Faremos hoje a análise estatística de AFO das principais bancas examinadoras, Essa matéria também é conhecida como Administração Financeira Orçamentária
Olá pessoal, tudo bem? Eu espero que sim!
Administração Financeira e Orçamentária (AFO) vem ganhando muita importância nos últimos certames, especialmente em concursos para as áreas fiscal e controle, cargos que exigem, no dia a dia, amplo domínio sobre Orçamento Público e suas leis.
Apesar de não ser uma disciplina tão complexa, AFO costuma desafiar os alunos menos atenciosos e servir como um grande diferencial para os candidatos mais bem preparados. Desse modo, tornando-a uma das matérias mais importantes na preparação do aluno.
Antes de mais nada, é essencial sabermos não só análise estatística de AFO, mas também a forma que esta disciplina é abordada em uma prova de concurso. AFO se enquadra naquele rol de matérias que contêm tanto doutrinas quanto leis em sentido estrito. Logo, é imprescindível que o aluno se atente à principal metodologia de cobrança de cada banca para cada assunto. Por exemplo, a FCC gosta de cobrar a literalidade da Lei de Responsabilidade Fiscal, quando o assunto é este.
Apesar de existirem uma infinidade de bancas examinadoras, foram escolhidas apenas as mais conhecidas e que normalmente realizam mais provas: CESPE, FCC, FGV e VUNESP.
De acordo com as estatísticas acima, é possível extrair a inquestionável importância de 4 temas, que, para as quatro bancas, ocuparam os primeiros lugares:
Juntas, estes macrotemas respondem por 75% das questões analisadas. Não obstante, outros dois itens também merecem uma atenção especial, por apresentar uma quantidade considerável de exercícios:
Itens que ocupam a 5ª e 6ª colocação para todas as bancas examinadas.
Em conjunto, estes 6 itens supracitados podem totalizar quase 90% da preferência de uma banca examinadora, como é o caso da FCC.
Por fim, assim como é importante que o candidato tenha uma preparação focada para aquilo que é mais exigido pelas bancas, não se pode deixar de lado os outros temas. Como é sempre reiterado, no processo de aprovação cada ponto é precioso.
Nestes links (Parte I e Parte II), é possível aprender uma metodologia de estudo que ajuda o aluno a priorizar os assuntos mais importantes, sem deixar de lado outros com menos destaque.
Como salientado acima, Lei de Responsabilidade Fiscal, Receita Pública e Despesa Pública reúnem a grande maioria das questões de AFO, não por coincidência. Estes são temas amplos, que se dividem em vários subtemas.
Analisando a estatística de cobrança da Lei de Responsabilidade Fiscal das 4 bancas em questão, é possível observar a seguinte distribuição:
É notável a importância dos 24 artigos iniciais da LRF, além dos temas Endividamento Público e Transparência, Controle e Fiscalização.
Analogamente à LRF, o macrotema despesa pública também apresenta um padrão de preferência. Contudo, lembre-se, estamos nos referindo ao macrotema mais cobrado pela CESPE e FCC, e o segundo mais cobrado pela FGV e VUNESP. Ou seja, nenhum dos itens abaixo pode ser ignorado pelo candidato. O que se pode ou deve fazer, é dar atenção redobrada aos 3 ou 4 primeiros itens.
De forma semelhante, o mesmo raciocínio acima também se aplica ao subtema receita pública.
Como se pode observar, AFO não é uma disciplina com pouco conteúdo. Muito pelo contrário, não só apresenta bastante teoria, como também exige bastante memorização. De todo modo, não é uma matéria complexa.
Dessa forma, o aluno deve priorizar revisões periódicas, memorização dos principais artigos da Lei de Responsabilidade Fiscal e a prática de muitos exercícios. É importante ressaltar, mais uma vez, a importância dos exercícios na preparação do aluno. Os exercícios auxiliam, em muito, inclusive na memorização.
Conforme a análise estatística de AFO, esta é uma matéria que separa os meninos dos homens ou as meninas das mulheres. Quer dizer, os candidatos menos preparados apresentam um desempenho muito inferior para esta disciplina, uma vez que, por mais que não seja difícil, é uma disciplina que exige certa dedicação do aluno.
Portanto, veja na dificuldade uma oportunidade. Isto é, se diferenciar na multidão em atributos que a maioria domina é demasiadamente difícil. Por outro lado, se destacar naquilo em que grande parte escorrega, coloca o concurseiro um patamar à frente.
Lembre-se: os detalhes são os responsáveis por fazer um diamante brilhar.
Um forte abraço
Leandro Ricardo M. Silveira
Instagram: https://www.instagram.com/leandro.rms12/
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