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Tudo sobre Banco de Dados para os concursos Fiscais

Olá, tudo bem com você? Está estudando para os concursos da Área Fiscal? Hoje falaremos tudo sobre Banco de Dados para os concursos fiscais. Vamos lá?

Tudo sobre Banco de Dados para os concursos Fiscais

Tudo sobre Banco de Dados: Conceito

Antes de tudo, você sabe o que é um Banco de Dados?

Em linguagem simples, nada mais é do que um conjunto de dados relacionados.

De maneira mais clara, um Banco de Dados diz respeito a algum aspecto do mundo real através de dados logicamente relacionados para um fim específico. Assim, na nossa rotina diária, estamos constantemente interagindo com dados, desde quando sacamos dinheiro em um caixa até quando compramos um produto em uma loja online.

Mas, você sabe o que são dados?

Dados são os fatos conhecidos que podem ser registrados e que tem um significado implícito. Por exemplo, são dados: nomes, números de telefone, endereços, etc. Assim, se o que você está registrando algo que representa fatos e tais fatos têm algum significado implícito, você está armazenando dados.

Além do mais, você sabe qual é a diferença de Dado para Informação?

Os dados, de modo geral, são os fatos brutos, ou seja, estão em sua forma primária. Sendo assim, muitas vezes, os dados não fazem sentido de maneira isolada.

Por sua vez, as Informações são os agrupamentos de dados de maneira organizada, passando a fazer sentido e produzir um conhecimento.

Além disso, os Bancos podem ter vários tamanhos e complexidades diferentes. Outrossim, os Banco são gerados e mantidos manualmente, ou de maneira computadorizada.

Destarte, um Banco trata-se de uma coleção de dados relacionados de maneira lógica que representa um aspecto do mundo real, podendo ter vários tamanhos e complexidades diferentes, e podem ser manual ou computadorizado.

Tudo sobre Banco de Dados: Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)

Você sabe o que é um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)?

O Sistema Gerenciador (SGBD) trata de uma coleção de programas que permitem que o usuário crie e mantenha um Banco de Dados.

Em outras palavras, um sistema gerenciador é uma coleção de programas que permite aos usuários criar e manter um Banco.

Assim, o SGBD é uma coleção de programas que busca facilitar o processo de definição, construção, manipulação, proteção, compartilhamento e manutenção do Banco.

Assim, os SGBD fazem:

  1. Definição: diz respeito ao processo que envolve especificar as estruturas, tipos e restrições dos dados armazenados;
  2. Construção: diz respeito ao processo de armazenar os dados em algum meio controlado pelo SGBD;
  3. Manipulação: faz a função de consulta, para recuperar dados específicos, além de gerar relatórios;
  4. Compartilhamento: possibilita que vários usuários e programas acessem um Banco de forma simultânea;
  5. Proteção:trata da proteção do sistema contra falhas e defeitos, seja de software ou de hardware, além da proteção de segurança contra o acesso malicioso ou não autorizado;
  6. Manutenção: possibilita a evolução, uma vez que o Banco pode ter um ciclo de vida de muitos anos.

Sendo assim, através dos Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados, os dados podem ser compartilhados de modo que a redundância seja controlada. Além disso, as inconsistências podem ser evitadas e a integridade dos dados mantida.

Ademais, o SGBD permite que a segurança seja aperfeiçoada, requisitos conflitantes podem ser
balanceados. Além disso, os padrões podem ser utilizados e fornecido suporte e controle de transações.

Desse modo, existem vários Sistemas Gerenciadores no mercado, alguns deles são: SQLServer, MySQL, Oracle, DB2, PostgreSQL, entre outros.

Características de Banco de Dados

Você sabe quais são as principais características dos Bancos?

Os Bancos possuem basicamente 4 características principais, são elas:

  • A sua natureza de autodescrição de um sistema de banco de dados: no Banco de Dados não existem apenas dados, eles possuem também uma definição ou descrição completa da estrutura e restrições desses dados;
  • Isolamento entre programas e dados, e abstração de dados: há um isolamento tendo em vista que se você modificar suas aplicações, você não interfere nos dados. Além disso, se você modificar seus dados, você não interfere nas aplicações. Ademais, há uma abstração de dados já que existem uma subtração de detalhes, essa característica permite que haja uma independência de dados da aplicação e a independência da operação da aplicação;
  • Suporte de múltiplas visões dos dados: caso você queira visualizar apenas uma parte dos dados de uma tabela, você pode criar uma visão personalizada somente para a sua aplicação ou para um conjunto de usuários;
  • Compartilhamento de dados e processamento de transação multiusuário: o SGBD tem que incluir um software de controle de concorrência para assegurar que vários usuários interajam de maneira simultânea com o Banco sem problemas.

Transações de Banco de Dados

Uma transação nada mais é do que um programa em execução ou processo que inclui acessos ao Banco de Dados, por exemplo, a leitura de dados ou inserção, exclusão e atualização do Banco.

Além do mais, as transações possuem algumas propriedades, são elas:

  • Atomicidade: uma transação trata de uma unidade de processamento atômica que deve ser executada de maneira integral até o fim ou não deve ser executada de maneira alguma, ou seja, é tudo ou nada.
  • Consistência: a consistência diz que a execução de uma transação deve levar o Banco de um estado consistente para outro estado consistente. Isto é, um estado que respeita todas as regras e restrições de integridade dos dados.
  • Isolamento: cada transação é executada de maneira independentemente das demais, mesmo que várias transações estejam sendo executadas concorrentemente.
  • Durabilidade: A durabilidade está relacionada com os efeitos de uma transação, que, em caso de sucesso, devem persistir no Banco mesmo que haja quedas de energia, travamentos ou erros. Assim, essa propriedade permite que os resultados da transação sejam permanentes e estejam disponíveis de maneira definitiva.

Personagens do Banco de Dados

O Administrador de Banco de Dados e o Administrador de Dados são os principais personagens relacionados ao Banco.

A importância desses personagens deve-se ao fato que a partir do momento no qual o Banco de Dados aumenta de tamanho e de complexidade, ele passa a compartilhas dados com outros Bancos de Dados e aplicações dentro da empresa, tornando essencial separar a figura do Administrador de Banco de Dados e do Administrador de Dados.

O Administrador de Banco de Dados gere o próprio Banco de Dados; o Sistema Gerenciador de Banco de Dados; e os softwares ou aplicações que utilizam esse banco de dados.

Por sua vez, o Administrador de Dados preocupa-se com o Banco de Dados em si, ou seja, ele está mais preocupado com os dados constantes.

Tudo sobre Banco de Dados: Arquitetura ANSI/SPARC (Três Esquemas)

Primeiramente, você sabe o que é um esquema?

Um esquema nada mais é do que uma descrição da estrutura. Assim, o esquema descreve o projeto do Banco de Dados, ou seja, suas estruturas, tabelas, campos, índices, visões, funções, etc.

Por sua vez, a Instância é o conjunto de dados armazenados no banco em um determinado momento. Sendo assim, o esquema é a descrição da estrutura dos dados, já a instância diz respeito aos dados em si.

Nível Externo

O nível externo, também chamado de Nível de Visão ou Nível Lógico, esse nível inclui uma série de visões do usuário. Sendo que cada visão descreve a parte em que o grupo de usuário está interessado. Assim, ele oculta o restante do Banco do grupo de usuários.

Desse modo, esse nível diz respeito a como os dados são vistos por usuários individuais.

Nível Conceitual

O nível conceitual, também chamado de Nível Lógico, é o nível que liga os níveis interno e externo. Nesse nível são descritos a estrutura do Banco para os usuários, ou seja, quais dados são armazenados em todo o Banco de Dados e como os dados se relacionam.

Além disso, o nível conceitual oculta os detalhes das estruturas de armazenamento físico e se concentra na descrição de entidades. Assim, no nível conceitual, a preocupação se baseia no Banco de Dados todo e não nas partes do banco.

Nível Interno

O nível interno ou nível de armazenamento ou físico, trata do mais próximo ao meio de armazenamento físico, ou seja, é o nível que se preocupa com o modo com os dados estão armazenados fisicamente.

Assim, esse nível descreve os detalhes completos do armazenamento de dados e dos caminhos de acesso para o banco de dados.

Desse modo, a arquitetura de três esquemas é uma ferramenta utilizada pelos seus usuários para visualizar os níveis de esquema em um Sistema de Banco de Dados.

Tudo sobre Banco de Dados: Independência de Dados

A independência de dados diz respeito à capacidade de modificar a definição dos esquemas de um nível, sem afetar o esquema de nível superior. Além disso, existem dois níveis de independência de dados: a independência lógica e a física.

  • Independência Lógica dos Dados: diz respeito a capacidade de alterar o esquema conceitual sem modificar os esquemas externos ou aplicações/programas;
  • Independência Física dos Dados: é a capacidade de modificar o esquema interno sem modificar o esquema conceitual.

Tudo sobre Banco de Dados: Resumo

Como falamos, um Banco trata-se de uma coleção de dados relacionados de maneira lógica que representa um aspecto do mundo real, podendo ter vários tamanhos e complexidades diferentes, e podem ser manual ou computadorizado.

Além disso, eles possuem 4 características principais:

Bancos de Dados possuem basicamente 4 características principais, são elas:

  • A sua natureza de autodescrição;
  • Isolamento entre programas e dados, e abstração de dados;
  • Suporte de múltiplas visões dos dados; e
  • Compartilhamento de dados e processamento de transação multiusuário.

Espero que você tenha gostado do Artigo de hoje!

Bom Estudo!

Elizabeth Menezes

@elizabethmpalves

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Elizabeth Menezes de Pinho Alves

Bacharel em Administração pela UFPE, bacharelanda em Direito, pós-graduada em Direito Administrativo e Constitucional. Começou em 2014 os estudos para concursos apenas para a área fiscal, por influência de amigos e familiares que trabalhavam na área. Então, em 2017, com a abertura do concurso do Tribunal de Contas de Pernambuco, decidiu mudar o foco e aproveitar as oportunidades da área de controle, o que se mostrou uma excelente e acertada decisão. Atualmente exerce o cargo de Auditor de Controle Externo no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, tendo também sido aprovada em: 5° lugar para Auditor Fiscal de Garanhus - PE (2015), Auditor Fiscal de Goiânia - GO (2016), Auditor Fiscal do Maranhão (2016), Analista de Gestão do TCE-PE (2017) e Auditor de Contas Públicas do TCE-PB (2018). Além disso, foi aprovada e nomeada em concursos de Auditor Fiscal Estadual, Municipal e da área de Controle.

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