A superficialiadade do mundo digital é um texto retirado do site do jornal Estadão que foi utilizado na prova da FCC da Prefeitura de Manaus/AM Técnico de Tecnologia da Informática – Nível Médio 2019.
Esse texto trata da superficialidade do mundo digital e das nossas relações com a enxurrada de informações que recebemos a todo momento.
Será que não estamos ficando cada vez mais vazios de conteúdo nessa multidão digital? Sabemos apenas fotografar os momentos, mas e vivê-los?
As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital. Com tantas informações não conseguimos nos aprofundar e refletir sobre um assunto só. Lemos sobre tudo, mas não sabemos nada. Fotografamos tudo, mas não aproveitamos nada. Estamos reféns de legendas e textos curtos, sem profundidade de informações.
Qual a sua opinião sobre isso? Leia o fragmento abaixo e reflita.
Boa leitura, pessoal!
Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica.
As rápidas e crescentes mudanças no setor da comunicação puseram em xeque os antigos modelos de negócios. As novas rotinas criadas a partir das plataformas digitais produziram um complexo cenário de incertezas. Vivemos um grande desafio.
É preciso refletir sobre a mudança de paradigmas, uma vez que a criatividade e a capacidade de inovação – rápida e de baixo custo – serão fundamentais para a sobrevivência das organizações tradicionais e para o sucesso financeiro das nativas digitais. Mas é preciso, também, que façamos uma autocrítica sobre o modo como vemos o mundo e a maneira como dialogamos com ele.
Antes da era digital, em quase todas as famílias existia um álbum de fotos. Lembram disso? Lá estavam as nossas lembranças, os nossos registros afetivos. Muitas vezes abríamos o álbum e a imaginação voava.
Agora fotografamos tudo compulsivamente. Nosso antigo álbum foi substituído pelas galerias de fotos digitais de nossos dispositivos móveis. Temos excesso de fotos, mas falta o mais importante: a memória afetiva, a curtição daqueles momentos. Pensamos que o registro do momento reforça sua lembrança, mas não é assim. Milhares de fotos são incapazes de superar a vivência de um instante. É importante guardar imagens. Porém, é mais importante viver cada momento com intensidade. As relações afetivas estão sucumbindo à coletiva solidão digital.
Algo análogo se dá com o consumo da informação. Navegamos freneticamente no espaço virtual. A fragmentação dos conteúdos pode transmitir certa sensação de liberdade, já que não dependemos, aparentemente, de ninguém. Somos os editores do nosso diário personalizado. Será? Não creio, sinceramente. Uma enxurrada de estímulos dispersa a inteligência. Ficamos reféns da superficialidade. Perdemos contexto e sensibilidade crítica.
(Adaptado de: DI FRANCO, Carlos Alberto. Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/espaco-aberto,informacao-versus-fake-news,70002798815)
Costumo dizer que realizar provas é a prática do conteúdo estudado, mas também muitas vezes é um lição de vida que tomamos num pequeno tempo dispensado à leitura.
Espero ter contribuído com o seu tempo na leitura deste pequeno texto, mas de muito aprofundamento sobre nossa postura nas redes sociais.
Um grande abraço, caros amigos!
Até a próxima leitura!
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Texto excelente!! Obrigada Terror!
Valeu Terror! uma grande contribuição para nos fazer refletir!
Obrigado!