Concursos de Enfermagem

Olá!

Já se imaginou trabalhando em um órgão público, na área da Enfermagem???

Eu já! Estudei pra caramba e desde 2014 trabalho no TRT 2ª Região.

Se você também tem esse objetivo, não há outro caminho, senão estudar, estudar, estudar e estudar.

Tudo de uma vez????? De preferência, não. É conteúdo pra caramba.

Tem assuntos que caem demais, outros nem tanto, mas cada questão vale ouro!

Um dos assuntos que caem demais é acerca do Acidente Vascular Encefálico.

Por isso, vou compartilhar com vocês um pouco acerca deste assunto!

ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

O acidente vascular encefálico (ou cerebral) – AVE / AVC – pode ocorrer por dois
mecanismos distintos, sendo indispensável a diferenciação para a abordagem mais adequada,
principalmente na fase aguda. Tem-se o AVCiE, ou seja, o acidente vascular cerebral isquêmico,
fruto da falência vasogênica para suprir adequadamente o tecido cerebral de oxigênio e
substratos, freqüentemente causado pela formação de uma placa aterosclerótica ou pela presença
de um coágulo oriundo de outra parte do corpo; e o AVCh, ou seja, o acidente vascular cerebral
hemorrágico, resultado do extravasamento de sangue para a região intracerebral ou
subaracnóidea.

Com relação aos fatores de risco para o AVE, estes são reunidos em dois grupo:
tratáveis/modificáveis e os não tratáveis/não modificáveis. Dentre estes últimos estão a idade, o
sexo, AVE prévio e história familiar. Já, dentre os tratáveis estão: hipertensão arterial, doença
cardiovascular, diabetes mellitus, tabagismo, etilismo e obesidade.
Os sintais e sintomas que demandam prontidão de atendimento e sugerem ocorrência de
AVE são: início súbito de déficit focal, parestesia em membro superior, membro inferior, face ou
hemicorpo, dificuldade de falar ou compreender, alteração visual, tontura, perda da coordenação
e/ou cefaleia sem outra causa aparente.

O atendimento e reconhecimento pré-hospitalar têm uma função essencial no manejo e
estabilização clínica do paciente. Neste sentido, o uso de escalas específicas para o
reconhecimento do AVC aumenta a probabilidade do diagnóstico correto de AVE.

A Escala de Cincinnati é utilizada para o diagnóstico de casos agudos de AVE, idealizada para
o atendimento pré-hospitalar e busca os seguintes achados: assimetria facial, perda de força em
um dos membros superiores e dificuldade em articular palavras. Para tal, o profissional solicita ao
paciente que sorria, levante e sustente os dois membros superiores, simultaneamente e repita
alguma frase curta, respectivamente.

A confirmação diagnóstica poderá ser feita por meio de estudo de neuroimagem:
tomografia computadorizada de crânio (primeira escolha), angiografia, angioressonância ou
angiotomografia.

O tratamento, basicamente, consiste na utilização de estratégias para estabilização do
paciente crítico na tentativa de controlar problemas sistêmicos que possam influenciar de maneira
negativa o prognóstico do AVE.

Para o uso da trombólise endovenosa, é necessário que se atendam os seguintes critérios
de inclusão: AVE isquêmico, possibilidade de uso da terapia em até 4h30 do início dos sintomas, TC
ou RNM de crânio sem evidência de hemorragia e idade superior a 18 anos.

Ministério da Saúde. Manual de Rotinas para atenção ao AVC. 2013. Disponível em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_rotinas_para_atencao_avc.pdf. Acesso em 06 de junho de 2018.
Oliveira, L.M.C. Acidente Vascular Cerebral Isquêmico com Efeito de Massa. Rev. Neurociências 8(3): 86-92, 2000. Disponível em: http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2000/RN%2008%2003/Pages%20from%20RN%2008%2003-2.pdf
Secretaria de Saúde do Distrito Federal. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. Qualidade do cuidado ao acidente vascular cerebral isquêmico no SUS. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 27(11):2106-2116, nov, 2011. Disponível em http://www.scielo.br/pdf/csp/v27n11/04.pdf. Acesso em 06 de junho de 2018.

 

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Grande abraço!

Prof. Lígia

Ligia Carvalheiro Fernandes

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