Se o seu objetivo é conquistar a aprovação na OAB, você está no lugar certo! A equipe do Estratégia OAB preparou este artigo com dicas infalíveis para te ajudar a alcançar a tão sonhada aprovação.
Antes de iniciar a carreira como advogado, há um desafio crucial: o Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, mais conhecido como Prova da OAB.
Criado em 1963 pela Lei 4.215 e regulamentado pela Lei 8.906/1994, o Exame da OAB é um requisito indispensável para que bacharéis em Direito possam exercer a advocacia. O exame tem como objetivo avaliar se o candidato possui o conhecimento e as habilidades necessárias para atuar com excelência na profissão.
O ideal é realizar a prova o quanto antes, enquanto os conteúdos da graduação ainda estão frescos na memória. O edital permite que estudantes do último ano ou do nono período do curso de Direito façam o exame, dependendo da grade curricular.
A aprovação no Exame da OAB é o único caminho para conquistar a tão desejada carteira vermelha, que oficializa sua atuação como advogado e lhe confere plenos poderes para exercer a profissão.
O Exame de Ordem é muito conhecido, até pelos que não são da área, assim como a dificuldade em conseguir a aprovação.
Por isso, neste artigo, explicaremos a estrutura da prova da OAB, bem como, apresentaremos 4 dicas infalíveis para um bom desempenho – ou seja: vamos te ensinar COMO PASSAR NA OAB!
Confira mais detalhes no artigo!
Como passar na OAB: Acesso Rápido
Como passar na OAB: Estrutura da Prova
A banca responsável pelo exame da OAB é a Fundação Getúlio Vargas (FGV), que conduz a prova há mais de dez anos. O exame é aplicado três vezes ao ano e dividido em duas fases: a prova objetiva e a prova prático-profissional. A elaboração das questões é feita em parceria com o Conselho Federal da OAB.
A primeira fase, a prova objetiva, contém 80 questões de múltipla escolha, cada uma com quatro alternativas. As perguntas abrangem 20 disciplinas do curso de Direito. Confira a seguir quais são elas:
Disciplinas | Questões |
---|---|
Ética Profissional | 8 |
Direito Administrativo | 5 |
Direito Civil | 6 |
Direito Processual Civil | 6 |
Direito Constitucional | 6 |
Direito Empresarial | 4 |
Direito Penal | 6 |
Direito Processual Penal | 6 |
Direito do Trabalho | 5 |
Direito Processual do Trabalho | 5 |
Direito Tributário | 5 |
Direitos Humanos | 2 |
Código de Defesa do Consumidor | 2 |
Estatuto da Criança e do Adolescente | 2 |
Direito Ambiental | 2 |
Direito Internacional | 2 |
Filosofia do Direito | 2 |
Direito Eleitoral | 2 |
Direito Financeiro | 2 |
Direito Previdenciário | 2 |
A partir do 38º Exame de Ordem, três novas disciplinas foram incluídas no exame: Direito Eleitoral, Direito Financeiro e Direito Previdenciário.
Para ser aprovado na primeira fase da OAB, é necessário acertar pelo menos 50% da prova, o que equivale a 40 questões corretas.
A segunda fase consiste na elaboração de uma peça prático-profissional, que vale 5 pontos, e na resolução de quatro questões discursivas, cada uma valendo 1,25 pontos. Essa etapa é baseada em uma das sete disciplinas que o candidato escolhe no momento da inscrição.
Disciplinas da 2ª fase da OAB:
- Direito Administrativo
- Direito Civil
- Direito Constitucional
- Direito Empresarial
- Direito Penal
- Direito do Trabalho
- Direito Tributário
Para ser aprovado na segunda fase do Exame de Ordem, o candidato precisa alcançar, no mínimo, a nota 6,0 em uma escala de 10,0. Nessa etapa, é permitida a consulta a códigos legislativos. Além disso, caso não consiga a aprovação, o candidato tem direito à repescagem, o que significa que poderá realizar apenas a segunda fase no exame seguinte.
Embora a pontuação mínima para aprovação possa parecer acessível (50% na primeira fase e 60% na segunda), não se engane! O exame possui um alto nível de dificuldade, e o conteúdo programático do edital é extenso. Por isso, contar com boas estratégias de estudo é essencial para garantir a aprovação na OAB.
Como passar na OAB: Dicas Infalíveis
Ao se inscrever no Exame de Ordem, você precisará escolher a disciplina para a prova da segunda fase. Para tomar essa decisão de forma estratégica, considere os seguintes pontos:
Leia o edital com atenção – Analise especialmente o conteúdo programático para entender todos os tópicos abordados. Se necessário, faça simulados para avaliar sua afinidade com as disciplinas.
Prefira uma matéria na qual você já tenha facilidade – Escolha uma disciplina que você compreendia bem na faculdade. Como a segunda fase envolve casos práticos, também é válido considerar as matérias que você teve mais contato durante o estágio.
Verifique o índice de aprovação – A FGV divulga estatísticas sobre o desempenho dos candidatos em cada disciplina. Se estiver em dúvida, opte por aquela que historicamente tem um maior número de aprovados.
Considere o impacto na sua carreira – Se você pretende atuar em uma área específica do Direito, escolher uma disciplina alinhada aos seus objetivos profissionais pode ser um grande diferencial.
Evite trocar de disciplina em caso de reprovação – Em vez de começar do zero com outra matéria, foque em corrigir seus erros e aprofundar seu conhecimento na mesma disciplina. Isso aumenta suas chances de aprovação na próxima tentativa.
Materiais de Estudo
O principal requisito para um bom material preparatório para o Exame de Ordem é a atualização. Um material bem estruturado, com estética impecável, mapas mentais e sumário organizado, será inútil se não estiver alinhado com o entendimento jurídico mais recente.
Quando se trata da OAB, estudar por um material desatualizado pode significar reprovação, tanto na primeira quanto na segunda fase. Na fase prático-profissional, a consulta é permitida, tornando indispensável um vade-mécum atualizado, que contenha todas as legislações relevantes.
Material Digital ou Impresso?
Outro ponto essencial ao escolher um material de estudo é o formato. A experiência de aprendizado pode ser diferente entre os livros físicos e os digitais, mesmo quando o conteúdo é o mesmo.
Livros Digitais (PDFs e outros formatos)
Os materiais digitais podem ser acessados em notebooks, celulares, tablets ou e-readers (como o Kindle). Eles oferecem praticidade, mobilidade e a possibilidade de fazer anotações rápidas sem ocupar espaço físico.
Livros Físicos
Embora tenham suas vantagens, o uso de livros físicos é mais recomendado apenas para o vade-mécum na segunda fase, já que esse será o material permitido na prova. Para os demais conteúdos, o formato digital tende a ser mais prático e objetivo.
Livros Digitais Interativos (L.D.I): Uma Nova Experiência de Estudo
Além dos tradicionais PDFs, há um novo formato que revoluciona a preparação para a OAB: os Livros Digitais Interativos (L.D.I.). Essa tecnologia integra as principais ferramentas do curso do Estratégia OAB em um único produto, permitindo que você estude sem precisar abrir várias abas ou buscar outras fontes.
Com os L.D.I., o aprendizado se torna mais dinâmico, organizado e eficiente, otimizando sua preparação para o Exame de Ordem.
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Organização e Gestão de tempo
Nada melhor do que estabelecer horários de estudo bem definidos ao longo da semana. Isso permite que você planeje exatamente quais conteúdos serão trabalhados a cada dia, evitando desperdício de tempo e garantindo um aprendizado mais eficiente.
O ideal é montar um calendário semanal completo, que possa ser ajustado conforme necessário. Além disso, distribua o tempo de forma equilibrada entre as disciplinas, intercalando momentos de estudo com períodos de descanso para manter a produtividade.
Por fim, mas não menos importante, escolha um ambiente de estudo organizado, com boa iluminação e o mínimo de ruídos, criando um espaço propício para a concentração e o rendimento máximo.
Estratégia na preparação
O conteúdo programático do edital da OAB é vasto, e é improvável que você consiga cobrir tudo de forma profunda em cada uma das disciplinas. No entanto, como o objetivo é acertar somente 50% das questões na primeira fase, não é necessário dominar todo o conteúdo.
O mais eficiente é adotar uma estratégia focada nas disciplinas e conteúdos com maior custo-benefício, priorizando aqueles que têm maior incidência nas provas. Isso otimiza seu tempo de estudo e aumenta suas chances de sucesso.
Além disso, é essencial conhecer o perfil da banca examinadora, a FGV, que costuma aplicar questões extensas, focadas em casos concretos e exigem muita interpretação de texto. Também vale a pena pesquisar as estatísticas de quais tópicos são mais frequentemente cobrados em cada disciplina, o que pode orientar seus estudos de forma mais eficaz.
Para a segunda fase, esse tipo de análise também é fundamental. Estude quais peças processuais são mais recorrentes e os tipos de questões mais comuns, para garantir um preparo mais direcionado e estratégico.
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