Comentários à prova de Tecnologia da Informação da SEFAZ/RS: temos recursos!

Olá amigos e amigas!

Venho hoje comentar a parte de Tecnologia da Informação da prova para o concurso de Auditor Fiscal da SEFAZ/RS, atualizado com os recursos que encontrei na prova.

Dialogando com muitos alunos pelas redes sociais, pude sentir que vocês consideraram a prova fácil. Isso, a meu ver, é um ótimo sinal. Afinal de contas, nosso material conseguiu fazer com que muitos de vocês saíssem de um patamar de leigos em Tecnologia da Informação para brigarem “de foice” por notas altas. Ninguém está mais preocupado com o mínimo de 20 questões em TI (e eu falei isso no vídeo de apresentação do nosso curso). Pelo contrário, quem fez 30 questões está chateado, porque poderia ter feito mais. E estamos falando de um handicap de 75%!

Analisando o examinador, acho que ele fez uma prova muito legal. Aplicou 11 questões de PMBOK, pedindo conceitos básicos em 7 questões e deixando as 4 últimas para premiar quem se dedicou mais. Pra variar, na questão 66, ele escolheu o processo CRIAR a EAP para se aprofundar (recomendei o processo ou não)? Mostrou o Diagrama de Rede (parte do Método do Caminho Crítico). Sinal que o nosso  material foi bem orientado.

Cobrou 4 questões de BPM, cobrando o básico do básico, mas deu uma “beliscada” exigindo um pouco mais da notação BPMN, premiando quem se dedicou um pouco mais a estudar a notação.

Na sequência, 5 questões de Engenharia de Requisitos, de média dificuldade, mas com todo o conteúdo em nossos PDFs e videoaulas.

A minha tristeza foi ver apenas 5 questões de Bancos de Dados + Business Intelligence, justamente a área de expertise do examinador. Ele utilizou a notação pé-de-galinha, não muito convencional para quem apenas estuda os modelos. Ela é mais voltada para quem utiliza ferramentas. Mas ficaram claros conceitos como chave estrangeira, o esquema estrela (tão falado e comparado com o snowflake). Questões de BI foram para todos gabaritarem! Até o exemplo do Walmart foi utilizado na questão de Data Mining (cervejas e fraldas!). Será que o examinador andou olhando o nosso material? :) Aliás, quem assistiu aulas presenciais deve estar assustado com tanta coisa que enfatizamos em sala e caiu na prova, rs.

Depois, 5 questões de COBIT 5, também em nossa zona de conforto, embora um pouco mais difíceis que o esperado. Espero que você não tenha caído na pegadinha do PMI!

A seguir, foram 5 questões de ITIL. A meu ver, em um nível de dificuldade adequado, que premia quem estudou, pois fez perguntas simples para conceitos que são importantes dentro da ITIL. Ênfases bacanas em nosso material, como as Estratégias de Sourcing e a diferenciação do Gerenciamento de Incidentes para o Gerenciamento de problemas nos trouxeram pontos valiosos. Eu gosto de perguntas de cabeçalho longo e respostas curtas. Quem sabe marca rápido e ganha tempo para outras questões.

Por fim, também me surpreendi com as poucas 5 questões de Seg Info e Redes. Questões também ligeiras, para pontuar e correr pro abraço.

Alguns assuntos foram ignorados pelo examinador, como Virtualização, Portais Corporativos, Administração de Redes e Planejamento Estratégico. Não acho que alguém tenha sentido falta. :)

Abaixo, segue abaixo o gabarito preliminar elaborado por mim. Encontrei dois conflitos com o gabarito oficial da banca, descritos a seguir.

61 – E – GABARITO OFICIAL – D – equívoco da banca
62 – A
63 – C
64 – E
65 – A
66 – C
67 – D
68 – E
69 – C
70 – D
71 – D
72 – A
73 – D
74 – A
75 – A
76 – C
77 – D
78 – D
79 – E
80 – D  
81 – A
82 – C
83 – E
84 – E
85 – B
86 – D
87 – C
88 – B
89 – B
90 – E
91 – D
92 – E
93 – C
94 – D
95 – C
96 – E
97 – D
98 – D
99 – E
100 – B

Quanto à questão 61:

Acredito que houve equívoco da banca na elaboração do gabarito. É a primeira questão de PMBOK, contendo a definição de projeto. Segundo o PMI, projeto é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo. O gabarito aponta para sub-programa, e isso deverá ser corrigido de imediato. Mas escrevam o recurso!

Quanto à questão 96:

Emilio Tissato Nakamura, em seu livro Segurança de Redes em Ambientes Cooperativos, na páginas 302/303, reconhece que a criptografia de chave simétrica também é chamada de criptografia de chave privada. Cita “A criptografia de chave privada ou simétrica…”, e mostra figura que novamente reconhece ambas as nomenclaturas. Você pode pedir a anulação com base nesse ponto, alegando que existem duas alternativas corretas.

No mais, parabenizo vocês, alunos e alunas, que se dedicaram ao estudo da TI e estão utilizando a matéria como “vantagem competitiva” para fazer maiores pontos na prova. Muitos acharam a prova fácil, mas experimentem voltar à prova e analisar quantas questões vocês teriam acertado sem estudar. Não se enganem, essa prova descartava os aventureiros com enorme tranquilidade.

E, por fim, parabenizo à FUNDATEC pela prova de TI muito bem feita, por ter cobrado o mais importante de cada assunto, medindo o conhecimento dos candidatos. Estamos tão acostumados a falar mal das bancas quando as provas são ruins, mas não podemos esquecer de elogiar quando eles acertam a mão. :)

Coordenação

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