(29/12/2019) BBC, por Philip Sim – Leia na íntegra
A primeira-ministra da Escócia, Nicola Sturgeon, pediu ao governo do Reino Unido para negociar a transferência de poderes para o Parlamento escocês, o que permitiria ao país organizar um referendo de independência em 2020.
Para Sturgeon, o resultado das eleições gerais neste mês — nas quais o seu Partido Nacional Escocês (SNP, na sigla em inglês), obteve 48 das 59 cadeiras possíveis no Parlamento — torna indiscutível o apoio a um novo referendo.
(30/12/2019) BBC, por Ligia Guimarães – Leia na íntegra
O projeto, aprovado pelos parlamentares na Câmara em 5 de novembro, foi enviado ao Congresso pelo presidente Jair Bolsonaro como alternativa após a revogação de quatro dos oito decretos que já vigoraram neste ano mudando regras para fabricação, porte e controle de armas e munições no país.
A medida que revoga a obrigação da munição marcada, no entanto, passou de maneira discreta em meio ao texto do PL que, pelo acordo entre os parlamentares, deveria determinar exclusivamente as regras para o porte de armas dos colecionadores, atiradores desportivos e caçadores, os chamados CACs.
(30/12/2019) BBC – Leia na íntegra
A Espanha reagiu e anunciou a expulsão de três diplomatas bolivianos. O governo mexicano afirmou que já havia chamado sua embaixadora de volta por preocupações com a sua segurança.
Mas o que causou o repentino racha diplomático entre os países?
O caso envolve o ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, que recebeu asilo no México em novembro após deixar o país em meio à turbulência política gerada pelas últimas eleições, em 20 de outubro.
Ele renunciou à Presidência logo após as Forças Armadas “sugerirem” que ele deixasse o cargo para pacificar o país, o que correligionários e apoiadores classificam como um golpe de Estado.
(31/12/2019) O Globo, por Janaína Figueiredo – Leia na íntegra
O plano era ativar três centros de sublevação militar contra o governo do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, às véspera do Natal. Por isso, o nome original da operação era Trilogia, e incluía ações no estado de Bolívar, na fronteira com o Brasil, em algum ponto marítimo e em um terceiro local próximo da Colômbia. Por alguma razão que várias fontes consultadas para reconstruir o que até agora foi considerado apenas um levante e roubo de armas num quartel a 230 quilômetros de Roraima, apenas um dos grupos seguiu à risca o que estava previsto.
Como aconteceu em 30 de abril passado, quando muitos acharam que Maduro seria alvo de um levante militar decisivo, o plano natalino não prosperou, e atualmente vários dos participantes estão na clandestinidade dentro da Venezuela. Outros cinco, após passarem alguns dias escondidos na comunidade indígena Taurepang, em Roraima, esperam a tramitação do seu pedido de refúgio no Brasil e estão sob proteção da Operação Acolhida, em Boa Vista.
As fontes consultadas, todas envolvidas de alguma maneira numa história cinematográfica, afirmam que na noite de 24 de dezembro militares da Força Armada Nacional Bolivariana (Fanb) entraram em território brasileiro nas operações de buscas dos que consideram responsáveis por um “ataque terrorista”. Os cinco foragidos estavam escondidos na comunidade Taurepang e não foram encontrados.
((01/01/2020) El País – Leia na íntegra
Poucas horas antes do Ano Novo, o procurador geral do Peru, Pedro Chávarry, investigado por fazer parte da rede de corrupção do sistema de Justiça, colocou em perigo as investigações sobre a corrupção da Odebrecht no Peru ao destituir os dois principais membros da equipe especial Lava Jato, o promotor coordenador Rafael Vela e o promotor de lavagem de dinheiro, José Domingo Pérez, escolhido como o homem do ano no Peru por suas investigações sobre a ex-candidata presidencial Keiko Fujimori e o ex-presidente Alan García. Trazendo para o cenário brasileiro, é como se a procuradora-geral Raquel Dodge destituísse do cargo Deltan Dallagnol, o coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato.
Chávarry anunciou também que tornará público o acordo de colaboração com a construtora brasileira Odebrecht, um documento que deveria permanecer em segredo até ser assinado pelos executivos brasileiros em janeiro no Brasil e, posteriormente, homologado por um juiz no Peru. Por esse acordo a construtora aceita entregar ao ministério público peruano as provas de todos os casos investigados, que envolvem os principais políticos do país sul-americano, entre eles quatro ex-presidentes, a ex-prefeita de Lima e a líder da oposição, Keiko Fujimori.
((02/01/2020) BBC – Leia na íntegra
A Organização Marítima Internacional das Nações Unidas (OMI) — o órgão regulador da indústria mundial de navegação comercial — aumentou a restrição ao teor de enxofre que pode estar presente nos combustíveis para navios.
Até agora, era permitido 3,5% de enxofre no combustível de navio, mas a regra conhecida como OMI 2020 reduz o máximo para 0,5%.
“O novo limite significará uma redução de 77% no total de emissões produzidas pelos navios, o que equivale a uma redução anual de aproximadamente 8,5 milhões de toneladas de óxidos de enxofre”, diz a OMI.
Reduzir a presença de enxofre limita a emissão no ambiente de pequenas partículas que se formam na queima do óleo combustível.
(03/01/2020) BBC – Leia na íntegra
Soleimani, de 62 anos, liderou as operações militares iranianas no Oriente Médio como comandante da Força Quds, unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã.
Ele foi morto quando sua comitiva deixava o aeroporto de Bagdá, junto a integrantes de uma milícia iraquiana aliada do Irã, em um bombardeio ordenado pelo presidente dos EUA, Donald Trump.
O ataque aconteceu poucos dias após manifestantes invadirem a embaixada dos EUA em Bagdá, entrando em confronto com as forças americanas no local. E, de acordo com o Pentágono, Soleimani teria aprovado os ataques à embaixada.
Os manifestantes protestavam contra o bombardeio, no domingo passado, a bases do grupo Kataeb Hezbollah no Iraque e na Síria, em que pelo menos 25 pessoas morreram.
(04/01/2020) BBC, por Jeremy Bowen – Leia na íntegra
A decisão do presidente Donald Trump de matar Soleimani tira de cena um dos mais obstinados e eficientes inimigos dos EUA, além de configurar um golpe ao âmago da República Islâmica. Também é uma perigosa escalada em uma região que já estava volátil e violenta.
O ataque de quinta-feira (2/1) contra Soleimani desperta temores de uma guerra ampla. Isso não é uma certeza no momento. Nem americanos nem iranianos querem um conflito do tipo. Mas a crise atual amplifica as chances de que algum erro de cálculo acabe desencadeando mais derramamento de sangue.
O Irã prometeu vingança contra os EUA, e essa ameaça deve ser levada a sério. Soleimani era o segundo homem mais poderoso do país e um talismã para os líderes linha-dura do Irã. Eles vão querer acertar as contas, e talvez ir além.
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