EUA vão barrar passageiros vindos do Brasil
Donald Trump fecha indefinidamente a imigração por terra sob argumento de conter o coronavírus
Antes da proibição da entrada de brasileiros, Araújo diz que EUA irão doar respiradores ao Brasil
Pandemia deixará ‘cicatrizes’ no comércio global, diz brasileiro diretor-geral da OMC
Argentina prorroga negociação da dívida até 2 de junho
Presidente uruguaio anuncia reforço de controle sanitário na fronteira com o Brasil
Casos de COVID-19 na América do Sul representam 87% do total da América Latina; OIM pede recursos
Marcos Troyjo é eleito presidente do Novo Banco de Desenvolvimento
Crise histórica já se delineia na América Latina
ACNUR e OIM agradecem doações para refugiados e migrantes da Venezuela
Demanda por diferentes fontes de energia diminuiu
Governo defende reformas após a pandemia para recuperar o PIB
Trump assina ordem para limitar imunidade das redes sociais pelos comentários de seus usuários
Trump anuncia rompimento dos Estados Unidos com a OMS
(24/05/2020) DW.com – Leia na íntegra
O governo dos Estados Unidos anunciou neste domingo (24/05) que vai barrar a entrada de estrangeiros que estiveram no Brasil nos últimos 14 dias. A decisão passa a valer a partir da próxima sexta-feira, 29 de maio.
“Hoje o presidente tomou a ação decisiva para proteger nosso país, ao suspender a entrada de estrangeiros que estiveram no país durante um período de 14 dias antes de buscar a entrada nos Estados Unidos”, diz um comunicado da secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany.
“A ação de hoje irá garantir que estrangeiros que estiveram no Brasil não se tornem uma fonte adicional de infecções em nosso país. Essas novas restrições não se aplicam aos voos comerciais entre os EUA e o Brasil”, acrescenta a nota.
(27/05/2020) Ministério da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento – Leia na íntegra
A Tailândia comunicou que abriu seu mercado para carne bovina com osso, carne desossada e miúdos comestíveis de bovino do Brasil. Cinco estabelecimentos frigoríficos foram aprovados, pelo país asiático, a exportar. As plantas frigoríficas estão localizadas nos estados do Pará, de Rondônia, Goiás, de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
“Mais uma boa notícia para o agro brasileiro”, comemorou a ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento), que na semana passada, já havia anunciado a abertura do mercado da Tailândia para os lácteos. Desde janeiro de 2019, mais de 60 mercados externos já foram abertos para os produtos agropecuários brasileiros. “Mais de 700 habilitações já foram feitas para os produtos do nosso agro brasileiro”, acrescentou a ministra.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Orlando Leite Ribeiro, destaca a importância do desfecho das negociações realizadas para a concretização da abertura daquele mercado asiático para carne bovina desossada, carne bovina com osso e miúdos, dado o potencial de geração de receita de US$ 100 milhões nos próximos anos.
(24/05/2020) O Globo – Leia na íntegra
O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou neste domingo que o EUA irão doar mil respiradores ao Brasil.
A declaração de Araújo aconteceu em meio à expectativa de que os EUA anunciiassem, neste domingo, a proibição da entrada de viajantes brasileiros, como antecipou mais cedo o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca e foi depois confirmado por um decreto de Donald Trump.
“Em conversa hoje com representantes da Casa Branca, dentro da ótima cooperação Brasil-EUA no combate ao Covid-19, recebi a notícia de que o presidente Donald Trump determinou a doação de 1.000 respiradores ao Brasil. Parceria produtiva entre duas grandes democracias”, disse o chanceler em uma rede social.
(25/05/2020) BBC, por Laís Alegretti – Leia na íntegra
“A pandemia deixará suas cicatrizes. Num primeiro momento, pode haver a tentação de se fechar. Alguns governos poderão buscar a autossuficiência em setores considerados essenciais. Mas logo ficará claro que essa não é uma resposta sustentável, poderia expor a economia a novos choques de oferta e de preço”, disse, em entrevista à BBC News Brasil.
Devido à pandemia, a OMC prevê que o que o comércio mundial deve cair até 32% neste ano, dependendo da duração da pandemia e da efetividade das políticas adotadas.
O órgão, que tem entre seus propósitos atuar como mediador em negociações comerciais multilaterais e resolver disputas comerciais internacionais, vem sofrendo com bloqueios de nomeações e ameaças de corte de verbas e abandono por parte de Washington.
(25/05/2020) Agência Brasil, por Marieta Cazarré
O governo da Argentina prorrogou, mais uma vez, o prazo de renegociação da dívida de US$ 68 bilhões com credores internacionais. O vencimento anterior terminou na sexta-feira passada (22), e o novo limite é 2 de junho, podendo ser prorrogado por mais dez dias, até 12 de junho. O governo argentino fez uma nova proposta e tem intenções de chegar a um acordo com os credores.
A Argentina havia feito uma proposta anterior, que teve pouca adesão e foi rejeitada no início do mês. Cerca de 83% dos credores recusaram, e a negociação mostrou-se inviável. Sem conseguir um acordo até a semana passada, o país entrou, tecnicamente, em default (descumprimento de obrigações financeiras). Com a extensão das negociações até 2 de junho, no entento, os credores não ativarão judicialmente a “aceleração dos pagamentos” e as cláusulas de “vencimento cruzado” (cross default).
(26/05/2020) BBC News Brasil, por Rafael Barifouse – Leia na íntegra
A medida foi tomada para conter o avanço da pandemia do novo coronavírus. O governo americano diz que pessoas que tenham estado no território brasileiro são uma “ameaça” à sua segurança nacional.
A decisão foi tomada depois de o Brasil ultrapassar a Rússia e se tornar o segundo país do mundo com o maior número de casos: são 363,2 mil até agora, de acordo com a Universidade Johns Hopkins.
A disparada das infecções no Brasil foi um dos principais motivos que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a afirmar que a América do Sul é o novo epicentro da pandemia.
Os Estados Unidos seguem como o país mais afetado no mundo, com 1,6 milhão de casos e 98 mil mortes. Com mais de 22,6 mil óbitos, o Brasil é o sexto em número de fatalidades.
((26/05/2020) O Globo, por AFP – Leia na íntegra
O presidente do Uruguai, Luis Lacalle Pou, anunciou, nesta segunda-feira, o reforço das medidas de controle sanitário na cidade de Rivera, no norte do país, que faz fronteira com Santana do Livramento, no Rio Grande do Sul. A cidade registrou, neste fim de semana, um surto de Covid-19, causando duas mortes. Até quinta-feira, cerca de 1.100 testes serão realizados em Rivera para medir o número de infecções.
No início de maio, o governo uruguai já havia anunciado um aumento do controle da saúde no local, temendo novos contágios. O Brasil é o país mais afetado da região, e o segundo no mundo em número de infectados: foram registrados até agora 374.898 casos e 23.473 mortes. O Uruguai, por sua vez, é um dos menos afetados, com 22 mortos e 769 infectados.
((27/05/2020) ONU – Leia na íntegra
A COVID-19 chegou à América do Sul mais tarde do que a outras regiões, mas, em 21 de maio, dos 563.550 dos casos da doença relatados na América Latina pela Organização Mundial da Saúde (OMS), 491.499 estão nos países sul-americanos (87% do total).
O Brasil se tornou o país com o maior número de infecções pelo novo coronavírus na América Latina. Em todo o mundo, apenas os Estados Unidos e a Rússia registraram mais casos.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) lançou na semana passada (22) um apelo urgente, buscando 21,2 milhões de dólares para aliviar o impacto da pandemia de COVID-19 sobre os refugiados e migrantes mais vulneráveis e suas comunidades anfitriãs em dez países da América do Sul: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
(27/05/2020) Ministério da Economia – Leia na íntegra
O Conselho de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) elegeu, por unanimidade, em reunião realizada nesta quarta-feira (27/5), o brasileiro Marcos Troyjo, atual secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, para a presidência da instituição pelos próximos cinco anos.
Troyjo sucederá ao indiano Kundapur Vaman Kamath, primeiro a comandar o NDB, criado na reunião de cúpula do BRICS de Fortaleza, em 2014. O mandato do brasileiro se inicia em julho próximo.
Economista, cientista político e diplomata, Troyjo possui ampla experiência em estratégias de desenvolvimento no campo das políticas públicas, setor empresarial e mundo acadêmico. Foi cofundador e diretor do BRICLab, centro de estudos sobre BRICS na Universidade Columbia, EUA, onde lecionou economia e relações internacionais. Troyjo representa o Brasil em diversos conselhos de organizações econômicas multilaterais, entre elas o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial.
(28/05/2020) DW.com – Leia na íntegra
Com um atraso de três meses em relação à Europa, a América Latina está prestes a se tornar o epicentro global da crise de coronavírus. Provavelmente, levará até julho para que as infecções por covid-19 se estabilizem. No Brasil, o pico de mortes não é esperado até o início de agosto.
Nesse cenário, já são possíveis algumas previsões de como a América Latina vai mudar como resultado da crise.
A região está entrando em sua pior recessão desde as crises de endividamento dos anos 1980. A situação é surpreendentemente parecida como a daquela época. Hoje, como então, a dívida externa dos Estados está aumentando rapidamente ‒ atualmente devido às medidas sociais resultantes do combate à covid-19, no passado por causa dos investimentos estatais.
(28/05/2020) ONU – Leia na íntegra
A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional para as Migrações (OIM) comemoram hoje os compromissos assumidos pelos doadores no valor de 2,79 bilhões de dólares, incluindo 653 milhões em doações, durante a Conferência Internacional de Doadores em Solidariedade a Refugiados e Migrantes Venezuelanos na América Latina e Caribe.
A Conferência, convocada pela União Europeia (UE) e Espanha, com o apoio do Canadá, Noruega, ACNUR e OIM, teve como objetivo mobilizar o apoio a uma das maiores crises de deslocamento do mundo, que agora é exacerbada pela pandemia da COVID-19.
Os doadores, durante a conferência, confirmaram o financiamento para apoiar refugiados, migrantes e comunidades anfitriãs em países da região onde os venezuelanos têm encontrado segurança, saúde e empregos.
(28/05/2020) Poder360, por Julia Fonteles – Leia na íntegra
Orelatório anual da Agência Internacional de Energia (IEA) 2020 mostra uma diminuição de 3,8% na demanda global de energia em relação ao ano passado, devido aos efeitos econômicos causados pela crise da covid-19.
Segundo o relatório, a demanda por diferentes fontes de energia reduziu expressivamente, com exceção à energia renovável que aumentou 1,5%. Medidas de confinamento restringiram a locomoção de pessoas e o consumo em prédios comerciais, levando matrizes energéticas a cortarem geração de energia das termelétricas e usinas nucleares, consideradas usinas de base.
(29/05/2020) Agência Brasil, por Kelly Oliveira
O resultado negativo da atividade econômica no primeiro trimestre, embora esperado, coloca fim à recuperação econômica em curso desde o começo de 2017, afirmou a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, em nota sobre o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, divulgado hoje (29).
Em meio à pandemia de covid-19, o PIB teve queda de 1,5% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com último trimestre de 2019. Os dados foram divulgados hoje (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre de 2019, o PIB caiu 0,3%. Em 12 meses, o PIB acumula alta de 0,9%.
“Os impactos iniciais da pandemia na economia a partir de março deste ano reverteram os bons indicadores de emprego, arrecadação e atividade do primeiro bimestre, levando a variação do PIB para o terreno negativo. Os efeitos danosos sobre a saúde da população brasileira e da nossa economia ainda persistem. Dessa forma, o resultado econômico da atividade no segundo trimestre será ainda pior”, diz a nota.
(29/05/2020) El País, por Pablo Guimón – Leia na íntegra
O presidente dos EUA Donald Trump assinou na quinta-feira à tarde uma ordem destinada a limitar a imunidade de que gozam as empresas de redes sociais pelo conteúdo que os usuários compartilham em suas plataformas. A medida constitui a última ofensiva de Trump em sua batalha contra as grandes companhias tecnológicas, como Twitter e Facebook, às quais atribui um suposto viés progressista.
“Estamos aqui hoje para defender a liberdade de expressão de um dos maiores perigos”, disse Trump antes de assinar. “Não existe precedente na história dos Estados Unidos em que um número tão pequeno de corporações controle uma esfera tão grande das interações humanas.
(29/05/2020) Agência Brasil, por Steve Holland e Michelle Nichols
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira (29) que está encerrando o relacionamento dos EUA com a Organização Mundial da Saúde (OMS), alegando que a agência se tornou essencialmente uma organização fantoche da China e criticando sua atuação durante a pandemia de coronavírus.
No Jardim das Rosas da Casa Branca, Trump ratificou as ameaças repetidas de eliminar o financiamento norte-americano para a OMS, que chega a centenas de milhões de dólares por ano.
(30/05/2020) BBC, por Mariana Sanches – Leia na íntegra
Musk criou a Space X, que neste sábado tenta se converter na primeira empresa privada a enviar foguetes tripulados ao espaço. E é também o criador da fábrica de carros elétricos de luxo Tesla. Ter um Tesla até recentemente não era apenas sinal de riqueza: ao desembolsar os até 125 mil dólares (ou quase R$800 mil) que um modelo desses pode custar, o proprietário declarava a quem o visse passar pela rua que seus valores se alinhavam a uma política ambientalmente sustentável e que seu dinheiro estava à serviço do desenvolvimento da ciência.
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