Controladorias/Gestão (CGU, CGE, STN, EPPGG)

Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração

TCE-SC

Olá, estrategista! Tudo bem? No artigo de hoje, traremos um resumo da parte de Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração!

Estamos na reta final para a prova do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina! Isso significa que o candidato que deseja chegar competitivo à prova deve intensificar os seus estudos, rumo à aprovação! Por isso, apresentaremos neste artigo um resumo de Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração, com o intuito de auxiliá-lo nesta reta final!

A disciplina de Administração Geral veio na parte de conteúdos específicos para o cargo de Auditor Fiscal de Controle Externo – Área: Administração. O edital trouxe também, na parte de Administração Geral, conteúdos de Administração Pública e Gestão de Pessoas. Abordaremos neste artigo Administração Geral e Gestão de Pessoas. Sobre Administração Pública, teremos um artigo em breve abordando esta temática de forma específica.

Nossa abordagem é pautada no histórico de cobrança da banca do concurso, o Cebraspe. Fique atento, também, que a prova discursiva consistirá, conforme o edital, em “peça técnica (relatório técnico), de até 90 linhas, a respeito de temas relacionados aos conhecimentos específicos para cada cargo/área”. Portanto, os conhecimentos específicos para o cargo devem ser estudados já pensando em possível cobrança discursiva.

Nos próximos tópicos, trabalharemos os principais temas da disciplina de Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração. Continue conosco!

TCE-SC

Funções Organizacionais para o TCE-SC – Organização

Iniciando a análise dos principais tópicos de Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração, falaremos sobre as Funções Organizacionais. Dada a especificidade de assuntos apresentados no edital, optamos por falar da função denominada Organização.

A função de Organização é a responsável por trabalhar a alocação de recursos, notadamente com a definição do desenho organizacional, bem como por dividir as tarefas e responsabilidades.

Sobre os tópicos do edital, falaremos, especificamente, da organização informal. Para compreendê-la, precisamos compreender que a estrutura formal da organização inclui os o organograma organizacional, as normas, diretrizes e regulamentos, enfim, tudo o que diga respeito à organização formal da empresa e seus desdobramentos.

Já a organização informal foi primeiramente identificada nos estudos da Teoria das Relações Humanas e posteriormente aprofundada em outras teorias. Na organização informal são identificadas variáveis que vão além da estrutura formal, como grupos informais, integração social entre os empregados e comportamento social.

Nesse contexto de interações informais, percebeu-se a existência de lideranças informais, além dos líderes formais. Os líderes informais, com características naturais de liderança, exercem também poder sobre o grupo, tendo capacidade de influenciar o comportamento dos colegas (para o bem ou para o mal).

A estrutura informal é impossível de ser extinta, porque é decorrente das naturais relações interpessoais. Assim, os líderes devem buscar utilizá-la a favor dos objetivos da empresa, potencializando sua capacidade de mobilização.

Nesse contexto, podem-se apontar vantagens da estrutura informal:

oferece agilidade no processo decisório e de comunicação, pelo seu maior dinamismo em comparação à estrutura formal;
propicia maior motivação e integração das pessoas, ao trabalhar suas peculiaridades;
reduz possíveis distorções ocorridas nas linhas de comunicação da estrutura formal, complementado-a.

Já como desvantagens, temos:

possíveis desentendimentos e atritos;
dificuldade de controle, com consequente desconhecimento de todas as relações informais por parte dos gerentes.

Gestão de pessoas para o TCE-SC

Neste tópico do presente artigo de Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração, o assunto será Gestão de Pessoas, mais precisamente, Gestão de Competências.

Os autores costumam definir a gestão por competências como uma alternativa aos modelos mais tradicionais de gestão de pessoas, os quais eram baseados em critérios bem objetivos e estáticos para a ocupação de um cargo. Bastava o empregado possuir a habilidade ou conhecimento necessários para a necessidade momentânea da organização.

Com a chegada dos modelos orgânicos de estrutura, mais flexíveis e que reclamam capacidades de resposta e adaptação contínuas por parte das organizações, surge o modelo de gestão por competências, buscando fomentar o desenvolvimento de competências nos colaboradores, as quais possam gerar vantagens competitivas e destaque às organizações.

Nesse contexto, o conceito de “competência” é formado pelos conceitos de conhecimentos, habilidades e atitudes, o famosíssimo CHA, conforme abaixo:

Conhecimentos – é o “saber”. Trabalha as informações e a base teórica e metodológica necessárias para a execução das tarefas inerentes a determinado cargo;
Habilidades – é o “saber fazer”, ou seja, como colocar em prática os conhecimentos para a execução das tarefas. Trata de compreender como desempenhar as tarefas e saber executá-las;
Atitudes – de nada adianta conhecer a teoria e saber como realizar o serviço na prática, se o colaborador simplesmente não quiser realizar o seu serviço, certo? Então, as atitudes trabalham o “querer fazer”. São as formas pelas quais o empregado enfrenta os desafios e demandas que se apresentam em seu trabalho cotidiano, sua atitude psicológica e o grau de proatividade com que executa as tarefas.

É importante saber que Chiavenato utiliza a palavra “perspectiva” no lugar de habilidades. Fique atento e saiba que perspectivas e habilidades podem ser consideradas sinônimos.

Gestão de projetos para o TCE-SC

Seguindo com nosso resumo de Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração, falaremos sobre gestão de projetos.

Nunca é demais nos lembrarmos do conceito de “projeto”, segundo o PMBOK: “esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único.”. Assim, um projeto tem começo e fim determinados, com um resultado específico e bem definido a ser gerado para a organização.

Um dos temas prediletos da Cebraspe no tema de gestão de projetos é a definição dos grupos de processos de gerenciamento de projetos. Estes grupos são:

Iniciação;
Planejamento;
Execução;
Monitoramento; e
Encerramento.

Destes grupos, o mais explorado pelo Cebraspe é o grupo de gerenciamento de processos de execução.

Conforme o Guia PMBOK, “o Grupo de Processos de Execução consiste dos processos executados para concluir o trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto a fim de cumprir os requisitos do projeto. Este Grupo de Processos envolve coordenar recursos, gerenciar o engajamento das partes interessadas, e integrar e executar as atividades do projeto em conformidade com o plano de gerenciamento do projeto.”.

Os processos do grupo de execução são os seguintes:

ORIENTAR E GERENCIAR O TRABALHO DO PROJETO;
GERENCIAR O CONHECIMENTO DO PROJETO;
GERENCIAR A QUALIDADE;
ADQUIRIR RECURSOS;
DESENVOLVER A EQUIPE;
GERENCIAR A EQUIPE;
GERENCIAR AS COMUNICAÇÕES;
IMPLEMENTAR RESPOSTAS AOS RISCOS;
CONDUZIR AS AQUISIÇÕES;
GERENCIAR O ENGAJAMENTO DAS PARTES INTERESSADAS.

Para um resumo mais abrangente sobre a temática de gestão de projetos, leia o nosso Guia Definitivo sobre gestão de projetos para concursos.

Gestão de Processos

Neste último tópico do presente artigo sobre Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração, falaremos sobre Gestão de Processos.

Um concurso de alto nível, como o do TCE-SC, certamente cobrará conceitos intermediários e avançados do Guia CBOK (Common Body Of Knowledge). Se você não sabe do que se trata, o GUIA CBOK é um guia que reúne as melhores práticas encontradas no mercado sobre gestão de processos.

O espírito do guia é compilar e sugerir aquilo que comprovadamente rende bons resultados no gerenciamento de processos de negócio. Saiba, também, que o guia não se propõe a estabelecer uma metodologia fechada ou realizar prescrições, mas a apresentar ferramentas e princípios, que devem ser adaptados a cada realidade organizacional.

Sobre os temas apresentados pelo edital, o Cebraspe costuma cobrar bastante conceitos da abordagem por processos.

Para falarmos da abordagem por processos, precisamos relembrar os estudos de estrutura organizacional, mais especificamente sobre a estrutura funcional, que é aquela mais tradicional, em que a organização se consolida em departamentos divididos por funções. Isso privilegia a especialização nas equipes. Porém, em contraponto, promove barreiras e dificuldades de coordenação entre os departamentos.

A abordagem por processos busca flexibilizar um pouco desta rigidez da estrutura funcional, fazendo com que os limites funcionais anteriormente impostos não sejam barreira para o correto fluxo dos processos. Busca promover uma visão horizontalizada, em que os processos organizacionais trabalham além dos limites dos departamentos, o que fomenta uma visão holística da organização e de seus processos organizacionais.

Aprofundando um pouco mais, o CBOK nos traz a figura do “gerente de processos”, que é alguém responsável por coordenar o desempenho dos processos e trabalhar em conjunto com os mais diversos níveis de autoridades da linha funcional.

Para mais detalhes, acesse o nosso Guia Definitivo de Gestão de Processos para concursos.

Conclusão

É isso, pessoal. Finalizamos o nosso resumo de Administração Geral para Auditor do TCE-SC – Área: Administração. Lembre-se de utilizar este artigo em complemento aos estudos, em suas revisões e estudos teóricos em conjunto com o material teórico em PDF do Estratégia Concursos. E não deixe de resolver diversas questões sobre os temas abordados, para reforçar o aprendizado.

Por fim, não se esqueça de se preparar para a parte discursiva, para não ter a infelicidade de ir bem na prova objetiva, mas ser eliminado na discursiva.

Os nossos votos são para que o presente seja peça importantíssima para os seus estudos e revisões e o auxilie a obter a tão sonhada aprovação no cargo de Auditor do TCE-SC!

Abraços e bons estudos!

Paulo Alvarenga

https://www.instagram.com/profpauloalvarenga/

Referências:

ABPMP. (2013). BPM CBOK V3.0. Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio – Corpo Comum de Conhecimento. 1ª Edição.

PMI – Project management Institut. Guia do Conhecimento em Gerenciamento de Projetos (Guia PMBOK®) – Sexta Edição. Project Management Institute, 2013