Vagas do concurso deverão ser para as dez regionais, incluindo o Rio de Janeiro
A intenção do BC é regionalizar o concurso, com vagas específicas para cada região, a fim de evitar o alto índice de pedidos de remoção registrado na seleção anterior, realizada em 2009, no qual a lotação foi definida pela administração, considerando a preferência e a classificação dos aprovados. Eu estou advogando por isso. Mas não há nada certo. Com um concurso regionalizado, iremos conseguir aprovar realmente quem queira trabalhar em uma determinada região, afirmou o chefe adjunto do Depes, Delor Moreira Santos.
O dirigente já havia listado Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo, pelas atribuições e por serem as praças com maior concentração de servidores (veja distribuição completa na tabela), entre as capitais que certamente contarão com vagas no concurso, assim como Belém, em função da dificuldade de fixação de pessoal naquela localidade. Na entrevista concedida à FOLHA DIRIGIDA, no entanto, Delor se disse confiante no oferecimento de vagas também para Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador, Recife e Fortaleza, outras capitais onde o banco possui representação. Estou convicto de que vamos colocar servidores em todas as dez praças.
As dez capitais também deverão sediar as provas do concurso, como costuma acontecer nas seleções promovidas pelo BC. Entendemos que é interessante, é importante que o Banco Central realize provas nas praças nas quais ele oferece vagas, ou nas praças onde ele tem representação, que é o tradicional nosso, ponderou Delor.
Disciplinas – E para os que desejam iniciar o quanto antes a preparação, o chefe adjunto do Depes afirmou que a maior parte dos programas utilizados nos concursos de 2009 para cada um dos cargos deverão sofrer poucas alterações, o que os torna uma importante base para os estudos. Eu diria que 90% do que está ali será apenas atualizado e aproveitado no próximo concurso.
Integraram o programa de técnico naquela oportunidade, as disciplinas de Língua Portuguesa, Noções de Direito Constitucional e Administrativo, Atualidades, Raciocínio Lógico-Quantitativo e Conhecimentos Específicos. O de analista abrangeu Língua Portuguesa, Direito Constitucional, Direito Administrativo, Sistema Financeiro Nacional, Economia (Macroeconomia e Microeconomia), Raciocínio Lógico-Quantitativo, Língua Inglesa e Conhecimentos Específicos; e o de procurador, os direitos Constitucional, Administrativo, Econômico, Financeiro e Tribuário, Civil, Processual Civil, Empresarial, Internacional Público e Privado, Penal, Processual Penal, do Trabalho e Processual do Trabalho e Previdenciário.
Para os técnico e analista, o concurso anterior compreendeu provas objetivas, prova discursiva (apenas para analista), avaliação de títulos (dependendo da área de atuação), sindicância de vida pregressa e programa de capacitação. Já os candidatos a procurador tiveram que passar por provas objetiva, discursivas (três) e oral, e ainda avaliação de títulos e programa de capacitação.
Fonte: Folha Dirigida