CNU 2025: resumo das principais mudanças na nova edição!

Concurso Unificado candidatos eliminados

Nas últimas semanas, novas informações têm sido divulgadas a respeito da próxima edição do Concurso Nacional Unificado – CNU, em especial quanto a algumas mudanças.

Por se tratar de um projeto recente, já era esperado que melhorias fossem implementadas conforme as sugestões e reclamações dos participantes (tanto dos órgãos, quanto dos candidatos).

Assim, reunimos neste artigo um resumo dos principais pontos citados nos últimos dias para que você possa ficar atualizado!

Nova banca organizadora
Código de barras
Edital único
Provas em mais de uma data
Novas carreiras
Bonificação para mulheres

CNU 2025: resumo das principais mudanças na nova edição!

1. Nova banca organizadora

Será lançado neste mês de abril o Termo de Referência de Chamamento Público (TR) para definição da banca organizadora. Ou seja, pode ser que a Fundação Cesgranrio não volte para a 2ª edição do CNU.

Vale lembrar que, na primeira edição, a empresa foi escolhida devido à sua vasta experiência e reconhecimento na realização de concursos públicos.

2. Código de barras

A ministra do MGI, Esther Dweck, afirmou que a próxima edição do CNU terá provas com códigos de barras, substituindo o sistema de “bolinhas”, para facilitar a identificação dos candidatos e evitar erros no preenchimento do cartão-resposta.

Isso ocorre porque alguns candidatos contestaram na Justiça o fato de o MGI ter informado que seriam eliminados aqueles que não preenchessem toda a identificação do cartão.

“Alguns candidatos tiveram problemas com as bolinhas de identificação na primeira edição. Com o código de barras, cada prova será vinculada automaticamente ao candidato, sem risco de confusão“, explicou a ministra.

Essa medida também trará anonimato aos candidatos, garantindo imparcialidade e justiça na correção das provas, além de agilidade na divulgação dos resultados.

3. Edital único

Outra novidade anunciada pela ministra é a unificação do edital de abertura. Ou seja, não serão divulgados editais separados por blocos temáticos, como foi feito na edição anterior.

Esther garantiu que essa é uma maneira que visa simplificar o processo e tornar as regras mais acessíveis para todos os candidatos.

4. Provas em mais de uma data

Em 2024, as provas para todos os blocos, cargos e localidades foram aplicadas em uma única data. Isso após um adiamento de três meses por conta das enchentes no estado do Rio Grande do Sul.

Assim, o MGI estuda a possibilidade de aplicação das provas em dois dias, de modo a facilitar a logística, a exemplo do que acontece, por exemplo, com o ENEM, realizado em dois finais de semana distintos.

Junto a isso, o edital também deverá prever a possibilidade de uma prova extraordinária, caso 0,50% dos inscritos sejam afetados por condições adversas.

Para esse grupo, seria aplicada uma prova extra e para vagas excedentes. “A gente reservaria vagas para esse grupo“, disse a ministra.

5. Novas carreiras

Até o momento, os únicos cargos já confirmados no CNU foram os de Analista Técnico de Justiça e Defesa (ATJD) e Analista Técnico de Desenvolvimento Socioeconômico (ATDS).

As duas novas carreiras transversais foram criadas através da Medida Provisória (MP) nº 1.286/2024, publicada no final do ano passado.

Quanto ao número de vagas, ainda não houve uma confirmação, mas a expectativa é que o novo edital tenha cerca de metade do quantitativo da primeira edição, cerca de 3,5 mil vagas.

6. Bonificação para mulheres

Para ampliar a quantidade de servidoras no funcionalismo público, o CNU poderá adotar o mesmo sistema de bonificações que o MRE (Ministério das Relações Exteriores) ou medidas específicas para mulheres.

A pasta usa como base a informação de que na 1º edição do Enem dos Concursos foram registradas 52% de mulheres inscritas, mas somente 41% dos aprovados são do sexo feminino.

“Quando analisamos os blocos separadamente, vemos uma distorção alarmante. Enquanto nas carreiras sociais e educacionais as mulheres são 60% dos aprovados, em TI esse número despenca. Isso reflete um problema estrutural que começa nas escolhas profissionais e se perpetua nos concursos”, destacou Esther.

Para ficar por dentro de todas as informações sobre o CNU 2025, além das mudanças, não deixe de conferir nosso artigo completo sobre a seleção:

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