Após a aplicação das provas do concurso CVM (Comissão de Valores Mobiliários) no último domingo, 23 de janeiro de 2024, a FGV, responsável pela condução do certame, divulgou os gabaritos provisórios da etapa.
Com isso, os interessados poderão interpor recursos até às 12h do dia 28 de junho. O Estratégia Concursos esteve presente durante toda a sua preparação, inclusive realizando as correções extraoficiais dos Perfis 1, 2 e 4 e do Perfil 5. Agora, vamos te ajudar em mais essa importante etapa!
Nosso time de professores elaborou sugestões de recursos contra o gabarito provisório da seleção. Veja a seguir!
QUESTÃO 1
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: LETRA A
GABARITO PRETENDIDO: LETRA E
FUNDAMENTAÇÃO:
No texto dado, a tese é “algumas noções gerais podem esclarecer as diferenças entre os dois cultos”, uma vez que essa é a ideia central a ser fundamentada nos períodos que se seguem — esses períodos trazem as noções gerais distintivas.
A letra A, dada pela banca como gabarito, exclui a tese, portanto não pode ser considerada o melhor resumo. Além disso, ao considerarmos a definição de “resumo” (“condensação, em poucas palavras, do que foi dito ou escrito mais extensamente” – Dicionário Michaelis), podemos afirmar que o trecho trazido nessa alternativa não atende ao gênero textual pedido.
Dessa forma, o gabarito mais adequado seria a letra A, pois preserva a tese do texto original e, portanto, a sua ideia central, e atende aos critérios do gênero resumo. Com base nisso, solicita-se a mudança de gabarito.
Referência:
Dicionário Michaelis (https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/resumo/)
QUESTÃO 2
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: LETRA D
GABARITO PRETENDIDO: LETRA A
FUNDAMENTAÇÃO:
A alternativa D, indicada pela banca como gabarito da questão, não deixa claro se a opinião apresentada e comentada é a do próprio autor ou uma opinião alheia — pelo histórico da banca, o candidato poderia interpretar como opinião alheia. A redação dessa alternativa não está, portanto, adequada.
Em questão semelhante elaborada pela mesma banca em 2021, cujo gabarito foi letra C, na prova ‘TCE-AM – Auditor Técnico de Controle Externo – Área de Ministério Público de Contas’, as alternativas foram redigidas de maneira mais clara. Vejamos:
“Nenhum ser humano é uma ilha… por isso não perguntem por quem os sinos dobram. Eles dobram por cada um, por cada uma, por toda a humanidade. Se grandes são as trevas que se abatem sobre nossos espíritos, maiores ainda são as nossas ânsias por luz. (…) As tragédias dão-nos a dimensão da inumanidade de que somos capazes. Mas também deixam vir à tona o verdadeiramente humano que habita em nós, para além das diferenças de raça, de ideologia e de religião. E esse humano em nós faz com que juntos choremos, juntos nos enxuguemos as lágrimas, juntos oremos, juntos busquemos a justiça, juntos construamos a paz e juntos renunciemos à vingança.“
Leonardo Boff
Nesse segmento (texto 3), o autor:
A) apresenta sua própria opinião;
B) apresenta uma opinião como geral;
C) apresenta uma opinião alheia e a comenta;
D) apresenta e comenta sua opinião;
E) confronta diversas opiniões.
Por outro lado, a alternativa A se mostra bastante adequada ao que o texto apresenta, pois esclarece se tratar da opinião do próprio autor — informação identificada no texto pelo uso da 1ª pessoa. Além disso, uma outra questão elaborada pela banca dá base para que essa alternativa seja considerada o gabarito, a saber:
Prova: FGV – 2020 – TJ-RS – Oficial de Justiça
Observe o texto argumentativo a seguir.
“O Brasil vem tentando de tudo. Toda vez que aparece uma potência emergente no mundo, tentamos nos repensar e refazer à sua imagem. Será a China do século XXI? Ou será que já não fomos longe demais nessa bizarra e infrutífera empreitada? Por que não fazer do Brasil o próprio Brasil?” (Eduardo Giannetti, O elogio do vira-lata)
Nesse texto, o argumentador:
A) apresenta sua própria opinião;
B) apresenta uma opinião como geral;
C) apresenta uma opinião alheia;
D) apresenta e comenta uma opinião;
E) confronta diversas opiniões.
Gabarito: letra A
Com base nisso, solicita-se a mudança de gabarito.
QUESTÃO 33
Gabarito Oficial: B
Gabarito Proposto: C
Fundamentos:
Como dito no enunciado: “o resultado de um algoritmo de Aprendizado de Máquina é um modelo que será usado para realizar predições. Quanto melhor o modelo gerado, mais precisas serão as predições.”
A “brincadeira” consiste em construir os modelos, treiná-los com uma massa de dados rotulados ou não, conforme o tipo de aprendizado escolhido, e em seguida testá-lo para verificar o seu grau de precisão. Caso esteja dentro dos parâmetros esperados, ótimo! Caso não esteja, ajusta-se o modelo para que seja melhorado e assim por diante.
Então, o treino e teste é a técnica usada para APRIMORAR o modelo!!! Porém, baseado em que o cientista de dados vai saber se aquele modelo está bom ou ruim? Baseado em parâmetros numéricos claros que precisam ser MEDIDOS conforme o enunciado: “A precisão ou acurácia de um modelo de Aprendizado de Máquina é MEDIDA por meio do método:” e essas MEDIDAS são feitas através da técnica da Matriz de Confusão, de onde extraímos valores de parâmetros como: acurácia, recall, f1-Score e etc.
Dessa forma, como a questão solicitou a técnica de MEDIDA da acurácia e não a técnica de APRIMORAMENTO da acurácia, solicitamos a mudança do gabarito para a letra C.
QUESTÃO 35
Gabarito Oficial: A
Gabarito Proposto: anulação da questão.
Fundamentos:
No enunciado da questão, a banca cita a existência de “diversos dados” ,o melhor gráfico para analisar as tendências gerais entre várias variáveis é o histograma.
Porém nas alternativas, também havia a opção do gráfico de área que é o mais indicado para verificar tendências de variáveis no tempo.
A ausência da especificação de que o eixo X seria tempo, nos levaria ao histograma, porém a falta de clareza sobre o tipo de tendências buscadas, deixava a questão dúbia e confusa.
A escola do gráfico correto, envolve quantidade de variáveis, mas envolve principalmente o que estamos buscando representar, qual o tipo de tendência que estamos mapeando e a ausência dessa definição na questão gerou dubiedade.
Dessa forma, solicitamos a anulação da questão.
QUESTÃO 40
Gabarito preliminar: alternativa E
Sugestão: anulação da questão.
O gabarito apresentado pela banca considerou como correta a alternativa ‘E’. Não resta dúvida de que a alternativa ‘E’ aponta uma verdade. O questionamento aqui levantado, porém, diz respeito à alternativa B, que traz a seguinte disposição:
“Na situação 1, a amortização acumulada da patente em 31 de dezembro 2024 é de R$ 36.000.”
De acordo com a situação 1 apontada, a empresa tinha uma patente registrada, em 1/1/24, no valor de R$ 288.000. A questão cita que a empresa, ao longo de 2024, incorreu em custos de pesquisa de R$ 96.000 e incorreu de despesas de R$ 85.000 para defender a patente.
Para a alternativa B ser considerada incorreta, o valor amortizável da patente em 2024 tem que ser diferente de R$ 288.000,00, já que esse valor dividido por 8 (vida útil) dá justamente uma amortização em 2024 de R$ 36.000, resultando no seguinte lançamento:
D- Despesa de Amortização
C- Amortização Acumulada———– R$ 36.000,00
Ora, não resta qualquer dúvida de que o gasto com pesquisa deve ser considerado uma despesa, conforme disposição expressa no CPC 04 (R1), em seu item 54:
54. Nenhum ativo intangível resultante de pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) deve ser reconhecido. Os gastos com pesquisa (ou da fase de pesquisa de projeto interno) devem ser reconhecidos como despesa quando incorridos.
Quanto ao gasto de R$ 85.000 para defender a patente, é no mínimo questionável sua incorporação ao valor do intangível. A empresa já havia registrado a patente. A patente já era, portanto, considerada um recurso econômico controlado pela entidade. Já havia sido mensurada pelo valor adequado de R$ 288.000. A patente não passou a ser um ativo apenas com a decisão favorável movida contra o concorrente. Não estamos diante, assim, de um custo diretamente atribuível, por não ser um gasto para deixar o ativo em condições de uso.
Não sendo incorporado o montante de R$ 85.000 ao valor do intangível, temos um valor amortizável de R$ 288.000 e uma amortização acumulada em 31 de dezembro de 2024 de R$ 36.000, estando a alternativa B também correta.
Como há duas alternativas corretas, solicito a anulação da questão.
Referência: Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades: de acordo com as normas internacionais e do CPC / Ariovaldo dos Santos … [et al.]. – 4. Ed: Atlas, 2022, pag. 159.
QUESTÃO 1
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: LETRA A
GABARITO PRETENDIDO: LETRA E
FUNDAMENTAÇÃO:
No texto dado, a tese é “algumas noções gerais podem esclarecer as diferenças entre os dois cultos”, uma vez que essa é a ideia central a ser fundamentada nos períodos que se seguem — esses períodos trazem as noções gerais distintivas.
A letra A, dada pela banca como gabarito, exclui a tese, portanto não pode ser considerada o melhor resumo. Além disso, ao considerarmos a definição de “resumo” (“condensação, em poucas palavras, do que foi dito ou escrito mais extensamente” – Dicionário Michaelis), podemos afirmar que o trecho trazido nessa alternativa não atende ao gênero textual pedido.
Dessa forma, o gabarito mais adequado seria a letra A, pois preserva a tese do texto original e, portanto, a sua ideia central, e atende aos critérios do gênero resumo. Com base nisso, solicita-se a mudança de gabarito.
Referência:
Dicionário Michaelis (https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/resumo/)
QUESTÃO 2
GABARITO PRELIMINAR DA BANCA: LETRA D
GABARITO PRETENDIDO: LETRA A
FUNDAMENTAÇÃO:
A alternativa D, indicada pela banca como gabarito da questão, não deixa claro se a opinião apresentada e comentada é a do próprio autor ou uma opinião alheia — pelo histórico da banca, o candidato poderia interpretar como opinião alheia. A redação dessa alternativa não está, portanto, adequada.
Em questão semelhante elaborada pela mesma banca em 2021, cujo gabarito foi letra C, na prova ‘TCE-AM – Auditor Técnico de Controle Externo – Área de Ministério Público de Contas’, as alternativas foram redigidas de maneira mais clara. Vejamos:
“Nenhum ser humano é uma ilha… por isso não perguntem por quem os sinos dobram. Eles dobram por cada um, por cada uma, por toda a humanidade. Se grandes são as trevas que se abatem sobre nossos espíritos, maiores ainda são as nossas ânsias por luz. (…) As tragédias dão-nos a dimensão da inumanidade de que somos capazes. Mas também deixam vir à tona o verdadeiramente humano que habita em nós, para além das diferenças de raça, de ideologia e de religião. E esse humano em nós faz com que juntos choremos, juntos nos enxuguemos as lágrimas, juntos oremos, juntos busquemos a justiça, juntos construamos a paz e juntos renunciemos à vingança.“
Leonardo Boff
Nesse segmento (texto 3), o autor:
A) apresenta sua própria opinião;
B) apresenta uma opinião como geral;
C) apresenta uma opinião alheia e a comenta;
D) apresenta e comenta sua opinião;
E) confronta diversas opiniões.
Por outro lado, a alternativa A se mostra bastante adequada ao que o texto apresenta, pois esclarece se tratar da opinião do próprio autor — informação identificada no texto pelo uso da 1ª pessoa. Além disso, uma outra questão elaborada pela banca dá base para que essa alternativa seja considerada o gabarito, a saber:
Prova: FGV – 2020 – TJ-RS – Oficial de Justiça
Observe o texto argumentativo a seguir.
“O Brasil vem tentando de tudo. Toda vez que aparece uma potência emergente no mundo, tentamos nos repensar e refazer à sua imagem. Será a China do século XXI? Ou será que já não fomos longe demais nessa bizarra e infrutífera empreitada? Por que não fazer do Brasil o próprio Brasil?” (Eduardo Giannetti, O elogio do vira-lata)
Nesse texto, o argumentador:
A) apresenta sua própria opinião;
B) apresenta uma opinião como geral;
C) apresenta uma opinião alheia;
D) apresenta e comenta uma opinião;
E) confronta diversas opiniões.
Gabarito: letra A
Com base nisso, solicita-se a mudança de gabarito.
QUESTÃO 33
Gabarito Oficial: B
Gabarito Proposto: C
Fundamentos:
Como dito no enunciado: “o resultado de um algoritmo de Aprendizado de Máquina é um modelo que será usado para realizar predições. Quanto melhor o modelo gerado, mais precisas serão as predições.”
A “brincadeira” consiste em construir os modelos, treiná-los com uma massa de dados rotulados ou não, conforme o tipo de aprendizado escolhido, e em seguida testá-lo para verificar o seu grau de precisão. Caso esteja dentro dos parâmetros esperados, ótimo! Caso não esteja, ajusta-se o modelo para que seja melhorado e assim por diante.
Então, o treino e teste é a técnica usada para APRIMORAR o modelo!!! Porém, baseado em que o cientista de dados vai saber se aquele modelo está bom ou ruim? Baseado em parâmetros numéricos claros que precisam ser MEDIDOS conforme o enunciado: “A precisão ou acurácia de um modelo de Aprendizado de Máquina é MEDIDA por meio do método:” e essas MEDIDAS são feitas através da técnica da Matriz de Confusão, de onde extraímos valores de parâmetros como: acurácia, recall, f1-Score e etc.
Dessa forma, como a questão solicitou a técnica de MEDIDA da acurácia e não a técnica de APRIMORAMENTO da acurácia, solicitamos a mudança do gabarito para a letra C.
QUESTÃO 35
Gabarito Oficial: A
Gabarito Proposto: anulação da questão.
Fundamentos:
No enunciado da questão, a banca cita a existência de “diversos dados” ,o melhor gráfico para analisar as tendências gerais entre várias variáveis é o histograma.
Porém nas alternativas, também havia a opção do gráfico de área que é o mais indicado para verificar tendências de variáveis no tempo.
A ausência da especificação de que o eixo X seria tempo, nos levaria ao histograma, porém a falta de clareza sobre o tipo de tendências buscadas, deixava a questão dúbia e confusa.
A escola do gráfico correto, envolve quantidade de variáveis, mas envolve principalmente o que estamos buscando representar, qual o tipo de tendência que estamos mapeando e a ausência dessa definição na questão gerou dubiedade.
Dessa forma, solicitamos a anulação da questão.
QUESTÃO 57
Suponha que uma ação de estruturação de unidades de saúde tenha sido prevista no POLOA para ocorrer no município. No novo cadastro padronizado de localizadores municipais, o município recebeu o código 3290, e assim, a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional. Após a fase de apreciação e proposição de emendas pelo Congresso, essa ação retornou com um segundo localizador no mesmo município.
Nesse sentido, o parlamentar pode:
a) devolver o PLOA para corrigir o localizador
b) não aprovar o PLOA no que trata da unidade de saúde
c) realizar emenda ao PLOA, restringindo valores às unidades de saúde, pela iminência de os recursos não serem destinados
d) aguardar a correção do PLOA a ser realizada pelo Executivo
e) complementar a regionalização da ação por ele proposta com uma localização mais específica, destinando o recurso para uma entidade situada naquele município.
Gabarito preliminar: E
Proposta de recurso de ANULAÇÃO
Com base na LDO de 2024, publicada através da LEI Nº 14.791, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2023), que assim dispõe:
“Art. 5º
§ 4º No Projeto de Lei Orçamentária de 2024, um código sequencial, que não constará da respectiva Lei, deverá ser atribuído a cada subtítulo, para fins de processamento, hipótese em que as modificações propostas nos termos do disposto no § 5º do art. 166 da Constituição deverão preservar os códigos sequenciais da proposta original.” Grifos meus.
Ora, o § 5º do art. 166 da Constituição assim dispõe
“§ 5º O Presidente da República poderá enviar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão mista, da parte cuja alteração é proposta.”
É válido frisar que o Presidente da República pode enviar mensagem, cujo objeto pode incidir, inclusive, sobre o localizador do gasto/subtítulo, ajustando a um código mais específico ou detalhado, se assim o jugar mais adequado. Portando, a alternativa D também apresenta uma alternativa viável ao caso concreto tratado na situação narrada na questão elaborada pela estimada banca.
Ademais, a própria LDO elenca que o código sequencial não constará na respectiva lei, uma vez que sabe-se que tais informações gerencial são acompanhados por sistema e painéis próprios (como o SIOP, cadastro de ações e painéis do orçamento).
Conforme o MTO 2024 [disponível em https://www1.siop.planejamento.gov.br/mto/lib/exe/fetch.php/mto2024:mto2024_-_7a_versao.pdf], desde 2013, os subtítulos padronizados constantes do SIOP estão associados aos códigos de localidade utilizados pelo IBGE e, dessa maneira, contribuem para que as despesas constantes do Orçamento possam ser regionalizadas, permitindo averiguar eventuais distorções alocativas ou outras possibilidades de aprimoramento dos gastos públicos. A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por Região (Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste, Sul), por Estado ou Município ou, excepcionalmente, por um critério específico, quando necessário. A LDO veda, na especificação do subtítulo, a referência a mais de uma localidade, área geográfica ou beneficiário no mesmo subtítulo e também a denominação que evidencie finalidade divergente daquela especificada na ação.
Ainda conforme o Manual, adicionalmente, foi criado o atributo “Complemento”, de preenchimento opcional, que especificará localizações inframunicipais (ou outras localizações não estruturadas). Quando esse “Complemento” for utilizado, o subtítulo receberá, automaticamente, um código não padronizado de 4 dígitos.
O próprio MTO traz uma situação problema, abaixo elencada:
“Suponha-se que uma ação de Estruturação de Unidades de Saúde tenha sido prevista no PLOA para ocorrer no Município de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. No novo cadastro padronizado de localizadores municipais, Campos recebeu o código “3290”, e assim a proposta foi encaminhada para o Congresso Nacional. Após a fase de apreciação e proposição de emendas pelo Congresso, essa ação retornou com um segundo localizador no mesmo Município de Campos. O parlamentar, entretanto, complementou a regionalização da ação por ele proposta com uma localização mais específica, destinou o recurso para uma entidade situada naquele Município. Esta especificidade fez com que o novo subtítulo criado recebesse um código na faixa não padronizada, ou seja, entre 6500 e 9999 (no exemplo, “6500”). Isto poderia gerar o mesmo problema de “dois códigos de subtítulos endereçando a mesma região geográfica”, dificultando consolidações futuras. Entretanto o SIOP terá gravado o código do IBGE para macrorregiões, estados e municípios em todos os registros que fizerem menção a estes recortes, tenham sido eles criados na fase de elaboração da proposta do Executivo ou durante os ajustes do Legislativo.”
Dessa forma, tanto o item E, quanto o item D, que assim elenca “aguardar a correção do PLOA a ser realizada pelo Executivo”, são alternativas plausíveis e viáveis no caso concreto, razão por que a questão apresenta duas alternativas passíveis de serem consideradas corretas e, assim, solicita-se a anulação da referida. O item D se adequa a um dispositivo específico da LDO vigente, supracitado.
Sugere-se anulação da questão.
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