar morte encefálica;
b) ausência de fatores tratáveis que possam confundir o diagnóstico de morte encefálica;
c) tratamento e observação em hospital pelo período mínimo de seis horas. Quando a causa primária do quadro for encefalopatia hipóxico-isquêmica, esse período de tratamento e observação deverá ser de, no mínimo, 24 horas;
d) temperatura corporal (esofagiana, vesical ou retal) superior a 35°C, saturação arterial de oxigênio acima de 94% e pressão arterial sistólica maior ou igual a 100 mmHg ou pressão arterial média maior ou igual a 65mmHg para adultos
PROCEDIMENTOS:
a) dois exames clínicos que confirmem coma não perceptivo e ausência de função do tronco encefálico;
b) teste de apneia que confirme ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima dos centros respiratórios;
c) exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.
Art. 3º – O exame clínico deve demonstrar de forma inequívoca a existência das seguintes condições:
a) coma não perceptivo;
b) ausência de reatividade supraespinhal manifestada pela ausência dos reflexos fotomotor, córneo-palpebral, oculocefálico, vestíbulo-calórico e de tosse.
Referente à questão que trata dos ambientes mínimos necessários para o funcionamento de uma farmácia hospitalar, solicito a anulação da questão devido à inexistência de uma alternativa incorreta conforme o enunciado solicita.
Importante destacar que o edital do concurso não especifica as referências bibliográficas a serem utilizadas para o estudo. Portanto, referências amplamente reconhecidas na área, como o livro “Prática farmacêutica no ambiente hospitalar: do planejamento à realização”, de Ferracini e Borges Filho (2ª ed., São Paulo: Atheneu, 2010, p. 5), devem ser consideradas válidas. Segundo esta fonte todos os ambientes listados nas alternativas são recomendados como mínimos para o funcionamento de uma farmácia hospitalar. Estes incluem:
área administrativa;
área de armazenamento;
área de dispensação;
área de orientação farmacêutica (equivalente à área para atendimento farmacêutico na alternativa d);
e áreas específicas para manipulação de diferentes tipos de medicamentos e soluções.
A questão, conforme apresentada, não fornece uma opção que esteja em desacordo com o autor FERRACINI, tornando o gabarito preliminar questionável. Nenhuma das alternativas de a) a e) é claramente incorreta, o que torna impossível para os candidatos escolherem a resposta que o enunciado da questão pede.
Assim, para manter a justiça e a validade do processo seletivo, peço que a questão seja anulada e que os pontos sejam distribuídos igualmente entre todos os candidatos.
Refiro-me à questão relacionada à classificação XYZ de itens em estoque de medicamentos e correlatos. Venho por meio deste solicitar a anulação desta questão, tendo em vista a divergência entre as fontes bibliográficas na área de farmácia clínica e hospitalar e regimentos da EBSERH e referências bibliográficas de administração.
A questão aborda a classificação XYZ, no entanto, há uma discrepância significativa entre a descrição dessa classificação em fontes reconhecidas de administração e aquelas específicas da área farmacêutica. Por exemplo, a renomada autora Sílvia Storpirtis, no livro “Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica” (página 150), apresenta uma descrição da classificação XYZ que diverge das descrições citadas no gabarito preliminar.
Esta divergência é crucial, pois o edital do concurso não especifica as referências bibliográficas que devem ser utilizadas para estudo. Dessa forma, candidatos que estudaram com base na autora Storpirtis podem ter interpretado a questão de maneira diferente daqueles que se basearam em outras literaturas. Sem uma definição clara das referências a serem utilizadas, torna-se impossível para os candidatos saber qual interpretação da classificação XYZ era esperada pela banca examinadora.
Dado o exposto, e considerando a necessidade de manter a equidade e a validade do processo seletivo, solicito a anulação da questão, permitindo que todos os candidatos sejam avaliados de forma justa e equitativa.
Refiro-me à questão relativa ao mecanismo de ação do Imatinibe, um medicamento antineoplásico. Solicito a anulação desta questão com base na incompatibilidade entre o conteúdo da questão e o conteúdo programático de farmacologia estabelecido pelo edital do concurso, especificamente na página 122.
Conforme o edital, o conteúdo programático abrange tópicos como farmacocinética e farmacodinâmica, fármacos que agem no sistema nervoso autônomo e periférico, fármacos que agem no sistema nervoso central, e tópicos gerais sobre interações medicamentosas e classes específicas de medicamentos. No entanto, não há menção à farmacologia dos antineoplásicos, que incluiria o estudo de medicamentos como o Imatinibe.
A inclusão de uma questão específica sobre um antineoplásico em um exame que não prevê este tema no seu conteúdo programático coloca os candidatos em desvantagem, especialmente aqueles que se prepararam rigorosamente seguindo as diretrizes do edital. A presença desta questão no exame vai além dos limites estabelecidos para a avaliação, comprometendo a equidade e a justiça do processo seletivo.
Por esta razão, solicito a anulação da questão, para garantir que a avaliação dos candidatos seja feita de maneira justa e alinhada com o conteúdo programático oficialmente estabelecido.
A questão solicita a indicação da alternativa incorreta sobre os testes diagnósticos de coagulação plasmática.
O gabarito preliminar aponta a alternativa B como a incorreta, o que está em desacordo com as diretrizes do Ministério da Saúde.
De acordo com o “Guia para uso de hemocomponentes” do Ministério da Saúde (2015) pág 21, o plasma fresco congelado é constituído basicamente de água, proteínas (albumina, globulinas, fatores de coagulação e outras), carboidratos e lipídios. Merece ênfase os fatores de coagulação, para a questão. Sua validade se armazenado entre 25°C negativos e 18°C negativos é de 12 meses, faixa de temperatura na qual se encaixam os -20ºC. Garantindo que a alternativa “B” está correta e por isso não pode ser o gabarito da questão, pois pede-se a incorreta.
Por outro lado, a alternativa E, que foi considerada como correta, menciona a necessidade de coleta de sangue próximo ao local do teste para análise de função plaquetária. Tal afirmação NÃO é sustentada pelas obras “Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais” de John Bernard Henry, 21ª edição, nas páginas 864 a 867, e “Fundamentos em hematologia” de Hoffbrand e Moss, 6ª edição, nas páginas 340 a 343, as quais não indicam a necessidade de coleta próxima ao local de realização do teste.
Dada a importância da precisão nas informações técnicas e a confusão que isso pode causar aos candidatos, solicito que seja feita uma correção no gabarito, apontando a alternativa E como a incorreta, ou, diante da ambiguidade encontrada,
proponho a anulação da questão para manter a integridade e a justiça do processo seletivo.
Referências:
HENRY, John Bernard. Diagnósticos clínicos e tratamento por métodos laboratoriais. 21ª. ed. São Paulo (SP): Manole HOFFBRAND A. V., P. A. H. MOSS. Fundamentos em hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed BRASIL, Guia para uso de hemocomponentes / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada e Temática. – 2. ed., 1. reimpr. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015.
“O IDOSO DEVE APRESENTAR LEVAR 6 SEGUNDOS OU MAIS PARA PERCORRER 4 METROS CAMINHADOS”
Solicito Alteração de gabarito da questão 42. O gabarito oficial afirma que a alternativa correta é a letra E (Todas as afirmativas corretas), mas solicito alteração de gabarito para a alternativa D (apenas I, II e III estão corretas.
A afirmativa que acredito esteja errada é a seguinte:
“O IDOSO DEVE APRESENTAR LEVAR 6 SEGUNDOS OU MAIS PARA PERCORRER 4 METROS CAMINHADOS”
Evidências científicas.
Fried e colaboradores (2001) descrevem como critérios diagnósticos para Síndrome da Fragilidade, relacionada a essa afirmativa
2 – Redução da Velocidade da Marcha –
ABAIXO DO PERCENTIL 20 DA POPULAÇÃO, EM TESTE DE CAMINHADA DE 4,6 Metros, corrigindo por gênero e estatura.
De forma que:
– O teste usa como referência a medida de 4,6m de distância percorrida e não de 4 metros, o que torna a afirmativa errada.
– A alternativa não considerou a correção que deve ser feita por gênero e altura para fins de diagnostico utilizando esse teste, o que corrobora com o fato dessa afirmativa estar errada.
Referência: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4383824/mod_resource/content/1/O%20Idoso%20Fragil.pdf
FRIED LP, TANGEN CM, WALSTON J et al. Frailty in older adults: evidence for a phenotype. Journal of Gerontology Series A, Med Sciences, v. 56, p. M146-156, 2001.
Solicito alteração do gabarito da questão 45
Em discordância com o Gabarito Oficial, considerando a alternativa abaixo como falsa e não como verdadeira. E portanto, mudando o gabarito de alternativa A para E.
A – Muitos estudos apontam que a TENS se mostra mais eficaz do que tratamentos com placebo na redução da dor
CORRETA. Como demonstrado nos artigos abaixo, em diferentes situações clínicas, o TENS foi mais efetivo que o placebo
Artigos que corroboram com essa afirmativa:
– PENA, Rodrigo; BARBOSA, Leandro A.; ISHIKAWA, Neli M. Estimulação elétrica transcutânea do nervo (TENS) na dor oncológica-uma revisão da literatura. Revista brasileira de cancerologia, v. 54, n. 2, p. 193-199, 2008.
– CAVEARI, Gustavo Neves Martins et al. Eletroanalgesia na dor lombar crônica. Biológicas & Saúde, v. 11, n. 38, p. 28-29, 2021.
– CALOU, Irma Bantim Felício; DUARTE, Bruna Estéffany Pereira Mota; CALVACANTE, Albério Ambrósio. Estudo comparativo dos efeitos das correntes aussie, interferencial e estimulação elétrica nervosa transcutânea (tens) no tratamento da lombalgia crônica. Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia, p. 1260-1263, 2022.
– MELO DE PAULA, G. et al. Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) no pós-operatório de cesariana. Brazilian Journal of Physical Therapy, v. 10, p. 219-224, 2006.
– MONTENEGRO, Eduardo José Nepomuceno et al. Ação da TENS acupuntural em acupontos na dor induzida pela hipotermia local (0-2º C). Fisioterapia em Movimento, v. 23, p. 483-492, 2010.
– DE FREITAS RODRIGUES, Júlia et al. TENS de baixa e alta frequência com longa duração de pulso não interfere na dor induzida pelo frio. Revista Neurociências, v. 18, n. 3, p. 287-293, 2010
– SCHULZ, Aline Patrícia et al. Ação da estimulação elétrica nervosa transcutânea sobre o limiar de dor induzido por pressão. Revista Dor, v. 12, p. 231-234, 2011.
– DE OLIVEIRA, Ranulfa Gabriela Cândida Queiroz et al. TENS de alta e baixa frequência para dismenorreia primária: estudo preliminar. ConScientiae Saúde, v. 11, n. 1, p. 149-158, 2012.
– GREGORINI, Cristie et al. Estimulação elétrica nervosa transcutânea de curta duração no pós-operatório de cirurgia cardíaca. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 94, p. 345-351, 2010.
E – O CONSUMO DE NÍVEIS MODERADOS DE CAFEÍNA (APROXIMADAMENTE DUAS OU TRÊS XÍCARAS DE CAFÉ) PODE DIMINUIR A EFICÁCIA DO TENS
1 – Na referência baixo as evidências falam em doses baixas e não moderadas.
“In some experimental models12, caffeine in low doses seems to inhibit several agents’ antinociceptive effects such as amitriptyline, venlafaxine, carbamazepine and paracetamol. This seems to be related to the blockade of adenosine type A1 receptors, which present antinociceptive effect13. This effect also seems to be important in analgesia related to acupuncture and TENS, which theoretically could be inhibited by the use of caffeine12
Doses baixas de cafeína parecem inibir, em alguns modelos experimentais12, o efeito antinociceptivo de vários agentes, tais como amitriptilina, venlafaxina, carbamazepina e paracetamol. Isso parece estar relacionado ao bloqueio de receptores de adenosina do tipo A1, que apresentam efeito antinociceptivo13. Este efeito parece ser importante também na analgesia relacionada à acupuntura e ao TENS, que poderia, teoricamente, ser inibida pelo consumo de cafeína12.
REFERÊNCIA
2 – Já no manual (referência abaixo) diz que:
“A ingestão de 200 mg de cafeína, ou dose maior que essa, pode reduzir a eficácia de TENS”
Referência: https://manuais.smartbr.com/000000000000633/physiotonus-4-canais-tens-fes-3050-bioset-1.pdf
Portanto, não há consenso e nem evidencias científicas sobre qual seria a quantidade de cafeína que poderia interferir na atuação do TENS.
Solicito alteração do gabarito da questão 50.
Em discordância com o Gabarito Oficial, considerando a alternativa abaixo como falsa e não como verdadeira. E portanto, mudando o gabarito de alternativa C para D.
Afirmativa:
“Mais de 15 músculos se inserem na escápula, sendo que nove destes estão relacionados com movimentos da articulação glenoumeral.
De acordo com Moore e Dalley (2014)
13 músculos tem origem ou inserção na escápula:
1 – Peitoral menor
2 – Serrátil anterior
3 – Trapézio
4 – Grande Dorsal
5 – Levantador da Escápula
6 – Rombóide Maior
7 – Rombóide menor
8 – Deltoide
9 – Supra-espinhal
10 – Infra-espinhal
11 – Redondo Menor
12 – Redondo Maior
13 – Subescapular
Obs alguns desses músculos não tem INSERÇÃO na escápula e sim ORIGEM.
Destes, apenas 7 estão relacionados com movimentos da articulação glenoumeral.
6 músculos, nomeados de escapuloumerais
1 – Deltoide
2 – Redondo Maior
3 – Supra-espinhal
4 – Infra- Espinhal
5 – Suescapular
6 – Redondo menor
Juntamente com o 7º músculo
7 – Grande Dorsal
Atuam sobre a articulação do ombro.
Referência: MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne MR. Anatomia Orientada Para a Clínica-7ª Edição. Rio de Janeiro, 2014.Páginas: 610 – 621
Solicito alteração do gabarito da questão 57
Em discordância com o Gabarito Oficial, considerando a alternativa abaixo como falsa e não como verdadeira. E portanto, mudando o gabarito de alternativa E para D.
A alternativa E está correta, e portanto, não deveria ser o gabarito, já que o enunciado solicita que seja marcada a alternativa incorreta.
E – O CONSUMO DE OXIGÊNIO DA RESPIRAÇÃO EM INDIVÍDUOS OBESOS É POUCO MAIS DE SETE VEZE SUPERIOR AO CONSUMO DE OXIGÊNIO NORMAL
Evidências: Estudos recentes constataram um aumento de 70% na demanda de oxigênio em
mulheres obesas dispneicas quando comparadas com o grupo controle de obesos com
dificuldade de esforço significativamente menor.
Referência: JORDÃO, Maycon Rafael Zanoni et al. Obesidade abdominal e o sistema respiratório. Fisioterapia Brasil, v. 19, n. 6, 2018.
RASSLAN, Zied et al. Função pulmonar e obesidade. Rev Bras Clin Med, v. 7, n. 1, p. 36-39, 2009.
https://cienciadotreinamento.com.br/wp-content/uploads/2017/06/REVISTA-JOPEF-2012.pdf#page=100
SCHLEDER, Juliana Carvalho et al. Obesidade grau II leva a importantes alterações na capacidade cardiorrespiratória. Fisioterapia Brasil, v. 18, n. 3, p. 276-283, 2017.
Por outro lado, a alternativa D está incorreta, e portanto deveria ser o gabarito da questão.
D – EXERCÍCIOS DE RESPIRAÇÃO DIAFRAGMÁTICA ENFATIZAM A EXPENSÃO ABDOMINAL EM VEZ DA EXPANSÃO DA CAIXA TORÁCICA”
Explicação sobre os exercícios de respiração diafragmática
Durante a inspiração, quando a tensão nas fibras musculares diafragmáticas aumenta, é aplicada uma força de orientação caudal sobre o centro tendíneo; como decorrência a cúpula do diafragma desce, a massa visceral abdominal é empurrada caudalmente, a pressão abdominal se eleva e a parede anterior ou ventral do abdome é deslocada para fora. Ao mesmo tempo, as fibras do diafragma, que se inserem nas margens costais das seis costelas inferiores, ao se contraírem geram uma força de orientação cranial nessa região, que eleva e roda as costelas para fora, expandindo a região costal basal. Outro mecanismo importante para a inspiração é a área de aposição, que é o espaço entre a superfície interna da caixa torácica e as fibras costais diafragmáticas, que correm cranialmente de suas inserções costais até a cúpula tendínea16. As inserções costais do diafragma estão limitadas às seis últimas costelas e a zona de aposição cobre somente 1/3 da caixa torácica, o que torna estes dois mecanismos inoperantes no tórax superior. Desta forma, é necessária a participação de músculos adicionais, como os intercostais internos paraesternais e os escalenos, para a expansão do tórax superior6.
Referência: Feltrim, M. I. Z., & Jardim, J. R. B. (2004). Movimento toracoabdominal e exercícios respiratórios: revisão da literatura. Fisioterapia e Pesquisa, 11(2), 105-113.
Evidências:
“Os ERP, ou respiração diafragmática, também são de fácil execução, mas durante sua realização as mãos do fisioterapeuta e/ou do paciente devem ser posicionadas abaixo do processo xifóide com orientação para que à inspiração as mãos sejam elevadas. Foi demonstrado que a realização de ERP com ou sem EI associaram-se, em indivíduos saudáveis, a aumento significativo do VC com diminuição da frequência respiratória basal [24], além de diminuição das áreas atelectasiadas e aumento da oxigenação imediatamente após sua execução no 2º DPO de CRVM [16]. No entanto, há maior utilização do esternocleidomastóideo e maior frequência respiratória com utilização de EI a fluxo quando comparado à respiração diafragmática ou EI a volume “
Referências
– Renault, J. A., Costa-Val, R., Rosseti, M. B., & Houri Neto, M. (2009). Comparação entre exercícios de respiração profunda e espirometria de incentivo no pós-operatório de cirurgia de revascularização do miocárdio. Brazilian Journal of Cardiovascular Surgery, 24, 165-172.
– Franzes, D. B., Boaretto, M. L., Cecatto, V., & Tavares, K. O. Exercícios de respiração diafragmática e sua influência na Pimax. Varia Scientia-Ciências da Saúde, 3(2), 241-241.
Sem recursos até o momento!
A redação das alternativas A e E abre lacunas em torno de sua veracidade. De acordo com os Princípios e Práticas para Educação Alimentar e Nutricional, documento elaborado pelo Ministério do Desenvolvimento Social em parceria com o Conselho Federal de Nutricionistas em 2018:
Letra A: Segundo o material de apoio, “Sugere-se criar objetivos viáveis de serem realizados e que permitam avaliar se os resultados esperados puderam ser alcançados” (pg. 40). A alternativa traz a palavra “Deve”, que evidencia um dever, ou seja, uma obrigatoriedade, enquanto o material apenas sugere.
Letra B – correta. “Identificação e reconhecimento do local de realização da prática educativa”. (pg. 40)
Letra C – incorreta e é o gabarito da questão. “Mais do que avaliar a apreensão das informações partilhadas, o objetivo da avaliação é saber se os diálogos e atividades enriqueceram a vida cotidiana das pessoas, possibilitaram o entrosamento, mobilizaram a reflexão e a transformação”. (pg. 42)
Letra D – correta. “Definição da periodicidade das ações (pontuais, periódicas, permanentes).” (pg. 41)
Letra E – Assim como a alternativa A, no material de apoio podemos observar que “Sugere-se identificar previamente quais seriam os perfis interessantes dos participantes para contemplar a transdisciplinaridade que podem colaborar com a viabilidade das ações” (pg. 40). Novamente a alternativa denota um valor de “dever”, porém, nem sempre é possível identificar previamente os perfis dos participantes para contemplar a transdisciplinaridade, o que não a torna um dever obrigatório.
Alguns ingredientes listados na primeira coluna não são boas opções para a substituição das funções tecnológicas do glúten, assim como não apresentam definições coerentes com o tratado pelo gabarito.
Amido de milho: age como espessante, confere leveza e volume à massa, enquanto o gabarito o aponta como papel estrutural.
Amido de mandioca: confere gomosidade (viscosidade) ao produto, característica diferente de cremosidade, apontada como uma função pelo gabarito.
Creme de arroz: nenhuma literatura traz este ingrediente como substituto do glúten, e sim a farinha de arroz, a qual fornece estrutura à massa.
Trigo sarraceno: confere estrutura, maciez e auxilia na umidade da massa, enquanto o gabarito o identifica como fator de extensibilidade.
Não há na literatura informações a respeito do fármaco paracetamol apresentar redução na absorção em indivíduos que seguem dietas vegetarianas, por isso, a questão pode ser anulada.
Sem recursos até o momento!
Sem recursos até o momento!
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